Um ano voou, passou rápido demais!
Que bom!

Isso significa que não paramos, que construímos novas e incríveis parcerias, que aprendemos muito. Aliás é o que o Novo Contexto mais oferece...

Mais um ano! Novo Contexto completa hoje - dia do meu aniversário - 2 anos no ar, e representa a alegria de ter criado um veículo de comunicação, o site www.novocontexto.com.br.

E nesse último ano, foram novos colunistas, temas de grande interesse e relevância. Conteúdo vasto, rico! Fizemos muitas entrevistas, utilizamos várias mídias como youtube, face e insta para divulgar o conteúdo e consolidamos nosso nome como um veículo de grande importância para Pirassununga e região como pelo mundo afora, coerente com o que a internet proporciona que é o alcance universal.

Agora, precisamos continuar crescendo e para isso, estamos reformulando as páginas, reforçando as parcerias e estudando os temas para que tenham cada vez mais, propriedade para falar do que acreditamos.

E dentro desses temas está a força das pessoas, a fé na humanidade, a esperança em bons caminhos e, principalmente, a alegria em comunicar.

Assim, vocês que nos seguem, podem confiar, continuamos estudando para trazer pautas e artigos que visam enriquecer o seu conhecimento, promover a educação, prestar serviços de saúde e utilidade pública, incentivar a cultura etc. Assuntos que possam enobrecê-los.

E por fim, deixo minha experiência e disponibilidade para atender todos que queiram participar do nosso projeto e que tenham algo de útil para a sociedade.

Ah, e dizer que sim, neste meu aniversário confirmo que fiz o certo em estudar, trabalhar no que amo que é a comunicação verdadeira, clara, objetiva, eficaz e conciliar todas as áreas que uma pessoa como eu, uma mulher, tem orgulho de desempenhar em seu papel nessa sociedade.

Espero representar as mulheres guerreiras, que choram e se alegram, que caem e se levantam, que amam, que vivem, que tem grande força e que isso motive a tantas outras.

Porque somos todas especiais!

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Parabéns para nós! Novo Contexto querido!

Vamos em frente, gratidão!

Jornalista Adriana Filie


Um ano de Gratidão, de Novo Contexto!

Por Adriana Filie, Diretora Executiva

Esse texto tem que mostrar todo o trabalho que realizamos? Tem mesmo? Ou ele pode transmitir?

Esse editorial quer falar de nossa essência, do que construímos. Sim, não construí sozinha. E foi ao sabor da maturidade esse primeiro ano de trabalho. Mais ganhos que perdas, o que não é problema também, pois as perdas sabemos fazem parte de aprendizados!

Em meio a uma construção pensada e garantindo o profissionalismo nas mais de 300 publicações no site, coberturas externas, prestação de serviços e o desenvolvimento no meio digital partilhamos a vida com muitas pessoas. Eu, cotidianamente, aprendendo com 10 colunistas que fazem parte da equipe fora os colaboradores que se sentiam parte e contribuíram trazendo um tema, um assunto relevante.

Estamos como um bebê, completando nosso primeiro aniversário, e o que importa é que nos sentimos fortes para crescer. Esse aspecto familiar está nos bastidores do nosso trabalho, o que determina como tratamos tudo ao nosso redor, como cuidamos de nossas rotinas, muitos de nós, em nossos home-offices, zelando pela qualidade colocando amor em cada pauta, texto, publicação que fazemos.

O tempo cronológico tem nos favorecido, somos profissionais maduros que fazem usufruto da própria vida aproveitando ao máximo do seu tempo e do seu conhecimento. Uma liberdade, que ajuda na construção do trabalho, afinal, trabalhar feliz é um presente!

Podemos citar que as diferenças que temos não ultrapassam a educação, o respeito e que todos estamos determinados em oferecer o que de melhor temos. Tanto intelectualmente, como tirando de nossas experiências, pautados pela humanidade, bem comum e para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Diversidade é tudo!

