Bem estar - Por uma vida melhor!

O autoconhecimento está além de se conhecer

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Você já deve ter ouvido falar, de Psicólogos, Terapeutas e Médicos, que o autoconhecimento é importante para a construção de uma vida melhor e com mais qualidade. O autoconhecimento, segundo a Psicologia, significa o conhecimento que uma pessoa tem sobre si mesma. Através dele, passamos a ter consciência de quem somos, entendermos nossas buscas, nossos medos, nossos desejos, reconhecer nossos pontos fortes e fracos e também faz com que fiquemos mais fortalecidos e preparados para lidar conosco e com os outros.

A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independente de serem positivas ou não. Tal controle emocional provocado pelo autoconhecimento pode evitar sentimentos de baixa autoestima, inquietude, frustração, ansiedade, instabilidade emocional e outros, atuando como importante exercício acerca de seus variados problemas. Quanto mais nos conhecermos, menos teremos dificuldades para escolher o que aceitamos e evitamos em nossas vidas.

Pode parecer simples mas não é. O exercício do autoconhecimento é complexo, constante e válido para todos. Conheço pessoas que dizem: "Mas eu já sei porque tenho esse comportamento, já entendo a minha história e o que me levou a responder a vida dessa maneira, mas não consigo mudar." 

Entender os motivos é uma parte do autoconhecimento, e nos leva a perceber mais claramente algumas situações e comportamentos, mas por si só não gera a mudança. As transformações precisam de tempo, reflexão, vontade, coragem e novas atitudes. Além disso, olhar para si mesmo exige que reconheçamos aspectos nossos desagradáveis ou inimagináveis, e isso não é tarefa fácil porque, muitas vezes, nos faz perceber que os problemas que nos incomodam tanto no outros também são nossos.

Algumas vezes nossas decisões não são conscientes e acabam sendo mais emocionais do que racionais. Tomadas de decisões com mais consciência nos ajudam a termos comportamentos diferentes, ao invés de repetirmos atitudes que já não queremos. Essas mudanças valem para qualquer área da vida.

Como posso me conhecer melhor? Quais os benefícios? Nessa era moderna, de globalização, nos tornamos multitarefas, somos sobrecarregados com informações, cobranças e vivemos com ansiedade. Por isso, é fundamental abrirmos espaço no nosso dia a dia para nos priorizarmos, devemos cuidar da nossa alma. Essa pausa serve para recarregarmos nossas energias, tirarmos um tempo para nos entendermos, nos respeitar, com paciência, firmeza, e muita generosidade. 

O autoconhecimento não transformará o mundo, mas sim você que é a pessoa mais importante. Ele nos prepara para lidarmos de uma forma positiva com o mundo, na medida que isso acontece, vamos ganhando autoconfiança e identificamos nossa real motivação para continuar. A psicoterapia pode ser uma maneira de se autoconhecer. Busque um bom profissional e faça constantemente uma autorreflexão, se a terapia está trazendo ganhos e mudanças na vida e está se sentindo uma pessoa mais satisfeita e realizada. A maior ferramenta para o autoconhecimento é a introspecção, ou seja, um olhar que fazemos para dentro, o qual concentra uma maior atenção nos nossos pensamentos, em como elas surgem e desaparecem. Isso é feito melhor em um ambiente calmo, onde você tenha tempo para olhar, perceber e compreender seus próprios pensamentos e a maneira como você se comporta. Uma vida ocupada não exclui essa possibilidade de introspecção ou autorreflexão, mas acaba tornando menos provável que você o faça. 

E através de uma autocompreensão, você se torna mais capaz de controlar a sua própria vida. Você pode então fazer a vida acontecer por si própria, em vez de simplesmente deixar a vida acontecer. O autoconhecimento também ajuda as pessoas a encontrarem a resposta para uma das perguntas mais antigas que existe: "Quem sou eu?" Isso é apenas um dos muitos benefícios da prática do autoconhecimento. 

O que achou? Então mãos a obra. Um beijo e até a próxima! 


A importância da inteligência emocional na vida a dois.

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

O desafio da vida a dois é um assunto que mexe com a cabeça de muitas pessoas. E se tem uma coisa que é fundamental para qualquer relacionamento durar é a inteligência emocional. Pesquisas também mostram que a qualidade da vida a dois é a mais importante variável para a felicidade global da pessoa e que problemas conjugais interferem ativamente na saúde mental e atrapalham também a vida profissional. Você já ouviu falar sobre inteligência emocional?

Em termos gerais, inteligência emocional é o conjunto específico de aptidões utilizadas no conhecimento e processamento das emoções. Na história da Psicologia moderna, o termo inteligência emocional foi criada pelo Psicólogo Americano Daniel Goleman na década de 90 e significa a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada. 

É saber gerenciar de forma inteligente as suas emoções e a do seu parceiro (a), buscando casa-las de forma harmoniosa. A empatia e a resiliência (já faladas anteriormente em nossa coluna) são ingredientes fundamentais e palavras chave na vida a dois. Para alguns trata-se de uma tarefa difícil e um grande desafio combinar todos esses ingredientes.

Os relacionamentos amorosos são complexos, é preciso harmonizar dois universos em um só, trata-se de duas pessoas com diferentes histórias, criações, crenças e opiniões para que juntos sigam na mesma direção. É preciso que exista cooperação das duas pessoas envolvidas para que sejam enfrentadas as batalhas e obstáculos. E por serem pessoas com universos diferentes é normal que surjam conflitos. Esses conflitos, por vezes, interferem em nossas emoções e na forma como vamos lidar com o outro, e por isso é importante o desenvolvimento da inteligência emocional. 

A inteligência emocional é a capacidade de aprendermos a lidar com as emoções e começar a enxerga-las como aliadas para termos sucesso pessoal e profissional. Ela nos permite o autoconhecimento e nos torna capazes de enfrentarmos situações que surgem de maneira saudável e produtiva. Para termos relações saudáveis é fundamental ter inteligência emocional para nos ajudar a lidar com nossas emoções, sentimentos e frustrações e a lidar com o mundo a nossa volta, integrando-nos a ele e ao mesmo tempo protegendo nossas emoções das situações adversas que possam surgir.

Dicas para manter relações saudáveis usando a inteligência emocional:

- Um dos piores erros que cometemos é achar que o outro deve se moldar à nós. Para mantermos relações saudáveis devemos ter em mente que ninguém muda ninguém. 

- Tenha uma boa relação com você mesmo. O primeiro passo para manter relações saudáveis com os outros é ter uma relação saudável consigo mesmo. Uma pessoa frustrada e sem autoestima é incapaz de manter relações saudáveis com os outros.

- Pense antes de reagir. Em situações desconfortáveis, pense antes de dar uma resposta; isso evita que tomemos ações de maneira grosseira e pioremos a situação. Não aja na lógica do bateu-levou.

- Escute: Todo bom relacionamento tem por base uma boa comunicação, isso não significa apenas ficar falando, mas também escutar o que o outro tem a dizer, seja em uma situação rotineira ou adversa.

- Respeite: Aprenda a respeitar o outro independente de suas crenças, situação financeira ou social. O respeito mútuo é essencial em qualquer relação. 

- Tenha uma visão multifocal. Tente sempre olhar o máximo de lados que puder dentro de uma situação e não se prenda apenas a uma visão. Saiba olhar os diferentes ângulos e assim poderá ter a reação que seja mais correta para a situação.

- Desenvolva resiliência: A resiliência é a capacidade para lidar com os problemas, adaptar -se às mudanças e superar obstáculos. Ao desenvolver resiliência ficamos aptos para resolver problemas e lidar com as relações que temos com outras pessoas de maneira mais saudável. 

A inteligência emocional ajuda-nos a entender como devemos estimular e incentivar os nossos relacionamentos pessoais. As relações requerem esforço, compromisso e entendimento do outro. Se apenas fizermos o que nos apetece no momento, sem ter a consideração ao outro lado, vamos deteriorar a qualidade dos nossos relacionamentos. É importante entender que as relações constroem-se e que a qualidade dessa construção depende de nós. 

"Amar não é só querer, é compreender". Essa frase, da Escritora Francoise Sagan, é a base que nutre a inteligência emocional. O compreender as próprias emoções e a dos outros, o saber identificar no outro suas necessidades e realidades. Se soubermos identificar nossa próprias emoções (alegria, raiva, desilusão, medo e ansiedade), também seremos capazes de reconhecer as emoções do nosso parceiro. Uma relação deve ser um caminho para que duas pessoas cresçam , não só como indivíduos, mas também como casal. É preciso permitir que o outro pense de forma diferente, que tenha suas próprias necessidades e que amadureça à nível profissional e pessoal dentro do próprio relacionamento. 

Enfim, é preciso ter consciência de que, em uma relação emocionalmente inteligente, cada pessoa deve ser o espelho do outro. E não é preciso moldar o outro de acordo com a nossa vontade, é preciso ir encaixando as coisas entre as duas pessoas para que a relação seja harmoniosa.

Um beijo e até a próxima!


O poder do perdão. Como ele pode mudar a sua vida?

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Tenho notado que uma das questões mais trazidas no consultório e atendimentos com pacientes é a dificuldade em perdoar. Provavelmente todos nós temos um espinho cravado, uma conta pendente com algum fato de nosso passado que restringe nossa felicidade e diminui nossa capacidade de construir uma vida mais satisfatória. Todos nós, de alguma forma, guardamos nossa pequena cota de ressentimento em relação a algo ou alguém que precisa ser curado...O ato de perdoar é tão essencial em diversos aspectos de nossas vidas; é fundamental para nossa convivência e necessário para muitas curas emocionais, especialmente aqueles que envolvem relacionamentos machucados.

Perdoar nem sempre é uma tarefa fácil. Por que é tão difícil para algumas pessoas perdoar ou pedir perdão? 

Acredito que o principal é admitir a perda da nossa dignidade, e assim ter de passar por cima de nosso orgulho bobo. Pensamos que pedir perdão nos deixa mais fracos diante dos outros, pois sempre temos essa necessidade de passar a maior parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos capazes, fortes e que não nos dobramos diante de nada. Ou que ao pedir desculpas por nosso desafeto, um dia o outro"jogue na cara" e use isso para diminuir sua pessoa ou até como vingança. 

Você se identifica? 

Um dos principais motivos que fazem as pessoas terem ainda mais dificuldades em praticar o perdão é porque, se condiciona na sociedade que perdoar significa necessariamente manter interação com a pessoa a ser perdoada. Mas não é assim. Cada caso é um caso. Ao perdoar nos libertarmos do ressentimento, que nos faz mal. 

Também é necessário dizer que muitas vezes este perdão é um processo que leva algum tempo, mesmo quando a gente está disposto a perdoar. E temos que saber que quando o perdão é para alguém de nossa convivência particular, não significa obrigatoriamente que o perdão vai fazer manter a convivência. Isso porque há casos em que você perdoa a pessoa, acabando com o ressentimento no coração, mas não pode ou não quer ignorar o ato da pessoa perdoada. Muitas vezes nos recusamos a perdoar porque achamos que não perdoar é nossa retribuição ao nosso ofensor. Mas, na verdade, a falta de perdão nos tortura mais do que qualquer outra pessoa. 

Como Buda disse: "Guardar a raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atira-lo em alguém; mas é você quem se queima."

O ato de perdoar é importante, pois nos livra de sentimentos como rancor, raiva e vingança. Quando sentimentos negativos como esses dominam o ser humano, o pior dele se manifesta, desencadeando danos físicos e danos psíquicos a si mesmo e aos que o cercam ( insônia, depressão, estresse). Alguns indivíduos permanecem ressentidos com os outros e guardam uma mágoa contínua durante muito tempo, o que é extremamente nocivo para ambos. Afinal quando não se perdoa, limita as suas possibilidades de amar. Ainda que a injustiça cometida tenha sido grande, ela não deve nos contaminar por completo. Perdoar é preciso e trata-se de um grande desafio de maturidade e experiência.

Benefícios do perdão 

- Faz bem a você mesmo: Você deixa de ser concentrar excessivamente em suas mágoas e consegue focar em coisas positivas para si;

- Tira um peso das suas costas: Você acaba com o estresse gerado pela ofensa do outro.

- Oferece uma visão correta dos acontecimentos: Você analisa os fatos com olhos desanuviados, sem ódio e maturidade;

- Dar a chance de viver novas possibilidades: Você se sente mais livre para abraçar o mundo e viver sem medo de confiar nos outros novamente. 

Passos para praticar o perdão 

- Aceite que as coisas aconteceram dessa maneira particular e nada do que aconteceu no passado pode ser alterado;

- Devemos parar de pensar e perder energia, e saúde imaginando como as coisas poderiam ter acontecido se tivéssemos agido de outra maneira;

- É preciso deixar de ter raiva e odiar aqueles que nos prejudicaram. 

- É importante admitir que também somos falhos e cometemos erros.

Perdoar é difícil, porém é um ato maduro e traz muitos benefícios como falado anteriormente. A sensação gerada pelo perdão transmite mais tranquilidade, leveza e autoconhecimento. Além disso, alimentar raiva e mágoas só aumenta a chance de atrair mais negatividade, inimigos e atrasar a própria vida. É valorizar seu tempo com sentimentos positivos, depositando seu coração e pensamentos em algo que lhe faça feliz. Claro que você não pode forçar ninguém a perdoar. Mas estar ancorado em raiva e ressentimento não é um castigo para aqueles que nos feriram, mas para nós mesmos.

Não subestime o poder do perdão. Perdoe logo quem magoou você e siga adiante.

Um beijo e até a próxima!


A relação mãe e filho é uma das mais importantes da vida do indivíduo. Por quê?

Por Silvia Almeida


Olá amigos leitores, 

Você já deve ter ouvido inúmeras vezes da importância do relacionamento com as mães, o quanto é essencial. Filmes, livros e séries retratam isso em diferentes abordagens e a Psicologia também vem comprovar isso. Porque será que devemos estar atentos a esse vínculo? Porque de fato ele é determinante. A maneira como estabelecemos essa relação influencia diretamente a pessoa que seremos na vida adulta e ao desenvolvermos uma boa relação com a mãe ocorrem inúmeros impactos positivos ao longo de nossa trajetória. 

A atenção da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento psicológico do indivíduo pois é quem oferece o cuidado, o carinho, o aconchego, o acolhimento e a atenção às principais necessidades do bebê.

Entenda o conflito entre mãe e filhos

O relacionamento com as mães nem sempre pode ser tranquilo e harmonioso e às vezes torna-se difícil. No começo quando somos crianças as mães são nosso mundo inteiro. Mais tarde, você mantém uma distância maior para que possa explorar o mundo. Nem toda a mãe entende isso, ou sabe soltar ou afrouxar os laços.

Infelizmente, isso pode causar conflitos e problemas em um momento em que o vínculo com a sua mãe - um dos mais importantes de sua vida - deve ser cheio de compreensão mútua e compromisso. No livro The Mom Factor, os autores Henry Cloud e John Towsend enfatizam que nosso desenvolvimento depende significativamente da atitude da mãe em relação ao filho e da nossa resposta ao processo maternal. Isso ocorre porque você aprende sobre relacionamento com os outros através de seus pais.

O tipo de relacionamento que você tem com sua mãe molda, em grande parte seus relacionamentos atuais.Por exemplo: se sua mãe foi excessivamente preocupada com você, na sua vida adulta, você poderá ter dificuldade em aceitar a ternura dos outros. Ou, se sua mãe foi excessivamente controladora, você pode ser sensível sobre esse ponto e considerar questões simples como uma tentativa de controlar você. Se seu filho(a) tornou-se estudioso, dedicado, tranquilo, amoroso, motivado e criativo pode ter dependido em boa parte do que você passou pra ele. Como falado anteriormente, a mãe influencia uma parte das características de personalidade de seu filho(a), mas ele irá contar com as influências recebidas de outras pessoas e com sua própria carga genética.

Sua influência como mãe depende de muitos fatores. Relaciono abaixo alguns aspectos que precisam ser observados e que podem comprometer a formação dos filhos:

- As coisas que você diz a ele (a) (se você acredita em seu potencial, se o faz se sentir amado);

- O tom de voz que usa com ele ( carinhoso, tranquilo, sarcástico);

- As coisas que ele vê você fazendo (se você foi rude com outras pessoas, ajudou quem precisava);

- O quanto interage com ele e qual a qualidade da interação;

- Família desligada (tipo "nem te ligo"), excessivamente refreadora (não permite que a criança se manifeste), famílias que não se comunicam, explosivas, imprevisíveis;

- Que não demonstra que a criança é desejada, merecedora de atenção e respeito;

- Famílias que não forneceram a sensação de segurança, que não deram amor na mesma dose para todos os irmãos e não estimulou para socializar com outras crianças;

- Muitas brigas em casa;

- Muita crítica entre as pessoas e em relação a criança;

- Abuso físico ou sexual;

- Famílias com pessoas dependentes umas das outras;

- Superproteção e intervenção até nas mínimas dificuldades.

- Tratar a criança como incapaz;

- Família que passa a noção de que o mundo é um lugar exclusivamente perigoso;

- Não passar tarefas e responsabilidades;

- Família que invalida todas as opiniões da criança e não estimula a ser confiante;

- Não ensina a controlar os próprios impulsos;

- Não ensina a cooperação e a estabelecer metas.

Algumas atitudes sua que podem dar resultados positivos:

- Incentive ele (a) a dar o melhor de si em tudo que faz;

- Elogie toda a tarefa bem feita;

- Demonstre carinho;

- Não basta sentir, tente fazê-lo saber que você tem carinho por ele (a);

- Mostre interesse pelas atividades de seu filho;

- Tenha tempo para fazerem alguma atividade agradável juntos;

- Converse muito com ele;

- Demonstre apoio sempre que precisar;

- Não deixe de punir de forma adequada quando necessário;


- Imponha regras, mas considere sua opinião;

- Incentive-o a ser independente. Deixe-o ter experiências para que aprenda por si mesmo;

- Estimule para que tome suas próprias decisões;

- Saiba onde ele (a) está quando sair de casa, mas considere a idade para que ele tenha mais autonomia e mereça confiança;

- Não teime em ter sempre a última palavra;

- Faça-o saber que você espera que ele vá bem na escola, mas não deixe-o pensar que deixará de amá-lo caso isso não aconteça;

- Ensine comprometimento e organização, mas tente entender o que está acontecendo quando ele (a) não corresponder.

Cuide de você para ajudar a ser a mãe que você deseja 

Você não precisa desistir de suas paixões e interesses só porque você é mãe. É importante que você encontre tempo para fazer o que gosta: ler, escrever, praticar esportes. 

Se você ama seus filhos e cuida das necessidades básicas deles, eles vão ficar bem. Não queira comparar-se as outras mães. Você é única e tem seu próprio conjunto de experiências, circunstâncias e prioridades diferentes. Criar filho dá muito trabalho. Eles fazem mil perguntas, fazem bagunça e precisam de você o tempo todo. Claro que você irá perder a paciência de vez em quando, mas na maioria das vezes respire fundo. Escute as crianças de verdade, pois nós temos a tendência a acreditar que sabemos mais que nossos filho e acabamos ignorando o que eles estão falando e agimos como se a solução de todos os problemas estivessem em nossos conselhos. Às vezes, eles só querem ser ouvidos e não serem aconselhados.

Ninguém é perfeito e você irá cometer erros. 

Lembre-se que agora talvez você não consiga fazer suas coisas com tanta frequência como antigamente, só o fato de se preocupar com você e suas próprias necessidades fará de você uma pessoa mais feliz e consequentemente você exercerá suas funções de mãe melhor também. Não tente ser perfeita. Com tantos imprevistos é impossível que tudo saia sempre da maneira que você planejou. Então relaxe um pouco. Aceite que às vezes a casa vai ficar bagunçada, que vocês vão ter que comer comida pronta e, eventualmente, que as crianças terão que se ocupar sozinhas para que você recarregue suas energias. Culpa também é um dos efeitos colaterais mais comuns da maternidade e não ajuda em nada. Quando você tomar uma decisão, evite ficar remoendo. 

Se encontrar dificuldades, a prática de psicoterapia pode ajudar muito no relacionamento com os filhos e vice versa. Ser mãe não é como uma receita de bolo. Antes de ter filhos, a gente ate imagina que pode existir um jeito de ser mãe. Quando vem o primeiro bebé começam as surpresas! O que funciona com sua amiga e o filho dela nao funciona exatamente com você e seu filho. Ai  vai descobrindo do seu jeito (na maior parte de tempo na tentativa e erro). Depois vem o segundo e terceiro filhos, e o que fiuncionava com o primeiro não funciona necessariamente com o segundo. 

Enfim, este dia das mães será diferente e especial para muitas familias. Para quem tem as mães já falecidas ficam as lembranças e saudades...E possível que sua mãe esteja longe de você devido ao distanciamento. Mas é importante que você comemore com ela esse dia de maneira diferente, mas não menos especial. Faça uma uma chamada de vídeo em grupo, façam um brinde, dedique flores.

Já para quem tem a sorte de estar com sua mãe, cozinhe a sua comida preferida ou se não for muito prendada na cozinha peça para entregar comida. Assistam filmes juntas, conversem, divirtam-se sempre seguindo todas as recomendações de distanciamento social, de higiene e segurança.

Dedico esse texto a todas as mães leitoras do Novo Contexto, em especial, a minha mãe que tanto amo, Mafalda. Tenham todas um feliz Domingo das Mães!

Um beijo e até próxima!


A solidão durante o distanciamento social

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

De um dia para o outro, a pandemia do Covid-19, forçou pessoas em todo o mundo a se distanciar em ambientes fechados. Como seres sociais que somos, os humanos agora se encontram em uma situação completamente antinatural. Ainda não há cura para o coronavírus, nem previsão de quando a rotina voltará ao normal. O único jeito é esperar. Desta forma, não surpreende que muita gente, após algum tempo de quarentena, fique mais vulnerável à tristeza e melancolia. Até porque as notícias na TV também não ajudam a ter uma perspectiva mais otimista a curto prazo. 

Podemos definir o sentimento de solidão como uma resposta emocional dolorosa e desagradável ao distanciamento por falta de companhia. Geralmente inclui ansiedade e imensa tristeza, por falta de conexão com outras pessoas e a dor se compara a mesma da tortura física e emocional. A solidão pode ocorrer em especial, nas pessoas que vivem longe de seus familiares e amigos, que moram sozinhas, que sejam solitárias (sem cônjuges ou filhos) e que não participam de grupos sociais. 

De acordo com estudos recentes, muitas pessoas sofrem com a dor de estarem sozinhas com seus próprios pensamentos por muito tempo. Nesses momentos de solidão, podem surgir pensamentos suicidas pelo enorme tamanho da dor. Entretanto, nem sempre esse sentimento surge com a ausência física de outras pessoas. Nesse sentido, o sentimento de solidão pode estar presente mesmo que estejamos rodeados de pessoas e/ou familiares. O melhor a fazer é procurar não ficar sozinho. Mais do que dolorosa, a solidão também é prejudicial . Pessoas solitárias tem alterações no apetite, comem e bebem mais, além de se exercitarem e dormirem menos. Há também um maior risco de desenvolverem problemas como: alcoolismo, depressão, câncer e outras doenças cardiovasculares.

DICAS PARA ENFRENTAR A SOLIDÃO 

- Procure por pessoas que podem lhe dar um acolhimento, mesmo que virtual. Resgate os seus relacionamentos, desde os mais próximos até os mais distantes (aqueles que você considera essenciais para a sua saúde, bem-estar e qualidade de vida), que possam lhe confortar e preencher o vazio nas suas emoções. Mantenha contato com seus entes queridos. Estabeleça horários para ligar para eles ou fazer chamadas de vídeo. Faça com que ficar em contato seja uma prioridade enquanto estiver em casa.

- Se você está espiando as redes sociais nesse momento de distanciamento e está percebendo pessoas aparentemente felizes, não pense que essa situação é 100% estável. Por mais que as pessoas postem vídeos realizando atividades físicas, vendo filmes em família, elaborando receitas culinárias, praticando meditação, não existe ninguém no planeta que esteja plenamente livre de angústias e sofrendo pelo isolamento. Esse momento afeta a todos. 

- Pense. Quantas pessoas podem estar precisando de você? Um vizinho, conhecido, pessoas idosas podem estar precisando de ajuda. E uma das melhores maneiras de aliviar a solidão é se envolver em atos de doação e ajudar com acolhimento. Ir comprar remédios e mantimentos são exemplos do que você pode fazer para se sentir útil e reconhecido como pessoa. Sente-se na varanda ou da janela acene para vizinhos ou conhecidos.

- Em casa use a criatividade: limpe seu jardim, plante sementes e plantas. Você pode encontrar muitos programas de condicionamento físico on-line. Resgate atividades prazerosas; esse é um ótimo momento para praticar seu artesanato favorito, assistir seu programa de TV favorito, filmes ou séries, colocar a leitura em dia, aprender ou aventurar-se na cozinha. Lembre-se: o envolvimento nessas atividades pode impedir sentimentos de solidão.

- Aproveite para alimentar-se bem, comer frutas, legumes e verduras, não pular refeições e colocar o sono em dia (elas fortalecem nosso sistema imunológico). Ficar ativo também é uma boa dica; fazer exercícios de alongamento, esteira, meditação. Às vezes esquecemos que a saúde física está interligada a saúde mental.

- Ouça música: relembre músicas que lhe tragam boas memórias. A música é um poderoso instrumento de socialização e de resgate de lembranças vividas e emoções positivas. Por meio delas, partilhamos sentimentos e as memórias de vida. Escolha um cantor/banda predileta por dia e deixe seu dia preenchido e mais alegre.

- Se estiver trabalhando de casa, mantenha uma rotina de home-office mais próxima do dia a dia que seguia no trabalho.

- Pratique o autocuidado: faça uma massagem nos pés, tome um banho relaxante, hidrate seu cabelo, cozinhe alimentos saudáveis. Organize sua rotina e dia cuidando de você.

Use seu potencial para sair da solidão. Nesses tempos de pandemia, tudo pode parecer mais difícil, porém lembre-se: você não precisa estar sozinho. Procure ajuda de pessoas próximas como falado anteriormente, e, se necessário busque o auxílio de um Psicólogo. 

Portanto, tenha um compromisso com você mesmo em sair dessa situação. Não lute contra suas forças internas. Se a dor está presente, é porque ela está cutucando e esperando uma atitude que só você pode fazer.

Um beijo e até a próxima!


Como lidar com a ansiedade em tempos de pandemia

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Quem nunca sentiu um frio na barriga em uma entrevista de emprego, as mãos suando e o corpo trêmulo ao apresentar um trabalho na faculdade e o coração disparar no primeiro encontro? Essas reações são sintomas de ansiedade comuns em momentos importantes da vida. Mas e quando esses sintomas são constantes e duradouros? Em tempos de pandemia, as manifestações de ansiedade e de patologias comportamentais, impulsionados pelo novo coronavírus tendem a aumentar no Brasil dizem especialistas. O Brasil tem o maior número de ansiosos no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) são 18,6 milhões de Brasileiros (9,3% da população) que convivem com esse transtorno.