É um momento muito feliz em que vocês podem acompanhar nas publicações do facebook, instagram e agora, youtube. Refletindo, comemorando e trazendo para vocês essa dinâmica. E a mensagem que fica não poderia ser outra a não ser a de gratidão. Estamos aqui, 1º Ano de Novo Contexto, Viva! Às pessoas que convivemos e que nos ensinam até mesmo nas distâncias, nosso Muito Obrigado! Devemos continuar caminhando, aprimorando e mais, ainda, acolher aos que querem participar com nossa disposição e confiança.

Reafirmamos aqui, nosso compromisso com vocês, nossos leitores, e desejamos o mesmo que faz parte da força do Novo Contexto, que é....

Valorize a saúde plena: intelectual, emocional, espiritual e física.

Viva o verdadeiro amor, os filhos, os pais, que representam familiares queridos e as amizades que seguem acreditando.

Tenha qualidade de vida, sendo possível ser uma pessoa de múltiplas facetas: empreendedoras, mulheres, mães, pais, homens, estudantes, professores, aprendizes... inteiros!

Aproveite novos caminhos, que tenho certeza, estão cada vez mais abertos e prósperos. Permita-se!

Entenda que as dificuldades nos tornam mais determinados, seguros e nos reconhece como pessoas deste nosso tempo. Por sinal, um tempo maravilhoso de novos paradigmas. Enfim, movimento, resiliência, uma vida intensa e cheia de esperança e alegria. Só o amor e o bem norteiam e ressignificam todos nós e toda sociedade. 

E sigo nessa visão. Siga, você também, essa visão. Vem com a gente nessa jornada. Muito obrigada!

Evento de Bem Estar animal fortalece ações de defesa e proteção

Por Adriana Filie

"Os animais são seres vivos dotados de sensibilidade" - proclamado na Declaração de Cambridge sobre Consciência de Humanos e não Humanos (2012). Essa mesma expressão foi incluída no Código Civil em Portugal na Lei nº 08 de 3/3/17. Art.201.B

"Tantas resoluções, direitos e leis que evoluíram outros países, e, infelizmente, para o Brasil vemos os grupos de interesses próprios caminharem na mesma proporção que garantimos direitos aos animais. Estamos todos sempre sensibilizados com as crueldades contra os animais, atentos as questões para protegê-los porém precisamos realmente tratá-los como seres vivos dotados de sensibilidade conforme várias legislações avançadas pelo mundo adotaram. Caso do Documento de Cambridge que pautou as leis na Alemanha e Inglaterra". Essa frase impactante do ambientalista Dr. Laerte Fernando Levai abriu a primeira palestra do 2º Encontro Anual realizado pelo Conselho Municipal de Bem Estar Animal (Combea) que aconteceu na última quinta-feira, em Pirassununga, interior de São Paulo.

E o promotor ressaltou que um dos principais focos é acompanhar a Política Nacional de Ambiental em debate atualmente no Congresso Nacional.

O evento contou com a participação de nomes importantes na causa ambiental e defesa dos animais como a Veterinária da Universidade de São Paulo, Dra. Heidi Valquíria Ponge Ferreira, a Veterinária Diretora do Fundo de Proteção Animal, Dra. Vânia Plaza Nunes e da promotora de justiça de Pirassununga, Dra. Telma Regina F.R. Pagoto.

O Combea foi fundado em outubro de 2016, cujo artigo 6º da lei de criação consta que os encontros anuais são a instância máxima de discussão e aprofundamento de assuntos relativos ao bem estar animal e dispõe que esses encontros sempre aconteçam em outubro, em alusão ao mês de São Francisco de Assis.