A ansiedade é um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa. Considerada até certo ponto, uma reação natural do ser humano, útil para se adaptar e reagir perante situações de medo ou expectativa, a ansiedade torna-se patológica quando atinge um valor extremo, com caráter generalizado, em que começa a interferir com o funcionamento saudável da vida do indivíduo.

Os tipos mais comuns mais comuns de ansiedade patológica são:

- Ansiedade Generalizada : Caracteriza-se pela preocupação excessiva e irrealista perante situações rotineiras da vida como emprego, saúde, finanças e pequenos problemas do cotidiano.

- Crises de Pânico : Caracteriza-se por ataques de pânico repetidos sem causa aparente.

- Fobias : Caracteriza-se pelo medo excessivo e irracional perante um objeto ou situação.

- Transtorno Obssessivo - Compulsivo: Caracteriza-se pela presença de idéias, pensamentos e imagens considerados invasivos ou inapropriados e que provocam ansiedade, mas a pessoa é incapaz de controlar.

- Síndrome de Pós Estresse Traumático : Caracteriza-se pelo aparecimento de um conjunto de sintomas característicos, após um acontecimento extremamente estressante e traumático.

Causas da Ansiedade

A ansiedade pode ser provocada por acontecimentos externos e conflitos internos, ou seja, de natureza biológica e psicológica, não havendo assim um único fator desencadeante de ansiedade. Ela pode se originar de choques internos, devido a um acidente, um conflito ou um fracasso. Nos dias de hoje, devido ao estilo de vida cercado de estresse e pressões, cada vez mais pessoas sofrem dessa condição. A ansiedade também pode ser causada por certas doenças ou distúrbios cardíacos, insuficiência respiratória ou diabetes. Para esses pacientes, as crises de ansiedade podem ocorrer, por exemplo: durante um esforço físico como caminhar rapidamente ou subir escadas.O consumo abusivo de determinados medicamentos também pode desencadear as crises de ansiedade e angústia. Éo caso das anfetaminas, dos barbituricos, assim como os ansiolíticos. As drogas como cocaína e maconha podem levar a esse distúrbio ou crises de pânico. As causas hormonais como hipertireoidismo também podem provocar esse transtorno.

Sintomas de Ansiedade

Como falado anteriormente, a ansiedade é um tipo de emoção do ser humano, mas quando ocorre de forma extrema torna-se prejudicial à saúde e bem-estar. E é possível identificar os sintomas no início de uma crise para assim poder procurar ajuda profissional adequada. Os sintomas podem ser tanto psicológicos como: dificuldades para se concentrar, nervosismo em excesso, medo constante (de errar, de perder o controle, de se apresentar ou falar em público, de morrer), pensamentos negativos, perfeccionismo, baixa autoestima, irritabilidade; como sintomas físicos: insônia, respiração ofegante, falta de ar, sudorese, taquicardia, calafrios, tremores, sensação de calor, formigamento, micção frequente, náuseas e sensação de desmaio, tensão muscular, diarreia, boca seca, sensação de sufocamento, problemas digestivos, úlceras, refluxo, intestino irritável, gastrites, disfunção erétil.

O importante é que pessoas com ou sem transtornos de ansiedade cuidem da sua saúde mental. O tratamento para ansiedade deve associar o uso de medicamentos psicotrópicos com a psicoterapia, de forma a tratar a sua causa fisiológica e promover a resolução dos conflitos psicológicos que podem estar na sua origem. Aprendemos a controlar a ansiedade quando descobrirmos os seus gatilhos. É possível identificar os gatilhos por conta própria ou com o psicólogo. Às vezes esses gatilhos podem ser óbvios, como o consumo excessivo de cafeína, álcool, drogas ou cigarro. Outras vezes eles podem ser menos óbvios. Problemas como dificuldades financeiras, ou problemas relacionados ao trabalho podem levar um tempo até serem descobertos. Podemos ser impactados por uma data de vencimento, uma pessoa ou situação e não percebermos. Isso pode exigir algum apoio extra, através da psicoterapia. Praticar atividades físicas como caminhar, correr ou qualquer outra atividade que te proporcione prazer, meditar, ouvir música, ler, dançar, tocar um instrumento e manter uma alimentação saudável podem ajudar a amenizar os sintomas e proporcionar bem-estar.

Todos nós passamos ou passaremos por momentos de ansiedade e estresse. Se tornarem -se muito frequentes e muito intensos podem indicar a necessidade de auxílio profissional qualificado. E nesse momento atual, com tantas notícias negativas sobre a pandemia, é essencial e recomendável filtrar as fontes confiáveis de informação e evitar o excesso.

Muitas notícias acabam gerando mais ansiedade do que ajudando. Elas podem gerar medo, insegurança e pânico, prejudicando nossa saúde mental. Obviamente as informações nos ajudam na prevenção e cuidado, mas psicologicamente o ser humano sempre tende a ir pelo negativo. E a gente se afeta muito quando sente medo e se desespera de alguma maneira. É importante dedicar-se as notícias positivas de pacientes que se recuperaram, pois há muitos casos com cura.

Portanto, uma das maneiras de diminuir a ansiedade é saber controlar o pensamento. E eles estão ligados com aquilo que vemos, ouvimos e experimentamos diariamente. Se nossos sentidos entrarem em contato apenas com coisas boas, nossos pensamentos serão bons consequentemente. E se nossos sentidos entrarem em contato apenas com coisas ruins, nossos pensamentos serão ruins.

Que continuemos nos cuidando e sigamos com fé e bons pensamentos.

Um beijo e até a próxima!


Empatia - a arte de se colocar no lugar do outro...
Desenvolva-a e melhore seu bem-estar e qualidade de vida.

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Quem nunca, em algum dia, já precisou de alguém para conversar e que pudesse entender como você estava se sentindo? Você já se sentiu incompreendida (o) por seu esposo, amigo, familiar?

Se sua resposta for sim, você estava mais do que precisando de uma dose de EMPATIA. A palavra empatia origina-se do termo grego empatheia, que significa entrar no sentimento. 

O Psicólogo Carl Rogers define a compreensão empática como "capacidade de se emergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê".

Sentir-se ouvido e compreendido é uma necessidade humana e desenvolver a empatia nos ajuda a entrar em contato com nossos sentimentos e nos dá uma compreensão emocional de nós mesmos e dos outros.

E você, se considera uma pessoa empática? Se não se considera, saiba que ela pode vir a ser desenvolvida. 

Nesse cenário atual, a pandemia de coronavírus vem a ensinar muito sobre empatia. Nós dependemos de todos para que a situação, de maneira geral, seja minimizada e erradicada. Nesse contexto, o coletivo se sobrepõe ao individualismo. Esse momento nos traz a oportunidade de pensar nas pessoas dentro de nosso núcleo: nós mesmos, nossa família e nossos amigos e nos sentirmos sensibilizados com a situação de todas as pessoas dos outros países. 

 Saiba que dentre as habilidades socioemocionais, a empatia se destaca como competência fundamental para o convívio social e é crucial para o nosso bem-estar emocional. Além disso, ao se colocar no lugar do outro, teremos uma melhor qualidade nas relações interpessoais.

Portanto, uma das primeiras chaves da empatia é estar ciente de nossas próprias emoções. É somente com essa consciência que podemos estar presentes para o outro.

PASSOS PARA DESENVOLVER A EMPATIA

-Autoconhecimento: Percorrer o caminho do autoconhecimento é imprescindível para os que querem ser empáticos. Quanto mais consciente de nossas emoções, mais facilmente entenderemos o outro e dificilmente iremos julga-lo. Conhecer seus pontos fortes e pontos a desenvolver é importante. Lembre-se cada pessoa é um mundo e se você não entender o seu mundo, correrá o risco de achar que as pessoas tem as mesmas motivações, visões, valores e comportamentos.

- Estabeleça uma conversa empática: Demonstre que você está entendendo o transmitido, através das expressões como, " eu te entendo", " imagina como deve estar sendo difícil".

- Ouça com atenção: Perceba a linguagem corporal, respiração, gestos, expressões, postura. Procure silenciar seus pensamentos, ou seja, não adianta estar escutando e pensando no que você tem que fazer amanhã. Ser empático é, antes de tudo, ser um bom ouvinte. É ter abertura para conhecer a realidade do outro e tudo o que ele comunica, inclusive o que não é dito, mas que pode ser percebido no tom de voz ou olhar.

- Demonstre interesse: Expresse através de sua postura que você está interessado. Fale coisas para que ele continue o discurso como " interessante", " que legal"," nossa", claro que vai depender do diálogo e da relação com o emissor.

- Diminua ou corte o julgamento: Evite olhar para o outro segundo seus valores e opiniões. Veja como realmente o é. As pessoas que mais julgam são as que menos conhecem. Pessoas empáticas não fazem julgamentos precipitados sobre o comportamento do outro, procurando perceber as razões que o levam a agir de determinada maneira.

Lembre-se, quanto mais praticada a empatia, mais seus efeitos positivos multiplicam-se sobre as diferentes áreas da vida. E por ser uma habilidade, tudo será uma questão de disponibilidade para o aprendizado, sendo que quanto antes as lições começarem, melhor.

Considerações finais

Sentir-se compreendido não é apenas uma necessidade humana básica, mas é também como nos conectamos, ajudamos e apoiamos uns aos outros. Se não podemos reconhecer que alguém está sofrendo, como podemos apoia-los? Se somos incapazes de aceitar e simpatizar com nossas próprias emoções, é difícil estar presente para as pessoas ao nosso redor.

Os benefícios de ser empático não são sentidos apenas por quem convive com uma pessoa empatica: na verdade, essa habilidade torna melhor a vida de quem dispõe a cultiva-la em suas relações, impactando positivamente sobre o seu bem-estar.

Na família, a convivência torna-se mais leve. Graças à tolerância para lidar com diferentes personalidades, a pessoa empatica desfruta de paciência e apoio no relacionamento familiar.

Nos estudos ou ambiente profissional, por saber compreender os diferentes pontos de vista, quem tem empatia consegue expor melhor suas idéias sem invalidar a contribuição de cada colega, alcançando êxito e sucesso no trabalho em equipe.

No relacionamento com amigos ou o parceiro, o cultivo dessa habilidade fortalece a confiança entre as pessoas. Confiantes, elas se abrem mais e conseguem construir laços pautados pelo respeito à verdade do outro, favorecendo as relações.

Pessoas empáticas denotam um nível de maturidade e sabem praticar o perdão, são compreensivas e conseguem estabelecer um equilíbrio entre o que elas esperam e o que o outro pode oferecer.

Elas também estão sempre dispostas a ajudar, a contribuir para que os problemas sejam solucionados. São atentas às necessidades do outro e oferecem ajudar porque realmente se importam com suas dúvidas ou dores.

Esse interesse genuíno pelo outro nesse momento atual, faz toda a diferença. E isso é reforçado, quando pensamos no grupo de risco, pois quando você faz a sua parte, direta ou indiretamente, irá afetar esse público. A partir do momento em que você entender e aceitar a situação atual, você tem a capacidade de ser empático e de enxergar o próximo. Portanto, pratique a empatia, a solidariedade. Ofereça ajuda. Se for preciso, faça o supermercado para sua vizinha ou familiar idoso e evite que eles se exponham ao risco.

Vamos começar a praticar?

Um beijo e até a próxima!


Como proteger sua Saúde Mental durante a pandemia?

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de coronavirus há poucos dias, a população mundial vem sendo a grande afetada e o desafio ao combate ao Coronavirus - COVID -19 tornou-se a principal preocupação do mundo. Até o momento 207 mil pessoas já contrairam o vírus em todo o mundo e cerca de 9000 mortes já foram registradas.

A epidemia da doença causada pelo coronavírus, ainda tem a maior parte de seus casos concentradas na China, Itália e Espanha, mas assusta todo o planeta pela velocidade com que se dissemina. Sua forma de contágio rápida e a proporção que o vírus vem tomando tem deixado a população apreensiva.

É um momento inédito e único vivido por todos nós. Já sentimos o impacto dessa pandemia em nosso país, as aulas presenciais foram suspensas, os voos e viagens adiados, as ruas e comércios estão praticamente vazios, eventos como shows e partidas de futebol também. Ir a academia, ao cinema ou restaurante também devem ser evitados. O transporte público praticamente vazio até em horários de pico. Fomos orientados a evitar aglomerações e a permanecermos em casa isolados para que o vírus não se propague ainda mais. Além do risco do contágio, da ameaça à saúde física e por se tratar de um vírus que é pouco conhecido e que está em fase de estudos, vemos grande parte da população sendo afetada em sua saúde mental, gerando medo, raiva, tristeza, pânico, frustração e elevando os níveis de ansiedade e estresse.

A velocidade com que o vírus se espalha e o número de mortes assusta as pessoas. Elas sentem que estão perdendo o controle.