Segundo Dra. Sylvia Buchmann Thomé, que faz parte da diretoria, o balanço do evento é muito positivo e a trajetória do Combea segue se fortalecendo "No ano passado, promovemos o primeiro encontro em forma de audiência pública na Câmara Municipal onde foram expostos o que se tratava o Combea, sua finalidade, o que tinha realizado e o estavam sendo planejados com a diretoria atuante. Os vereadores acataram e foi muito bom". Ela completa "nesse ano, escolhemos palestrantes cujos temas tiveram relação com casos de nossa cidade, como por exemplo, a vinda da Dra. Heide que tratou sobre acumuladores e colecionismo, uma questão que tratamos de perto, após a morte do dono de quase cem felinos. Dr. Laerte, como promotor de justiça na área de meio ambiente, tem uma trajetória antiga defendendo os animais, tendo auxiliado uma ONG de proteção de Pirassununga há vários anos, quando ajudou a salvar uma elefanta que era maltrata em um circo que passou por aqui dando todos os subsídios legais necessários . Dra. Vânia é uma profissional muito conhecida do meio e tem uma vasta experiência em cuidados com animais que fazem parte de eventos."

Durante o encontro, foi realizada homenagem ao Professor da Universidade de Cambridge Donald Maurice Broom, personalidade mundialmente conhecida na causa dos animais. O que todos consideraram uma grande honra.

A Presidente do Combea Prof. Maria de Fátima Martins encerrou dizendo que o Encontro atingiu todos os objetivos "o Combea é jovem mas já tem um presente muito bonito e um olhar para o futuro e que vão continuar buscando a interação homem animal. Estamos muito felizes pelos trabalhos e agradecer a presença dos ativistas de outras cidades que vieram prestigiar e que continuamos contando com nossos ativistas de Pirasssununga."

Sobre o Conselho Municipal de Bem Estar de Pirassununga - Combea:

- O Combea é um órgão colegiado consultivo de assessoramento ao Poder Executivo, Municipal e deliberativo sobre a questão de Bem Estar animal.

- Estuda e propõe diretrizes, formula e implementa a Política Municipal de Proteção e defesa dos Animais.

- Busca condições à defesa, proteção, dignidade e direitos de todos os animais.

- Acompanha e promove a execução de políticas públicas que levam a harmoniosa convivência entre humanos e animais.

Você pode acompanhar as entrevistas com todos os palestrantes e com os membros do Combea em nossa página no facebook.   https://www.facebook.com/siganovocontexto/

Educação especial é tema do I CONFEE - Você faz parte desta construção!


Por Adriana Filie

A 1ª Conferência sobre Educação Especial tomou dois dias de estudos e trabalhos (20 e 21 de setembro) numa intensa programação de palestras em diferentes campos de atuação pedagógicos, jurídicos, e até questões práticas para proporcionar conhecimento e promover a qualidade no desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais.

O evento foi organizado pela Diretoria Regional de Ensino Região Pirassununga que engloba as escolas estaduais de onde está sediada e as de mais sete cidades como Porto Ferreira, Araras, Santa Cruz da Conceição, Santa Rita do Passa Quatro, Analândia, Santa Cruz das Palmeiras e Leme.

A Dirigente de Ensino Região Pirassununga Maria Auxiliadora Firmo da Silva Campos (primeira na foto) falou com emoção sobre o amor aos alunos principal motivador para a idealização do evento "foi um sonho concretizado, planejamos um ano esse momento. É uma ação cidadã, voluntária de todos que participaram pensando de verdade na inclusão do aluno, não apenas colocando-o na sala de aula mas fazendo com que ele sinta-se parte. Para isso, precisamos ajudar coordenadores, diretores, vice-diretores, professores a estarem cada vez mais preparados".

Entre o público presente estavam desde interessados no assunto aos profissionais das áreas da educação e da saúde. A abertura no dia 20 de setembro, contou com quatro palestras com destaque para os temas relacionados ao autismo, inclusão e perdas auditivas.

A palestra de abertura foi proferida por Maria Eliza Granchi Fonseca, renomada profissional no estudo de autismo. Com o tema: O que é preciso falar sobre o autismo, a psicóloga Maria Eliza falou sobre a estilo cognitivo e caracterização da pessoa com autismo, trabalhando o comportamento, a aprendizagem e o que pode acontecer que acaba atrapalhando o bom desenvolvimento.