Além das medidas básicas de higiene como lavar bem as mãos por pelo menos 20 segundos, evitar locais de grandes aglomerações, cobrir o rosto com o antebraço ao tossir e espirrar, a Organização Mundial de Saúde publicou orientações e medidas para preservar nosso bem-estar durante a pandemia:

- Seja empático com todos aqueles que são afetados, dentro e provenientes de qualquer país. Evite preconceito e estigmatizar a quem tem ou teve o vírus;

- Procurar atualizar informações sobre o coronavírus apenas de fontes confiáveis e em horários definidos 1 ou 2 vezes ao dia. O repentino e quase constante fluxo de notícias sobre um surto pode deixar qualquer pessoa preocupada, ansiosa e estressada. Trabalhe com fatos, não com rumores ou boatos. Foque nos fatos provenientes de sites oficiais e jornais de credibilidade a fim de fugir de fake news.

- Ajudar outras pessoas como telefonar ou mandar mensagens via e.mail ou whastapp, para vizinhos, amigos, familiares que possam precisar de assistência extra. 

Em casa, mantenha um estilo de vida saudável, uma alimentação adequada e rica em frutas e legumes, hidrate-se bem, tenha períodos de sono e descanso, exercícios fisicos e contatos sociais dentro de casa com as pessoas mais próximas. Leia um livro, faça as refeições com a família, assista a um filme juntos. Resgate esses momentos.

Precisamos fortalecer nosso sistema imunológico, pois os vírus são oportunistas e possuem vantagens quando o nosso sistema imunológico está em desequilíbrio. 

- Durante o período de quarentena e isolamento, os idosos e pessoas com condições de saúde pré-existente e vulneráveis (grupo de risco) podem se tornar mais ansiosas, agitadas e retraídas. A OMS enfatizou a importância de transmitir instruções claras sobre prevenção de maneira respeitosa. É importante oferecer apoio emocional, através de familiares ou profissionais qualificados. Pois muitas vezes, por serem do grupo de risco não podem receber visitas e sentem-se sozinhos e solitários.

- Para aqueles que têm crianças: As crianças se sentem aliviadas se puderem expressar e comunicar seus sentimentos em um ambiente seguro e favorável e que sejam mantidas próximas aos pais e família. Caso contrário deve-se manter contato regular com os pais, como telefonemas e videochamadas.

Se a criança tem dúvida sobre o coronavírus, esclarece-las pode aliviar a ansiedade e mantém a comunicação honesta.

É importante estarmos atentos e monitorar as nossas preocupações. Devemos nos ocupar em fazermos nossa parte, seguir as medidas básicas de higiene e prevenção, cuidarmos uns dos outros, orientar os grupo de risco (idosos, cardíacos, portadores de diabete, pessoas com problemas renais e respiratórios). Os pensamentos negativos não nos ajudam nesse momento de crise, pois nossa mente se detém em visualizar cenários com desfechos ruins nos deixando mais preocupados e ansiosos.

É importante compartilhar fatos positivos, procure amplificar vozes, imagens e histórias positivas. Compartilhe a experiência de pessoas que se recuperaram do novo coronavírus ou de quem ajudou uma pessoa próxima a se recuperar.

Claro que é uma situação difícil. Não podemos subestimar a pandemia, mas também não devemos criar pânico. Não cause desabastecimento de alimentos e produtos de higiene nos mercados e evite a procura por serviços médicos o máximo possível. Pois tais locais podem se tornar fonte de contágio.

Assim nesse momento, o mais importante é mantermos a calma e acompanhar os desdobramentos e novas descobertas sobre a cura da doença.

Em tempos de coronavírus, e se sentir a necessidade de buscar ajuda profissional, os Psicólogos contam com a modalidade de atendimento psicológico online. Essa modalidade amplia o acesso da psicoterapia a pessoas que possuem algum tipo de limitação (física, tempo e distância) e não conseguem ir ao consultório para atendimento presencial.

O que essa situação de isolamento tem a nos ensinar? Utilize esse período e reflita.... Esse isolamento social servirá para olharmos para dentro de nós, repensarmos e readaptarmos nossas vidas enxergando o que realmente é importante. Servirá para resgatarmos nossos vínculos com familares, nossa empatia e amor pelo próximo além do cuidado conosco fortalecendo nossa resiliência.

Sigamos orando com fé e otimismo!

Beijos e até a próxima!


Pratique a sororidade e transforme sua vida

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Reflita: Quantas vezes você já se pegou julgando uma mulher pelo que estava vestindo, falando ou se comportando? Quantas vezes você já se percebeu competindo com outras mulheres?

Nesse mês, onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, viemos falar do conceito de sororidade, pouco utilizado ainda em nossa sociedade, mas essencial no movimento feminista. 

Mesmo que essa palavra não exista na língua portuguesa, ela tem sido ultimamente uma das palavras mais buscadas e procuradas na internet.

Entenda o que é

O conceito tem origem no latim "soror", que significa "irmas". Sororidade é a ideia de solidariedade entre mulheres que se apoiam para conquistar a liberdade e igualdade que tanto desejam. É respeitar, ouvir e dar voz umas às outras sem julgamentos. 

Significa a união ou companheirismo entre mulheres e sua base é a empatia. Por isso a sororidade é tão importante no feminismo. Sem a idéia de "irmandade" como o termo demonstra, ou seja, sem essa união entre as mulheres, esse movimento não teria proporções significativas para conseguir atingir seus objetivos. A sororidade se baseia em evitar o julgamento prévio entre as próprias mulheres, que muitas vezes, reforçam estereótipos preconceituosos que estão enraizados devido a sociedade machista e patriarcal em que estão inseridas. 

Ou seja, negando a ideia de que deve haver uma competição ou rivalidade entre mulheres.Não fomos ensinadas a ter sororidade. Sempre escutamos "mulher junta não dá certo", "mulher trabalhando junta dá briga" e pior só "fofoca". Acreditamos desde muito novas que a "amante" é a grande vilã do casamento (sendo que o homem também tem o poder de escolha) e até mesmo que não existe amiga que não tenha uma "pontinha de inveja" da outra. A sororidade vai contra isso e promove a união, afeição, harmonia e amizade bem similar a famosa "fraternidade" dos homens, que protegem uns aos outros.

Praticar a sororidade promove:

- Ajuda a quebrar o estereótipo de rivalidade entre mulheres criadas pela sociedade machista;

- Para que mulheres apoiem-se uma nas outras para crescerem juntas, apesar da clara desigualdade de gêneros, que traz injustiça e menores oportunidades para elas;

- Para que possamos empoderar umas às outras, nos fortalecendo para entender nosso papel na sociedade e lutar pelos direitos das mulheres;

- Para que juntas, as mulheres sejam fortes o suficiente para desconstruir conceitos machistas e ultrapassados da sociedade;

- Para que mulheres em situação de risco de vida e abuso físico e psicológico possam ter amparo em outras mulheres;

- Para que cada mulher que caia tenha uma outra mulher para lhe estender a mão;

- Para que uma mulher com privilégios possa ser empática e ajude outras mulheres que vivem à margem da sociedade; 

- Para que toda a vez que tentem silenciar a voz de uma mulher, milhares de outras vozes se ergam e falem por ela;

- Para que as mulheres possam viver em harmonia entre elas, para que possam elogiar e compartilhar sua admiração umas pelas outras. 

Mais do que uma data comemorativa, o dia 8 de Março é uma ocasião para relembrar o poder da mulher na sociedade e também da luta para alcançar novos espaços. O ato de julgar é uma péssima atitude, principalmente dentro do feminismo e é inclusive o que alimenta o machismo. 

Esse conceito já se tornou uma palavra transformadora na vida de muitas mulheres, pois se cultiva atitudes positivas entre elas e aproxima mulheres em um círculo de empatia. É sobre acreditar que juntas somos melhores, mais fortes, menos fragilizadas e mais capazes. 

É um ato de amor próprio e promove e eleva a autoestima .Vamos praticar e compartilhar esse conceito para transformarmos mais vidas!

Um beijo carinhoso e até a próxima!


Não romantize relações tóxicas

Por Silvia Almeida


Olá amigos leitores,

Você já parou pra pensar na qualidade das relações que você tem? Sejam vínculos familiares, amorosos, de amizade ou profissionais, você se sente bem ao lado das pessoas as quais convive? Existe apoio em momentos bons e momentos ruins?

Somos seres sociáveis, gostamos de nos relacionar, conversar, dividir e compartilhar alegrias, tristezas. Assim há muitas pessoas que passam pelas nossas vidas, umas permanecem, outras se vão...

Será que as relações que permanecem no seu ciclo social hoje são saudáveis? Ou será que são relações tóxicas?

Uma relação tóxica, é aquela que é nociva para uma ou ambas as pessoas envolvidas. Ela causa sofrimento a partir do momento que fere, suga, desrespeita e passa por cima do indivíduo. 

Filhos que não tem limites e saem de casa, mas os pais sempre os acolhem novamente, pais que exigem demais dos filhos, amigos que instigam os outros a fazer algo que trai seus principios e chefes que humilham seus subordinados são alguns dos exemplos de relações tóxicas. Portanto relações tóxicas podem existir não somente numa relação amorosa, mas em qualquer outro tipo de relação que você desenvolver em sua vida.

Qualquer pessoa pode se deixar envolver em uma relação desse tipo, mas o problema afeta mais comumente quem tem baixa autoestima, pouco autoconhecimento, passado de abusos ou ainda, uma visão distorcida do que é afeto.

Saiba identificar relações tóxicas

- Sugam sua energia: relacionamentos tóxicos se caracterizam por sugar sua energia , disposição e alegria. Você tende a se consumir excessivamente com as vivências e características desse relacionamento e com isso a prioriza-lo com relação a outras questões de sua vida que demandam seu tempo e atenção.

- Sentimentos de rejeição: num relacionamento tóxico, o sentimento de rejeição é gritante, uma vez que a pessoa sente que o parceiro não a aceita como é, e com o objetivo de alimentar essa ligação ela terá sempre que fazer esforços no sentido de agrada-lo.

- Perda da identidade: associada aos conflitos de inferioridade, a perda da identidade é outro elemento negativo que caracteriza esse tipo de relacionamento, levando a parte visada a se anular em função da outra parte e do próprio relacionamento.

- Favorece o isolamento: outro mal dos relacionamentos tóxicos é que favorecerem o isolamento, levando a pessoa a se dedicar quase que exclusivamente a ele em detrimento de seus compromissos e interesses em outras áreas da vida.

- Impedem você de ser feliz: relacionamentos tóxicos são vínculos de negação de refutamento do amor-próprio e das possibilidades que a vida lhe oferece de ser feliz.

- Geram dependência emocional: um dos maiores males que relacionamentos tóxicos causam é a dependência emocional de uma das partes em relação a outra; que fomenta o sentimento de que sem ela não existem possibilidades reais de ser feliz.

- Você é constantemente criticado por seu par: esse excesso é especialmente observado em circunstância que você não teve nenhuma atitude ou ação que pudesse gerar descontentamentos.

- Desgaste psicológico: o desgaste psicológico proporcionado pela vivência intensa de uma relação destrutiva é considerado um dos primeiros sinais de que ela é nociva e pode conduzir, em extremos, a quadros clínicos sérios como o surgimento de transtornos mentais como a depressão e síndrome do pânico.

- Destroem a autoestima: a destruição da autoestima é uma consequência muito negativa da vivência das relações tóxicas. E que favorece o surgimento e agravamento de problemas de saúde físicos e psíquicos.

Considerações finais

Nas relações tóxicas as pessoas acabam se acostumando ao clima hostil, e encontram formas de se adaptar ao inadaptavel, sem se dar conta do quanto essa relação pode ser nociva para a saúde. Todo esse estresse pode gerar somatizações, ou seja, manifestações de doenças físicas.

A pessoa "tóxica" apresenta comportamentos e atitudes negativos que nos contaminam, e, muitas vezes, são mascarados por um  querer bem". Assim somos "intoxicados" e não percebemos que aquela, na verdade, pode ser prejudicial. Primeiramente há um falso senso de preocupação ou amor que a pessoa tóxica dirige para nós e é o que faz com que a pessoa não reconheca a relação como tóxica.

A pergunta que fica é: Será que as relações que mantemos realmente nos fazem bem e contribuem para nosso desenvolvimento e bem-estar? A prática de psicoterapia auxilia no autoconhecimento, no fortalecimento da autoestima e na ressignificação de experiências e crenças.

Em minha opinião, você está em um relacionamento tóxico quando se pergunta se está em um. Ninguém num relacionamento saudável e feliz vai se questionar se está ou não em um. O que leva a essa reflexão são aqueles sinais que a consciência recebe e o coração repele, achando que tudo se trata de um engano.

É importante estar atento a como você se sente dentro desse relacionamento e não se deixe levar por esse tipo de relação. Pessoas tóxicas nos enganam, nos culpam, e na primeira oportunidade, nos apunhalam pelas costas. Se você se encontra em uma relação dessa, tome fôlego e caia fora! Você merece muito mais e o melhor.

Um abraço e até a próxima!


Autocuidado e amor-próprio caminham juntos... 

Como e o quanto você tem se cuidado?

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Você já parou para observar a maneira como cuida de si? O quanto de autocuidado você tem aplicado em sua vida? O quanto você respeita seu corpo, seus limites e supre suas próprias necessidades? Você já parou para cuidar um pouco de si mesmo (a) hoje?

Quando se fala em autocuidado, fala-se em estarmos atentos às nossas próprias necessidades, a cuidarmos de nós mesmos e em buscarmos desenvolver hábitos que visem o nosso próprio bem-estar.

Ter um estilo de vida saudável, boa alimentação, exercitar-se e conhecer a si mesmo são alguns dos pilares que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), compõem o conceito de autocuidado. É uma prática e um direito de todo e qualquer ser humano.