Em seguida, Juliana de Cássia Baptistela Ciola apresentou adaptações pcurriculares para pessoas com autismo e aspectos práticos sobre como lidar com pessoas com autismo da importância do diagnóstico afim de detectar o perfil dessa pessoa para uma perfeita organização do trabalho que será desenvolvido especialmente para cada indíviduo.

No período da tarde, a palestra da experiente professora Flávia E. Terossi Dias falou sobre a deficiencias intelectuais com objetivo de desmistificar uma desesperança nos cuidados dessas pessoas.

A última palestra do dia foi de Ana Carolina Chicarochi Fagundes sobre perdas auditivas mostrando a questão anatômica, fisiológica e até situações comuns comportamentais de pessoas com deficiência auditiva.

Segundo dia começou com "gostinho de quero mais"

A primeira palestra do dia 21 de setembro teve início com a palestra da terapeuta ocupacional Rena Coradine Meireles que falou sobre as práticas da terapia ocupacional tanto na educação inclusiva como especial junto com equipes multidisciplinares para auxiliares os alunos apoiando as escolas no processo de inclusão.

A segunda palestra da manhã foi de Dra. Sylvia Buchmann Thomé e Silva que falou sobre legislação e situação história na questão da inclusão, direitos e desafios destacando a Lei Brasileira de Inclusão 13.146 destacando que vivemos num estado democrático onde os direitos humanos são nossa base legal.

A terceira palestra de Tânia Regina Martins Resende apresentou um panorama sobre a deficiência visual na rede contribuindo com informações e orientações as equipes de diretorias de ensino e seus membros.

A última palestra de Alexandra Felicio Moreira sobre a atitude do professor e a verdadeira função do intérprete e tradutor de libras onde ela apresentou que o trabalho exige uma parceria em prol aprendizagem do aluno surdo e não misturar as funções.

No encerramento, a dirigente de ensino Maria Auxiliadora falou novamente de amor por esses alunos e a realidade de inclusão citando o professor e jornalista Eugenio Cunha "é necessário que as instituições reconheçam uma demanda e que existam gestores conectados com seu tempo, articulados com a política de acessibilidade e universalização do ensino".

Acompanhe em nosso facebook a cobertura do evento. Você faz parte dessa construção!




O que é preciso para votar bem?

Por Adriana Filie

Estamos vivendo um tempo muito importante para o Brasil. Passamos por impeachments e a escolha do Presidente do país está causando sentimentos de paixão, atitudes viscerais nas pessoas. Estamos assistindo violências... Calma!

Cabe a nós, estudar!! Isso mesmo, pedimos educação aos políticos e não fazemos nosso papel que é estudar. Exige tempo? Sim! Temos? Muitos não. Mas é questão de prioridade. Precisamos saber que é um período determinante, que vai passar e que trará conseqüências. Ou pesquisamos, trocamos análises, ouviiiimos - isso, exercitamos a escuta - a opinião de outro não é sua inimiga, agir sem paixão ou interesse pessoal. Triarmos, caso necessário, trocarmos de candidatos se nos sentirmos enganados, ora isso não é time de futebol! É muito mais sério. Acreditem. Vamos determinar nossos dias, nossos anos, o futuro de gerações, pelo menos, quatro anos nas mãos de pessoas, grupos e interesses.

Então, responsabilidade minha gente! O voto é pessoal, o voto é seu! Você que deverá carregar sua escolha e o mais importante, saber quem poderá cobrar segundo o que prometeram esses candidatos. Registrem, escrevam, guardem sua 'colinha' de voto e exerçam sua cidadania acompanhando a vida política dos seus eleitos.

O Brasil precisa de mais racionalidade, não é hora de paixões, isso podemos deixar para o esporte. Vamos votar pelo Brasil, sem nos preocuparmos com grupos. Ver as propostas e se o que eles prometem é mesmo possível realizar. Tem muito bom discurso aí que na prática não se concretiza por questões legais. Podemos começar lendo o que cabe a cada um desses poderes realizar.