Portanto, podemos dizer que o autocuidado é, em si, um ato de amor-próprio; um ato de amor com a pessoa mais importante da sua vida: VOCÊ!!!!!

Autocuidado é olhar para si mesmo, para o que faz, pensa e sente. É ter responsabilidade e autonomia sobre nossa própria vida.

É fato que, na correria do dia a dia, esquecemos das nossas necessidades básicas, deixamos pra lá nossos sentimentos, desejos, angústias, cansaços e dores no corpo...Esquecemos até que temos um corpo. Muitas vezes esquecemos de nós mesmos. Vamos dando conta das tarefas diárias e vamos nos atropelando pelo caminho. Em algum momento, o corpo cobra essa atenção, faz você parar de qualquer jeito para se olhar e se perceber.

Infelizmente, estamos tão acostumados a dar mais atenção a manifestações físicas do que psicológicas. Se estamos tristes, angustiados, ansiosos, com medo, inseguros e nos sentindo pressionados ou qualquer outra situação difícil, temos a tendência a não dar muita importância.

Mas quando o corpo se manifesta em forma de doenças, a importância dada é outra. Aí sim, é aceito que você se recolha e busque ajuda profissional e dê mais atenção e cuidado para si.

Ao praticarmos o autocuidado automaticamente estamos previnindo doenças e promovendo o bem-estar físico, melhorando a autoestima e a autoconfiança, melhorando a qualidade de vida, melhorando a produtividade e promovendo o sucesso e melhorando os relacionamentos.

Conheça os sete pilares do autocuidado (segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS)

- Informes sobre saúde: Com a internet, há inúmeras informações - muitas errôneas - sobre doenças e tratamentos. É importante se consultar em fontes confiáveis, seja on-line, em livros, jornais ou revistas.

- Conheça a si mesmo: Conhecer seu corpo e os sinais que ele dá é fundamental para diferenciar um problema cotidiano, como um resfriado, de algo mais sério. O autoconhecimento pode vir a ser desenvolvido em uma psicoterapia, na qual será possível identificar crenças e padrões e ressignifica-los. O ato de tirar um tempo da sua semana para fazer psicoterapia, é em si, um ato de autocuidado e amor-próprio.

- Faça atividades físicas: Encontrar um exercício que seja prazeroso, como andar de bicicleta ou caminhar, ajuda no bom funcionamento do organismo e previne doenças.

- Tenha alimentação saudável: A alimentação balanceada é um dos pontos mais importantes para se ter a saúde em dia. O consumo de vitaminas, nutrientes e minerais é essencial para uma boa saúde e disposição.

- Evite riscos para a saúde: Fumar, tomar bebidas alcoólicas em excesso e comer alimentos industrializados e fast food são alguns dos hábitos que podem prejudicar a sua saúde.

- Tenha hábitos de higiene: Parece óbvio, mas é importante lembrar que cuidar da sua higiene previne doenças.

- Use medicamentos de forma responsável e evite a automedicação sem conhecimento das consequências que os remédios podem trazer.

Considerações finais

É preciso equilíbrio entre o "dar" e o "receber". Quando damos demais e recebemos de menos estamos priorizando o outro e nos colocando nessa posição diante da vida, ou seja, passamos por cima de nós mesmos deixando nossas próprias necessidades de lado. A falta de autocuidado cria e alimenta um ciclo de baixa autoestima. Pois toda a vez que você não se cuida, acaba dando informações inconscientemente de que você não é tão importante assim e que o mundo externo é mais importante e vem primeiro que você!

Muitos me perguntam se não é um ato egoísta priorizar e cuidar de si mesmo. Se cuidar, se respeitar e colocar seus limites quando necessário é extremamente saudável e necessário para uma relação equilibrada e harmônica.

Isso não quer dizer que você não vai se importar com mais ninguém. Apenas significa que não vai ficar passando por cima de seus limites, necessidades e bem-estar para agradar outra pessoa.

Para tudo na vida é preciso equilíbrio e só conseguiremos cuidar do outro se estivermos nos cuidando também. Um beijo e até a próxima!


Resistência a mudança. Como superar isso? 


Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Finalizamos nosso último artigo de 2019 fazendo um balanço porque não conseguimos cumprir nossas metas anuais, motivando as pessoas com dicas para atingi-las e a promoverem mudanças significativa em suas vidas.

Em nosso primeiro artigo do ano vamos reforçar esse tema falando das dificuldades nesse processo de mudanças e de cumprimento dessa nova lista de metas para que não fiquem no papel... Porque é tão difícil para alguns lidarem com mudanças em suas vidas?


Mudar hábitos e comportamentos sejam eles pessoais, profissionais, domésticos...

O ser humano tem uma coisa em comum: se acostuma. E nos acostumamos com quase tudo, desde que as coisas mudem devagar. 

É tão difícil enxergar comportamentos em nós, mas nos outros é bem fácil. Basta olharmos uma pessoa por horas ou dias e podemos descrever muito dos seus hábitos e defeitos.

Porém, quando se trata de nós mesmos a coisa muda de figura. Tanto é que se alguém lhe aponta um defeito ou faz um comentário sobre seu comportamento, você logo encontra uma desculpa para ele, não é?

Como não conseguimos ver nossos comportamentos com clareza, não mudamos. Não conseguimos ver a temperatura da panela aumentando. Nos acostumamos com a rotina e então permanecemos nela. Vamos permanecendo sentados nessa grande panela que se chama "vida" e vamos, dia após dia, vivendo em temperaturas cada vez menos habitáveis. Assim, as coisas vão piorando cotidianamente, ano após ano. Quando paramos para observar e questionar, aí vemos como estamos cozinhando. Daí vem a necessidade da mudança. 

Segundo Sigmund Freud "quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda". Na realidade a mudança em si não causa dor, mas a resistência a ela. Não aceitar essa mudança que causa sim, essa dor!

Mudar não é fácil, mas é quase sempre transformador e enriquecedor. Sair da zona de conforto e também encarar o novo, desafiar nossas certezas e enfrentar as nossas inseguranças que nos leva justamente a descobrirmos ser capazes de encarar a vida de um jeito completamente inesperado e melhor.

Desafios sempre tivemos e sempre teremos. Vai escolher focar no problema ou na solução? 

Só depende de você, você é seu maior inimigo ou seu maior aliado. Escolha se aliar a si mesmo, a ter autocompaixao e amor-próprio. Saber que erros podem ocorrer, mas que você está consigo mesmo e  isso é suficiente.

Sair da zona de conforto é difícil para a maioria das pessoas. Por isso procurar um profissional competente que te auxilie e dê suporte nesse momento de vida é importantíssimo. Não tenha medo, nem vergonha, pratique o autocuidado e priorize-se.

Mudar exige esforços de ordem prática e de ordem emocional. Mudar de opinião, de trabalho ou de casa exige que se arrume tempo, que se examine as condições para que isso aconteça (esforço prático) e disposição para lidar com as sensações e desconforto inerentes à essas situações (esforço emocional). 

Se o que te impede de mudar é o medo, lembre-se que o medo faz parte do processo de mudança.

Seja qual for a mudança que estiver à sua frente, acredite no poder de transformação do mundo à sua volta, a partir do seu olhar, nas mudanças em si mesmo.

Arregace as mangas e vamos lá! Não perca essa oportunidade, esse novo ano.

Um feliz 2020 a todos e até a próxima!


Fim de ano, porque você não cumpre o que promete?

Por Silvia Almeida

As suas atitudes irão determinar o cumprimento das metas do seu próximo ano.

Olá amigos leitores,

Ano Novo, Vida Nova...Todo ano a mesma coisa. As pessoas fazem promessas e listas de resoluções para o próximo ano, tanto pessoais quanto profissionais, mas não conseguem cumprir nem 10% do que prometeram. Quem nunca não é?  

As promessas são várias, em 2020 quero emagrecer, entrar numa academia, mudar de emprego, abrir meu próprio negócio, parar de fumar, levar o trabalho com menos estresse, melhorar o relacionamento com o próximo. Nós olhamos para o passado e fazemos uma reflexão/ avaliação do que aconteceu. Desejamos repetir as coisas boas e mudar as ruins. 

Saber avaliar o passado, e planejar o futuro é uma arte que nem todo mundo domina. O curioso é que grande parte parte das pessoas sabe o que precisa ser mudado, mas poucas conseguem por em prática e cumprir tais resoluções. 

Mas por que será que isso acontece? Seria possível você realizar seus objetivos nesse próximo ano? Vamos aos motivos do não cumprimento das metas.

Segundo o levantamento realizado pela sociedade Latino Americana de Coaching - SLAC, menos de 8% dos Brasileiros conseguem cumprir as metas estabelecidas em sua totalidade. Geralmente, as pessoas não sabem quais os caminhos seguir para transformar esses objetivos em realidade.

A cultura do planejamento ainda não está totalmente difundida, o que explica, em parte, o dado apresentado, afirma Sulivan França, Presidente da SLAC. Outro motivo, segundo o Sulivan, para o baixo índice do não cumprimento de metas, está no fato de desistir da meta traçada quando o primeiro obstáculo aparece. Mudar um hábito demanda esforço. Por conta disso, é preciso ser capaz de perdoar a si mesmo e os deslizes que podem acontecer durante o processo até a conquista do objetivo. 

Perguntas como: Será que estou levando a vida que realmente quero? Estou trabalhando no que gosto? Sinto-me realizado? E o relacionamento amoroso está vivo, ou meio morto? São perguntas que normalmente pairam na cabeça das pessoas.

Um dos motivos do fracasso do cumprimento das metas é a falta de organização e de metas claras e realistas. Se a promessa é comer menos, por exemplo, é preciso combater hábitos que levam aos excessos. Sendo assim, bate uma frustração e desânimo quando você percebe que não conseguiu realizar nem a metade do que planejou.

Como você se sente quando promete algo e não cumpre? Você rompe um contrato que nunca deveria romper... O acordo consigo mesmo!

Calma! O desânimo, desespero e frustrações não podem substituir a motivação se você quer tomar as rédeas de sua vida.

Para auxiliar apresento algumas dicas para que você conquiste suas metas para o próximo ano.

- Estabelecer metas claras e específicas: Especificar te dá mais foco. Por exemplo, experimente trocar perder peso, por perder ___ quilos (determinar número). Ou passar mais tempo com minha família, por passar __ horas com a família por semana. Quanto mais específica for a resolução, mais fácil será cumpri -la.

- Não estabeleça muitas metas: Pensar em uma lista enorme de resoluções não é uma boa ideia. De 3 a 7 resoluções é o ideal. Se você pretende cumprir 30 resoluções acabará não cumprindo nenhuma. É difícil para a mente humana gerenciar muitos objetivos simultaneamente. O grande segredo está no foco. É importante passar para o papel todas as idéias, o que deseja e em quais prazos. Tal prática vai ajudar a concretizar de maneira mais rápida e tranquila.

- Estabelecer metas possíveis de serem alcançadas: Seja sincero! A meta estabelecida é possível? Um viciado em refrigerante não conseguirá parar de beber de uma hora para outra . É recomendado eliminar tudo o que atrapalha a resolução. Por exemplo, é impossível manter uma dieta equilibrada tendo uma cozinha repleta de doces e outras besteiras. E quando estabelecer metas não esqueça de conversar com amigos familiares, pois eles te ajudarão a manter firme.

- Não seja pessimista: Ao primeiro sinal de fracasso, você já pensa em jogar a toalha? Acreditar que a meta é possível ajuda a realizá-la. Nada de pessimismo, se apoie em pessoas que mantenham sua motivação e animação sempre em alta.

- Vá aos poucos e tome pequenas atitudes: Não realize nenhuma mudança abrupta em um curto espaço de tempo, divida-as em pequenas etapas e estabeleça cronogramas para o cumprimento de cada uma delas. Vá monitorando os seus progressos e avanços.

- Não procrastine: Procrastinar significa "deixar para depois", para o dia seguinte. Comprometer-se com uma meta é essencial para que as coisas comecem a acontecer. Se você traçou uma meta e sabe que no seu plano, em determinado dia, você precisa resolver algo, é importante que o faça. Portanto, nada de desculpas.

O principal problema que impede as pessoas de colocar em prática todas as suas resoluções, seja para o Ano Novo, seja para suas vidas, é a sua ATITUDE diante dos compromissos. Na correria do dia a dia e com o cansaço, é comum as pessoas criarem desculpas para adiar pequenas tarefas, que a longo prazo, podem representar um grande progresso.

Atitudes como comprometimento, foco, resiliência, motivação, confiança, disciplina e otimismo são passos importantes e essenciais rumo aos resultados e ao seu sucesso!

Organize-se e mãos a obra, não desanime nem desista, vai valer a pena. Tenham todos um Feliz Natal e um excelente Ano Novo. Beijos e até 2020!!!


Resiliência, a competência essencial na sua vida

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Vocês já ouviram falar no conceito de "resiliência"?

O termo tem sua origem na Física, e se refere a capacidade que um material tem de retornar ao seu estado original após passar por pressões, sem que haja rupturas ou deformações. A Psicologia então, se apropriou deste conceito, e passou a utilizá-lo para caracterizar a atitude de adaptação às mudanças, superação de problemas e dificuldades ou a capacidade de resistir a pressão de situações adversas, sem que isso cause impacto psicológico, emocional ou físico.

E você, se considera uma pessoa resiliente ?

Grandes mudanças acontecem inesperadamente em nossas vidas e o desfecho positivo delas está inerente a como você se adapta à nova realidade. Em muitos momentos da nossa vida, quando surgem obstáculos em nosso caminho, algumas pessoas parecem baixar os braços e aceitar a derrota, do que mobilizar recursos para continuar a lutar. Ter uma atitude resiliente é essencial para enfrentar esses momentos adversos e obter sucesso.

Será que a resiliência que pode ser desenvolvida ou já nascemos com ela?

Ser resiliente acaba por ser o resultado de todo um conjunto de experiências que vamos adquirindo ao longo da nossa vida. E todos nós podemos desenvolver a nossa resiliência, basta querer e trabalharmos para isso.

Temos conhecimento de várias pessoas de sucesso que souberam extrair de suas maiores dificuldades, a principal motivação para virar o jogo e serem mestres de suas vidas. As dificuldades estão aí para serem superadas e para servirem de aprendizado a cada um de nós.

Atitudes que podem desenvolver e fortalecer a sua resiliência.

- Cultivar o otimismo: Embora a vida possa ser muito desafiadora, um passo importante para se tornar mais resiliente é ser positivo e lembrar que você é forte e pode tornar-se mais forte à medida que lida com os desafios da vida.

- Mantenha o bom humor: Aqueles com um senso de humor sobre a vida tendem a experimenta-la com menos estresse. São capazes de se relacionar com os outros durante momentos difíceis e experimentam os inúmeros benefícios do riso.

- Não desista: Embora muitas pessoas conheçam estratégias que possam ajudar com o estresse, os indivíduos mais bem sucedidos são aqueles que mantém o esforço a longo prazo. Não desista de sua situação e não pare de trabalhar para superá-lo.

- Fortaleça conexão com outras pessoas: Muitas das forças que carregamos dentro de nós, vem dos laços que possuímos com familiares amigos e pessoas a quem confiamos e estarão a nosso lado.

- Seja flexível: Essa condição é essencial para desenvolver a resiliência. Para lidarmos com mudanças é imprescindível adotar uma postura mais flexível.

- Cuide de si mesmo: Sentir-se bem consigo mesmo, tanto mentalmente quanto fisicamente, é muito importante para que assim, você consiga vencer os obstáculos sem se abalar.

- Realize trabalhos voluntários: Começar a fazer isso, e saber que sua ação é capaz de transformar a realidade de outro ser humano, traz uma força que você não imaginava, e é um passo a mais em direção a resiliência.

- Busque conhecer a si mesmo: Se quiser se tornar resiliente, é importante que você se conheça. Comece a olhar para dentro de si, identifique seus pontos fortes e aqueles que precisa melhorar, reconheça e reflita sobre as posturas, emoções e sentimentos que carrega. Assim conseguirá tomar atitudes e decisões necessárias para a mudança que quer alcançar.

Quando você se torna resiliente, deixa de olhar para situações difíceis de modo negativo e passa a vê-las como oportunidades para crescer, reinventar-se e evoluir. A resiliência está diretamente ligada a força, determinação, resistência, superação, equilíbrio e construção de si mesmo!

Que você tenha muita resiliência para buscar as mudanças que você tanto almeja.

Um beijo e até a próxima!


Amor-próprio não é egoísmo, priorize-se!!!

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Todos os dias, quando levantamos da cama, lidamos com uma série de coisas a fazer. Elas vão desde as tarefas mais simples, como arrumar a cama, como as mais complexas, como lidar com as obrigações sociais e a vida profissional. Alguns dias podem ser mais tranquilos, enquanto outros não. Nesse vai e vem de nossas rotinas, não é raro nos encontrarmos sobrecarregados, exaustos e estressados.

O fato é que isso acontece, quando nós não desempenhados adequadamente os papéis que deveríamos assumir com excelência. É o que chamamos de estarmos em " segundo plano".

Agora te faço uma pergunta: Qual é o papel que você vem desempenhando em sua própria vida? O de Protagonista ou o de Coadjuvante? Você se cuida/ama como deveria?

Estamos acostumados, a lidar bem com os sentimentos e necessidades dos outros, mas o mesmo não acontece quando se trata de nós. Falta AMOR-PRÓPRIO!!!

Saiba porque o amor-próprio é importante...

O amor-próprio, nada mais é, do que como nos sentimos conosco, nos aceitando como realmente somos, seja pelo nosso lado ruim, nossos defeitos, falhas, sombras, fragilidades, limitações. Isto não quer dizer que vamos nos acomodar e não procurar melhorarmos, mas sem neuras, sem complexos, nem angústias. 

As pessoas costumam confundir egoísmo com amor-próprio. No egoísmo a pessoa tem um apego à autoimagem, um apreço exagerado à própria personalidade e excessiva autoconsideração. O egoísmo leva a pessoa a querer chamar a atenção dos outros para si e para tudo o que faz, se colocando como superior aos demais.

Já o amor-próprio é diferente do egoísmo, pois não necessita da autoafirmação e da admiração alheia. O amor-próprio permite que estando bem conosco, nós consigamos estabelecer uma excelente relação com os demais, oferecendo o máximo do que temos de bom. 

Consequências de uma baixa autoestima

Uma vida sem amor-próprio tem consequências. A falta dele faz com que estejamos abertos a sentimentos indesejados, como a insegurança. Tudo piora ainda mais quando essa insegurança evolui para o medo, levando nossa autoestima para baixo, nos deixando frágeis emocionalmente. É dessa forma que nossos sonhos e objetivos acabam sendo prejudicados.

No âmbito profissional, quando inseguros e com a autoestima rebaixada, passamos a questionar nossa capacidade intelectual. Nos questionamos se temos capacidade para assumir um novo desafio, se somos capazes de assumir um negócio próprio. As dúvidas surgem e nos consideramos inseguros para encarar o novo, optando por ficar na nossa "zona de conforto". Uma pessoa que se sente insegura diante de seu Chefe, corre o risco de não ser valorizada no âmbito profissional. O mesmo vale para as relações pessoais/afetivas.

Perceba e reflita como o medo e a insegurança são traiçoeiros, e conseguem minar as nossas vidas. Supere-os com muito amor-próprio!!!

Relação entre ansiedade e baixa autoestima

A principal diferença entre o medo e a ansiedade é que o primeiro surge em situações de risco imediato, já o segundo está voltado para o que não aconteceu. O sentimento dispara um estado de alerta, que pode ou não afetar a vida do indivíduo. É por isso que uma pessoa ansiosa vive em sobressalto, esperando que algo aconteça. A preocupação excessiva com um futuro que ainda não aconteceu é uma demonstração de insegurança.

Atitudes que podem aumentar nosso amor-próprio

- Exercitar o autoconhecimento: isso ajuda a pessoa a se amar mais. Reconhecer suas falhas é importante, mas conhecer as próprias qualidades também é essencial. Escrever o que sente é um hábito simples e ajuda a promover o autoconhecimento. A psicoterapia também ajuda muito nas questões de baixa autoestima, ansiedade, medo e inseguranças e a promover o autoconhecimento e o amor-próprio.

- Evitar a autocrítica: a autocrítica é comum em pessoas com autoestima baixa. Portanto, a autocrítica exagerada atrapalha e deve ser evitada.

- Aprender a lidar com frustrações: também é importante para se amar mais. Nem tudo podemos ter/ conseguir e devemos aprender a aceitar e saber lidar com os "naos" que a vida nos dá . Essa aceitação nos fortalece internamente

- Ouvir mais suas próprias vontades: dedicar-se à atividades que lhe dão prazer e satisfação e que há tempos deixou de fazer, fazer mais o que você gosta, ter um hobbie. Isso ajuda a desenvolver o autocuidado.

- Estabelecer metas: ajuda aquele que não se valoriza a traçar prazos e objetivos. A dica é não ser imediatista e entender que disciplina e foco são aliados do sucesso.

- Saber dizer não quando necessário: existem momentos que, por amor-próprio, precisamos dizer não às situações que nos agridem e nos fazem mal.

- Desenvolver nossa força interna: quando reconhecemos nosso poder e fortalecemos nossa vontade, deixamos de ser influenciados pelos desejos e imposições dos outros. Seja autoconfiante.

- Pare de se comparar com os outros: em vez de se martirizar pelo que o outro tem ou deixa de ter, foque em sua vida. Abandone o negativismo e dê espaço para a gratidão.

- Aprenda a se desapegar do passado e viva o presente: as experiências do passado são muito importantes, pois elas ajudaram a construir quem somos hoje. Mas faz-se necessário o desapego, pois não podemos viver em torno dessas experiências. Desapegue do passado, pois ele pode pesar em sua mente.

Viva e aproveite o presente, de preferência com muito amor-próprio!!!

Um beijo e até a próxima!!!


Será que essa dor tem a ver com o que estou sentindo?

Como as emoções podem afetar nossa saúde e bem estar!

Por Silvia Almeida

Olá, amigos leitores

Qual emoção você está sentindo exatamente agora? 

Feliz, triste, com sono, estressado, cansado, com raiva? E como está seu corpo? 

Sente algo diferente em seus braços, pernas, cabeça, estômago ou tronco? Você pode estar achando estranho eu fazer essas perguntas, mas a verdade é que suas emoções refletem em seu corpo.

Segundo o Neurocientista Antônio Damásio, as emoções podem ser primárias (como as citadas no início deste texto) e secundárias, sendo as últimas, resultantes da aprendizagem e associadas a respostas passadas avaliadas como boas ou ruins. Diferentemente do sentimento, que é orientado para o interior, a emoção é relacionada ao exterior, ou seja, projetada para fora.

Emoções Positivas X Emoções Negativas

As emoções desempenham um papel crucial nos relacionamentos interpessoais. As emoções positivas como o amor, alegria, satisfação, respeito, bondade, paz, gratidão, tendem a estimular, aproximar e favorecer o vínculo interpessoal. Já as emoções negativas como raiva, culpa, tristeza, rejeição, medo, frustrações, tendem a prejudicar os relacionamentos e tornam-se tóxicas, funcionando como venenos emocionais que contaminam nosso organismo. O que faz algo ser prejudicial é a desproporção e nosso corpo é um instrumento perfeito para comunicar sofrimento e desconforto psicólogo. Por isso é importante sempre buscarmos o equilíbrio.

O impacto das emoções negativas no nosso corpo pode refletir-se em quadros de doenças como estresse, ansiedade, dores de cabeça, cansaço extremo, vômitos, diarréia, alterações do sono, ou em situações mais graves como depressão, colesterol elevado, alterações glandulares, ataques cardíacos, úlceras e gastrites, osteoporose, AVC, diabetes mellitus, hipertensão arterial e patologias oncológicas.

Quando as nossas emoções são positivas, deixamos de ter necessidade de ativar estados de vigília e alerta desgastantes e sentimos uma melhora geral no nosso bem-estar.

Pessoas Felizes Adoecem Menos

É uma evidência já apontada pela Neurociência que as pessoas felizes, ou pelo menos, emocionalmente equilibradas, não só adoecem menos como quando doentes tem uma recuperação mais rápida e menos recaídas.

É a forma como encaramos o que está acontecendo conosco, o modo como dialogamos com o nosso corpo doente e a qualidade de nossos pensamentos que poderão interferir na nossa esperança de vida. Mesmo em situações mais graves é importante que toda essa energia se coloque do lado da cura ao invés de nos focarmos no lado da doença.

Como Equilibrar as Emoções

- Expresse suas emoções: muitas pessoas possuem dificuldades para expressar suas emoções e optam por silenciá-las. Uma decisão que causa inúmeros males físicos e emocionais. Não fique remoendo sentimentos mal resolvidos que sabotam sua paz interior e fazem você desenvolver pensamentos negativos que alimentam emoções e doenças. Segundo Sigmund Freud, "as emoções não expressas nunca morrem... Elas são enterradas vivas e saem das piores formas possíveis". Por isso, falar sobre o que sente é essencial se você não quiser adoecer, procure ajuda de profissionais e pessoas de confiança para dividir seus dilemas (a psicoterapia pode ajudar muito) .

- Tome as rédeas de sua vida: esse é um gesto de amor- próprio. Assumir a responsabilidade de sua vida é uma forma de autocuidado e é uma forma de oferecer seu melhor para os que te cercam.

- Foque nas soluções e não em problemas: em nome do seu bem-estar físico e emocional o que você precisa fazer para resolver as suas dificuldades e desafios é focar em encontrar soluções certas para cada um dos seus problemas.

-Tenha amor-próprio: o amor-próprio não é um ato de egoísmo, mas sim de necessidade. Cuidar de você e se priorizar é essencial para sua qualidade de vida e bem-estar.

- Exercite o perdão: ninguém está livre de cometer erros. Exercitar o perdão te liberta de ressentimentos e mágoas que não te deixam seguir e ter paz. Perdoar a si mesmo é importante para ter equilíbrio físico e emocional, além disso, quem não consegue perdoar a si mesmo, também não consegue perdoar verdadeiramente as pessoas que o rodeiam. Pense nisso.

- Seja você mesmo: não crie um personagem para agradar os outros, não tenha medo de ser autêntico e demonstrar sua personalidade.

- Manter o bom-humor: experimente encarar a vida com mais otimismo e leveza e sorria mais.

Um beijo e até a próxima!


Vamos falar de Saúde Mental, como anda a sua?

Por Silvia Almeida

Olá, amigos leitores,

Neste mês, foi comemorado a data mundial da Saúde Mental, e aproveitamos para refletir sobre o tema. Muitas pessoas não tem um conhecimento do que seja saúde mental, ou ainda não compreendem que sem saúde mental não existe saúde!

Trata-se, inclusive, de preconceito relacionar a saúde mental apenas a questão de doenças mentais, implica muito mais que isso. Um dado alarmante, segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde listou o Brasil como o país que possui pessoas mais ansiosas e depressivas no mundo. Estima-se que em cada 100 pessoas, 30 sofram ou venham a sofrer, num ou outro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.

Essa informação acende um alerta, pois com a correria e exigências do dia a dia, as pessoas acabam não dando atenção devida a sua saúde mental, muitas vezes cuidando e colocando os outros como prioridade.

E você, como tem cuidado de você e de sua saúde mental e bem-estar?

Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando tem dificuldades em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.

Entendem que a promoção da saúde mental deve estar presente desde o início da vida, referindo-se a adaptação e a satisfação com que se cresce e a capacidade de resolver as adversidades, que não é estática, podendo haver desequilíbrios ao longo da vida e todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.

Por exemplo, oscilar com a entrada na escola, na adolescência, na menopausa e no envelhecimento ou no enfrentamento de dificuldades tais como a perda de um familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma, a pobreza, podem ser a causa de perturbações de saúde mental. Ou ainda, questões biológicas, fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

Portanto, a Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, pensamentos, capacidades, ambições, idéias e emoções. Ela é a base do bem-estar geral do indivíduo.

Problemas de Saúde Mental mais frequentes

- Ansiedade, mal - estar psicológico ou stress continuado, depressão, dependência de álcool e outras drogas, perturbações psicóticas, como a esquizofrenia, demências e atraso mental.

Tratando ainda sobre o preconceito e a discriminação dessas doenças, as pessoas afetadas por problemas de saúde mental são, muitas vezes, incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, e aqui importa esclarecer e desmistificar frases como:

• "As doenças mentais são frutos da imaginação", "as doenças mentais não tem cura", "as pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas e imprevisíveis".

Todos nós podemos ajudar não estigmatizando, apoiando e integrando. O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que quanto mais precoce o tratamento precoce mais eficaz é a recuperação. Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar ou reduzir os sintomas.

Para manter uma boa Saúde Mental:

- Não se isole,

- Reforce os laços familiares e de amizade e reserve tempo em sua vida para o lazer,

- Diversifique seus interesses,

- Mantenha-se intelectual ou fisicamente ativo,

- Aceite-se e às outras pessoas com suas qualidades e limitações,

- Evite consumo de álcool, cigarro e medicamentos sem prescrição médica,

- Não use drogas,

- Mantenha bons hábitos alimentares, durma bem e pratique atividades físicas regularmente,

- Consumir conteúdos de qualidade como boas leituras, bons filmes e séries,

- Evitar noticiários sensacionalistas e conversas com pessoas negativas e priorizar conversas sobre assuntos agradáveis e positivos,

- Evitar preocupar-se com o futuro,

- Evitar pensar demais no passado,

- Evitar assumir responsabilidades alheias,

- Evite cobrar-se excessivamente,

- Não tente agradar sempre as pessoas.

É mais que urgente cuidarmos da mente

A Saúde Mental foi neglicenciada por muito tempo e esse tema precisa ser abordado com urgência, já que é uma questão que diz respeito a todos nós. Não adianta tudo o que temos se não tivermos saúde mental. Prova disso são os altos índices de transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, síndromes do pânico, stress e transtornos graves.

Só existe uma maneira de adquirir o controle da mente: certificar-se de que você é o único responsável pelos resultados que tem colhido em sua vida, sejam eles bons ou ruins. É de fundamental importância também estar atento e aprender a filtrar tudo o que você permite que entre pra dentro de você, filtrar o que vai agregar do que é absolutamente desnecessário, seja lendo notícias , assistindo tv, participando de conversas inúteis, reagindo a provocações de outras pessoas e situações. Focar em você, na sua vida e nos resultados que quer ter a partir de agora é a chave para ter uma saúde mental mais equilibrada.

Já ouviu falar na expressão "mente sã corpo são?

"Não adianta nada, você cuidar do corpo, do seu físico, cuidar da alimentação, se você não dá a devida atenção e não consegue lidar de forma adequada com suas emoções e as situações que são apresentadas.

O que percebo são pessoas que têm um cuidado excessivo com o corpo, exagerando nas dietas e atividades físicas e fragilizadas emocionalmente. O contrário também acontece, ou seja, uma busca incessante por diplomas e desenvolvimento cognitivo, mas um relapso na saúde física. Às vezes, também podem acontecer uma falta de cuidado com os dois: tanto físico, quanto mental.

O equilíbrio ideal está no cuidado com o corpo e com a mente. E uma mente equilibrada reflete em todas as áreas da vida. Saúde Mental não é pra loucos, psicologia não é frescura, coisa de louco, não é luxo ou pra quem é fraco. Pelo contrário, é necessidade, é pra quem tem coragem, de se cuidar, de se conhecer, se assumir, de enfrentar suas escolhas e consequências.

Consulte seu médico, um psicólogo perante sinais ou sintomas de perturbação emocional. Não tenha vergonha, nem medo de procurar ajuda. 

Reflita e cuide-se. Um beijo e até as próximas!


Como a Psicologia pode ajudar a saúde da mulher e a prevenção do Câncer de Mama

Por Silvia Almeida


Olá amigos leitores,

Neste mês, aproveitamos as mobilizações da campanha Outubro Rosa para falar da importância da prevenção ao câncer de mama e abordamos os impactos psicológicos e o papel do Psicólogo no tratamento do Câncer de Mama.

Em minha experiência em consultório, já cheguei a atender algumas mulheres que não faziam seus exames de rotina, como mamografia e exames ginecológicos, há mais de 5 anos. Isso me motivou a escrever o texto de hoje alertando as mulheres para a prevenção e cuidado por sua saúde.

Muitas pessoas, já vivenciaram algum parente, amigo ou conhecido que passaram ou passam por essa enfermidade. O impacto psicológico causado pelo diagnóstico do câncer de mama traz uma significativa repercussão na vida do paciente e também em seus familiares.  

Quando esse momento é vivido com conhecimento e compreensão, e um apoio psíquico, torna-se possível o entendimento dos medos e angústias que podem interferir em uma resposta ao seu tratamento terapêutico.

O tratamento de uma paciente com câncer de mama deve ser conduzido obedecendo algumas peculiaridades como a idade, o momento de vida em que se encontra essa mulher e os seus anseios e planejamentos precisam ser expostos, para que haja uma conduta correta. Outro ponto relevante é o acolhimento e a integração de toda a equipe médica, como o diagnóstico é comunicado e, posteriormente, no efetivo tratamento. Quando isso não acontece, pode ocorrer um desgaste maior da mulher durante todo o processo do tratamento.

O apoio familiar também é traçado como parte importante da terapia. A inserção da família nesse processo favorece a aceitação da doença e a reabilitação, influenciando na melhoria da qualidade de vida da mulher vítima do câncer. 

A paciente pode desenvolver sentimentos como medo, depressão, ansiedade, revolta e um isolamento social. O especialista, ao perceber tais sintomas, deve encaminhá-la ao serviço de Psicologia e Psiquiatria. Muitas vezes, essa paciente se nega a aceitar tal conduta, ela tende a encarar a doença como uma ação destruidora e geralmente é sentida como um castigo, uma punição, uma vez que o câncer está associado ao estigma "de morte". 

Apesar dessa postura, o médico deve mostrar as possibilidades de cura, a sua relação com a estética e como isso pode ser vivido e superado.

A atuação do Psicólogo deve ser vista como uma forma de tratamento e iniciada imediatamente após o diagnóstico e definição da conduta terapêutica oncológica. Essa primeira avaliação deve ser individual, para que exista um maior entendimento do Psicólogo e para que ele consiga absorver todas as angústias e incertezas trazidas pela paciente. Em um segundo momento, o atendimento pode ser estendido aos familiares e pessoas próximas, a fim de estreitar essa rede de apoio, de forma que a paciente se sinta acolhida e aceita nessa fase de sua vida.

A presença da depressão e do estado de dor e angústia é perfeitamente aceitável na descoberta da doença. É patológico se a mulher apresentar outra postura, isso significaria a negação do câncer. Para que esse cenário seja menos dolorido, a equipe de saúde pode também ser participativa nesse cenário psicoterapêutico, o que é positivo e possibilita uma maior tranquilidade e apoio durante o tratamento, assim como de seus familiares.

O tumor do câncer de mama acomete a retirada de parte do corpo da mulher e, que em muitas culturas, desempenha função significativa, a sua estética, fantasias e intimidade ficam comprometidas. Aceitar sua nova condição e adaptar-se à nova imagem do seu corpo, a perda dos cabelos, exige um esforço muito grande para o qual muitas vezes não estão preparadas. O apoio do companheiro é muito importante, embora, seja uma situação de dificuldade, medo e aceitação para ele também. Por isso, o suporte psicológico deve ser oferecido ao casal.

Aceite apoio Psicológico, afinal, você está viva e pode superar!

Após receber a notícia de que se tem um câncer, é normal que algum impacto emocional surja, a ajuda de um psicólogo nesse momento é importante pois tudo o que ocorre em nosso corpo pode afetar nosso estado emocional e tudo o que afeta nossas emoções, pode também afetar nosso corpo.

Vale salientar, que além do peso do diagnóstico, a vivência do tratamento, que muitas vezes é longo, as perdas vividas neste momento e os diversos sintomas podem acarretar muitos sentimentos e pensamentos acerca da incerteza do futuro e da qualidade de vida.

A partir do diagnóstico, o paciente vê sua vida tomando outro rumo, pois a doença pode gerar mudanças importantes na sua rotina diária, familiar, profissional e social. O paciente pode se sentir com baixa autoestima, com perda do controle sobre sua vida, sentir medo do tratamento, da morte, de ser dependente, de ser abandonado, sentir raiva, culpa e até isolar-se.

Com o apoio Psicológico, o profissional, junto com o paciente, buscará manter o bem estar emocional, bem como identificar e compreender os fatores psicológicos que estão influenciando em sua saúde.

O Psicólogo buscará prevenir e reduzir os sintomas emocionais e físicos causados pelo câncer e seu tratamento, auxiliando o paciente na busca de um significado em meio ao processo que ele está vivendo. Ele irá realizar acolhimento e escuta sem julgar ou criticar o paciente. E também poderá auxiliar os familiares do paciente nesse processo, pois a família também pode passar por momentos de grande angústia.

Estudos apontam que os pacientes que tiveram acompanhamento psicológico durante o tratamento do câncer tiveram melhora no seu estado geral de saúde, bem como melhora na qualidade de vida, na tolerância aos efeitos adversos do tratamento como a quimioterapia, a radioterapia e cirurgia, e também melhora na comunicação com os familiares e equipe de saúde.

Saiba mais sobre o Outubro Rosa. Uma campanha mundial realizada anualmente no mês de Outubro e iniciada nos Estados Unidos, que busca a conscientização das mulheres a respeito da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade. 

A campanha é simbolizada pelo laço cor de rosa. A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi em 2002 em São Paulo, com a iluminação em rosa do Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, conhecido como Obelisco do Ibirapuera.

Durante o mês de Outubro, diversas instituições - tanto públicas quanto privadas - disponibilizam exames gratuitos ou com preço reduzido, a fim de encorajar as mulheres a realizar esses exames e tratar qualquer problema encontrado precocemente, visto que nos estágios iniciais, o câncer de mama é assintomático e responde muito melhor aos tratamentos. Fique atento as campanhas na sua região.

Homens também podem ter câncer de mama - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o tipo de tumor que pode acometer mulheres e homens, sendo um dos tipos mais comuns. As células das mamas perdem a capacidade de regulação e se multiplicam de maneira desordenada. Atualmente o Brasil, é o que possui maior incidência entre as mulheres. Apesar de rara, a doença também acomete homens, representando cerca de 1% do total de casos, segundo o Ministério da Saúde. 

Fatores de risco - O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença tais como: idade, fatores endócrinos, histórias de menarca precoce (idade da primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia ( após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, uso de contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal pós menopausa, ingestão de bebidas alcoólicas, sobrepeso e obesidade na pós menopausa, exposição a radiação ionizante, tabagismo e mulheres que possuem casos de câncer de mama em parentes consanguíneos.

 Sintomas do câncer de mama, fique atento!

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda e bem definidos.

Outros sinais de câncer de mama incluem:

-Edema cutâneo ( na pele), semelhante a casca de laranja,

-Retração cutânea,

-Dor,

-Inversão do Mamilo,

-Hiperemia (aumento quantidade de sangue circulando no local, ocasionado pela dilatação arterial),

-Descamação ou ulceração do mamilo,

-Secreção mamilar, especialmente quando é unilateral. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.

Esses sinais e sintomas devem ser sempre investigados, porém podem estar relacionados à doenças benignas de mama.

Prevenção: A importância do Autoexame e da Mamografia

O câncer de mama é um tumor curável em até 90% dos casos, se detectando na fase inicial, reduzindo significativamente a necessidade de Mastectomia (retirada dos seios), tão temidas pelas mulheres.

Cerca de 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao apalpar suas mamas. Uma das barreiras para a detecção precoce do câncer de mama é o medo. Muitas mulheres tem receio do exame de mamografia e demoram a procurar orientação médica para a realização do exame.

A orientação geral é começar a fazer o exame preventivo a partir dos 40 anos de idade com intervalo de 1 a 2 anos para mulheres sem histórico familiar de câncer de mama e, caso tenha histórico familiar deverá ser feito anualmente a partir dos 35 anos de idade. O autoexame é uma maneira importante de a mulher conhecer o próprio corpo e perceber possíveis alterações, mas muitas vezes, o tumor não consegue ser percebido apenas através do toque.

Especialmente na fase inicial - quando o nódulo tem tamanho muito reduzido e consequentemente, a chance de cura é maior - é imprescindível a realização da mamografia para detecção da doença. Por isso, a premissa básica é fazer acompanhamento regular com um especialista, que irá avaliar clinicamente a paciente e fazer as prescrições de acordo com o seu perfil e necessidades.

Outros fatores que podem prevenir o aparecimento do câncer de mama: manter o peso corporal adequado e alimentação saudável, praticar atividades físicas como caminhar, dançar, trocar o elevador por escadas, correr, ginástica e musculação, amamentar, não fumar e não consumir álcool ou evitar ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas.

Alerta!!

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.

Portanto, adotar hábitos saudáveis, fazer o autoexame, que é rápido e eficiente, e realizar os exames de rotina com frequência diminuem as chances de vir a desenvolver o câncer. Cuide e dê prioridade a você e sua saúde. A prevenção é o caminho para combater o câncer de mama.

Um beijo e até a próxima!


Prevenção ao Suicídio e Valorização da Vida 

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores, 

Neste mês, estamos acompanhando todas as mobilizações para a campanha Setembro Amarelo, e viemos falar da importância da conscientização da população sobre a realidade do suicídio, um assunto delicado e cheio de tabu em nossa sociedade, e mostrar que existe prevenção em mais de 90% dos casos, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Entendendo a Campanha Setembro Amarelo

A cor da campanha foi adotada por conta de uma trágica história de um jovem americano, Mike Emme, de apenas 17 anos. Em 1994, esse jovem tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike e a mensagem foi se espalhando mundo afora. No Brasil, a campanha foi iniciada em 2015.

O suicídio é considerado um problema de saúde pública. Muitas pessoas, em algum momento da vida, já pensaram na possibilidade e tentaram algo contra si próprias. A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo e mata um Brasileiro a cada 45 minutos. Pelos números oficiais, são 32 Brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. 

Fatores de risco

Um dos maiores desafios da sociedade e dos profissionais de saúde é identificar as pessoas que estão em risco ou são vulneráveis ao ato. Por isso, listamos abaixo os principais fatores de risco ao ato suicida:

- Doenças Mentais : De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 50% dos suicidas tinham alguma doença mental e identificada, não tratada ou não tratada de maneira adequada. Pacientes com mais de um transtorno e identificado, têm os riscos aumentados. São fatores de risco: depressão, transtorno bipolar, transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras substâncias, transtornos de personalidade e esquizofrênia. 

Aspectos Psicológicos

Quando os fatores abaixo estiverem ligados ao consumo de substâncias químicas, o risco é extremamente alto. Além disso, pacientes que já tenham tentado suicídio tem entre cinco e seis vezes mais chances de atentar novamente contra a própria vida. Outros fatores como perdas recentes, baixa resiliência, personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável, história de abuso físico ou sexual na infância, desesperança, desespero e desamparo, conflitos de identidade sexual.

Aspectos Sociais 

As mortes por suicídio aconteceram três vezes mais entre os homens do que as mulheres. Porém as tentativas são três vezes mais frequentes entre as mulheres. A explicação estaria no fato de os homens serem mais reservados e fechados para falar sobre seus problemas pessoais , e consequentemente em buscar ajuda, resultado também da cultura na qual estão inseridos. Já as mulheres dispõe de mais facilidade de rede de contatos e grupos de apoio que as auxiliam nas questão emocionais e psicológicas, o que ameniza os riscos.

Pensamentos Suicidas

Pensamentos e sentimentos de baixa valia e baixa estima tem um efeito tão grande que são capazes de encorajar e motivar uma pessoa a cometer suicídio. A ideia do suicídio não "surge do nada": ela é fruto de uma série de pensamentos e sentimentos que assombram a pessoa há muito tempo, até que ela resolva fazer alguma coisa a respeito. Geralmente essas pessoas sofrem uma grande dor e não vem saída para ela. Em geral, quem pensa em suicídio não quer necessariamente morrer, mas fazer aquela dor sair, mas não sabe como.

A dor, portanto, precisa ter fim, de alguma forma. Assim como os outros sentimentos, como alegria, orgulho, amor, a dor precisa ser expressa, senão sufoca. O pensamento suicida surge quando a pessoa acredita que não há solução para seus problemas. Esse tipo de pensamento pode vir à mente em momentos de crise. A crise é identificada em meio a desorganização mental, estresse e sensação de incapacidade de solucionar os problemas da vida.

Sinais que indicam comportamento suicida. Fique atento!

Como falado anteriormente, o suicídio não tem uma só causa, mas é o resultado de uma gama de fatores biológicos, genéticos, psicológicos e socioculturais. Porém, existem alguns sinais no comportamento do indivíduo que podem ser identificados e necessitam atenção:

- Frases de Alarme: Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar atenção e não pretendem terminar com suas vidas. Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda. Algumas das frases mais comuns são " não aguento mais", "eu não sou bem vindo" " sou um peso e só dou trabalho para as pessoas", " eu não mereço ser feliz", " eu queria sumir", " eu quero morrer". Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.

- Mudanças inesperadas: Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do pacote, mas algumas mudanças podem ser traumaticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava importante ou quando alguém tinha um hobby e abandona tudo ou ainda quando era super vaidoso e fica desinteressado.

- Depressão e drogas: As estatísticas alertam que, para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. Uma tentativa de suicídio é o maior preditor de uma nova tentativa de suicídio. O segundo alerta é que quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental, a maioria depressão. Portanto, quem está sofrendo depressão ou outro transtorno, devem receber maior atenção. Para o deprimido o mundo deixa de ser colorido e passa a ser preto e branco. Ele tem baixa auto estima, desinteresse por todos e fica muito voltado a ele mesmo. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos pra continuar viva é um alerta de urgência.

E se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada pois o maior coeficiente de suícidio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável prlo maior numero de mortes no mundo inteiro.

- Pode não ser só "aborrecencia": As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos. Muitas vezes o comportamento errático, atribuído como tipico de adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. Existe uma falsa idéia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém é isso vai ser entendido como fenômeno de adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma maneira clara.

- Bom demais pra ser verdade: Existiram vários casos em que muitos pacientes deprimidos simulavam a melhora e se mataram. Isso é comum em diversos casos de suicídio, então se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.

O que você deve fazer?

O ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Um bom suporte familiar ajuda muito. Ao conversar procure não falar muito, nem julgar seu comportamento e suas ações. Procure ouvir mais, já que na maioria das vezes a pessoa só precisa ser ouvida. Se possível acompanhá-la a um profissional de saúde e peça orientação.

É essencial a procura de um profissional qualificado para falar de suas dores e emoções, por mais difícil que seja, falar é sempre a melhor solução. Traz um alívio sentir-se ouvido e acolhido, quebra-se os tabus e acontece o enfrentamento do problema.

Muitos acreditam que falar sobre o suicídio pode aumentar o risco, mas não é verdade. Falar conscientiza e previne. Guardar os problemas pra si aumenta o sofrimento e não é aconselhável nesse caso. Não sinta vergonha de buscar ajuda. Existem muitas pessoas que passaram ou passam pela mesma situação. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa, como armas, remédios, substâncias tóxicas e procurar estar sempre junto, para evitar o uso delas por um impulso.

Centro de Valorização a Vida - CVV

No Brasil é possível contar com o CVV. É uma associação sem fins lucrativos, filantrópica e que presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato, através do número 188.

Tivemos a oportunidade de falar abertamente sobre o suicídio e de transmitir informações importantes para os leitores. Precisamos realmente, estar abertos aos que estão à nossa volta, para assim ajudar a salvar mais vidas. Abordar a questão do suicídio de maneira responsável é um dever de todos. Esse é um mal que pode acometer qualquer pessoa, independente da idade, nível cultural ou situação financeira. Essas pessoas precisam saber que não estão sozinhas e que podem conseguir o apoio necessário. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, pelo contrário é um gesto lindo e nobre de amor e cuidado por si.

DIGA SIM A VIDA!!!

 Um beijo e até a próxima!


Você é responsável por sua felicidade, não a coloque nas mãos de ninguém!

Por Silvia Almeida

Olá amigos leitores,

Hoje vamos falar sobre um conceito muito subjetivo e de difícil definição: FELICIDADE. Afinal o que traz felicidade pra você pode não trazer pra mim, e/ou vice-versa.Pode ser descrita como uma sensação de bem-estar influenciada por diversos motivos. A felicidade pode ser constituída por várias emoções e sentimentos, motivados por alguma coisa em específico como um sonho que foi realizado ou um desejo atendido.

Existem também aquelas pessoas que são conhecidas sempre por estarem felizes e bem-humoradas não sendo necessário nenhum motivo específico para que elas estejam num estado de felicidade. Em alguns casos, pode estar relacionado a fatores genéticos.

E você se considera feliz? Está satisfeito com a vida que tem?

O conceito de felicidade passa por liberdade e responsabilidade... entenda!

Segundo Sigmund Freud, a maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois a liberdade envolve responsabilidade e a maioria das pessoas tem medo da responsabilidade. Na verdade, nós precisamos assumir a responsabilidade sobre nossa felicidade, precisamos criar uma vida que nos faça feliz por dentro, e não que pareça feliz por fora, mas na prática sempre buscamos desculpas ou culpados por nossa insatisfação. Depositamos no outro o motivo de nossos fracassos e frustrações. 

Quantas vezes você atribuiu aos outros a responsabilidade por sua felicidade?O grande alerta que fica é para não nos escondermos atrás de alguém ou de alguma situação para não assumirmos nossa vida. E na vida temos que ter a coragem de assumir a responsabilidade por nossas escolhas.Observe se frequentemente você pensa: se fulano fosse diferente, se tal coisa não tivesse acontecido, se fulano não me impedisse de realizar... Todos esses "e ses" acabam te colocando como vítima, e consequentemente como impotentes para assumir suas escolhas e agir.

O convite que faço é para sair dessa postura de "vítima" erguer a cabeça e assumir-se por inteiro, com seus medos, inseguranças, falhas, angústias, sonhos e motivações. Nossos limites estão onde os colocamos, sempre podemos ir um pouco além, para encontrarmos uma faceta que nem imaginávamos que existia.

Todo esse processo de ressignificacao de vida, muitas vezes, carregado de emoções desconhecidas e doloroso para o indivíduo, torna-se fundamental a prática de psicoterapia com um profissional qualificado, para promover o autoconhecimento e todas às mudanças necessárias.


Reflita sobre sua trajetória, veja as conquistas que alcançou e os resultados que tiveram ou ainda tem em sua vida. Será que os caminhos que escolheu são os caminhos que gostaria de ter percorrido? 

Certamente eles foram fundamentais para que você chegasse até aqui e pudesse olhar sua vida. Agora com coragem, olhe pra frente e saiba que existe um enorme potencial de escolha e ação dentro de você. 

Isso mesmo, a felicidade sempre esteve dentro de você, e acredite só você é responsável e tem compromisso total com ela. Um abraço e até a próxima!


O que é fofoca reversa?

Por Silvia Almeida

Vocês já pensaram no impacto que o mau uso das palavras pode causar na imagem e na vida das pessoas? Mesmo que essa pessoa tenha feito algo suspeito, estranho ou "errado" - sob nossa ótica, vale ressaltar - o que nos leva a disseminar tais informações, às vezes aumentando-as, ou mesmo julgá-las?

As discussões que envolvem o tema fofoca estão vinculadas a atitudes negativas do indivíduo, muitas vezes os "fofoqueiros" fazem afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia, mas também divulgam fatos verídicos de outras pessoas sem o consentimento das mesmas. Quebram a confiança!

E se ao invés de focarmos em algo negativo, focarmos no positivo?

O ato de praticar a fofoca reversa está vinculada à atitude de falar bem das pessoas e de suas qualidades. Buscar o lado bom, pois todos temos! 

Atitudes que auxiliam a combater a fofoca:

- Perceber-se primeiro: não cabe a nós julgar o outro, somos seres humanos, imperfeitos e cometemos falhas ao decorrer de nossas vidas.

- Praticar a empatia e tentar "se colocar no lugar do outro". Tentar compreender os motivos que o levaram a ter tal atitude.

- Não participar da fofoca, focar na própria vida, em suas metas e objetivos pessoais e não na vida do outro. Utilize seu tempo e energia com o que realmente é necessário.

- Tenha uma postura pessoal confiante e transparente. Viva sua vida de uma forma que as pessoas vão saber que os rumores não são verdadeiros.

Lembrando, que não é somente a imagem que quem sofre fofoca que fica prejudicada, também de quem as propaga! Como dizia Sigmund Freud o homem é dono do que fala e escravo do que fala, quando Pedro me fala de Paulo sei mais de Pedro do que de Paulo. Para reflexão...



Silvia Theodoro de Almeida é uma grande amiga, daquelas parceiras de vida da Editora do Novo Contexto, Adriana Filie, desde os tempos de colégio, ensino fundamental quando estudaram em São Paulo. 

Psicóloga com mais de 20 anos de formação. Atuou por 16 anos na área de Recursos Humanos nos processos de Recrutamento e Seleção e Coaching de Executivos. Atualmente, atende em consultório particular com especialidade no tratamento de Adolescentes e Adultos. 

Está vivendo uma fase nova morando na Argentina e conhecendo ainda mais da vida e das pessoas do qual ela é apaixonada e que nunca desiste de querer o bem!

Contatos: @silviaalmeidapsi