Agora é hora de agirmos com clareza e votar consciente! São mais de 2 mil candidatos a deputado federal, mais de 1.500 a deputado estadual, senadores menos, então mais fácil! Governadores também. E para a presidência, são 13!

E estejam atentos que a política não é para ser endemonizada, ela faz parte de nossas vidas, diariamente, nós que não sabemos lidar bem com a democracia, a comunicação e a liberdade de expressão. O cenário político afeta outros setores como por exemplo, a economia e o desenvolvimento do Brasil. Não dá para errar!

Ou melhor, dá tempo de escolher bem! #peloBrasil #votoconsciente #soubrasileiracomamor

Fumar não é mais considerado sinônimo de elegância

Atualmente, o uso de cigarros e outros tipos de fumo perdem status de liberdade, poder, charme e elegância e ganham imagem de quem não cuida da saúde ou zela pelo convívio social.

Por Adriana Filie

Imagem: greenme.com.br

O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado através da Lei Federal nº 7.488, de 11 de junho de 1986, que tem como proposta alertar a população sobre os malefícios advindos do uso do fumo de cigarros, charutos, e outros.

Desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e a governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde através do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o que inclui as ações que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).

O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e conseqüentemente o número de mortos relacionados ao consumo de derivados do tabaco, seguindo um modelo no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde e associadas às medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, promover a cessação de fumar e proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. O consumo da substância mata 7 milhões de pessoas por ano. 1 em cada 3 pessoas morrem em decorrência do uso do tabaco. No Brasil, a estimativa é que aproximadamente 200 mil pessoas, quase 3 cidades inteiras como Pirassununga.

Esta é uma preocupação grande no país, visto que o câncer de pulmão é dos tipos de tumores que mais mata no Brasil. Além disso, o tabaco também é responsável por outros males, como a infertilidade masculina, a impotência sexual, derrame cerebral, enfisema, bronquite, doenças do coração, etc.

No município de Pirassununga, o programa é realizado no Centro de Atenção Psicosocial Alcool Drogas. Segundo a equipe profissional, representadas pela enfermeira Lia Mancin e a psicóloga Nayra Livia Denofre, que receberam o Novo Contexto para a entrevista, reforçam que o cigarro mata mais que vários casos de violência.

Tratamento - Programa dura quatro meses

O programa consiste em um encontro semanal, durante um mês, mais dois encontros quinzenais e dois mensais. A procura é constante mas como o programa dura quatro meses necessita uma lista de espera."A mídia tem ajudado bastante para a conscientização e há uma mudança de comportamento mesmo. Antigamente, a visão do cigarro remetia ao charme, elegância, liberdade, independência e poder. Hoje, não pode ter propaganda e o uso de imagem na televisão somente após às 22h", reforça a enfermeira Lia Mancin.

A psicóloga Naira conta que as sessões tratam de identificar os problemas relacionados a esse tipo de dependência e que o trabalho tem alcançado bons resultados. "Começa inclusive outro programa nesta quarta-feira (29 de agosto). Começamos fazendo uma triagem para ver a situação de cada caso e geralmente, os que nos procuram já vem essa determinação de parar de fumar então é quase que 40% de sucesso no programa".

O Ministério da Saúde envia para a Secretaria da Saúde inclusive remédios para combater a dependência física. Tudo é bem organizado e vem em nome do paciente que é acompanhado por meio de um cadastro. Para atender a demanda, o Caps AD tem uma lista de espera mas tem conseguido atender bem a esses interessados.

As pessoas que não fumam diretamente também correm sérios perigos

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), não é apenas o fumante que corre risco que adoecer devido ao cigarro, mas também o fumante passivo, ou seja, a pessoa que absorve a fumaça do cigarro por estar próximo de indivíduos que fumam. Estima-se que sete pessoas morram por dia em conseqüência do fumo passivo e que geralmente atinge 1 para cada 5 pessoas.

Os fumantes passivos comparados a grupos que não possuem contato com o tabaco, possuem risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias, como a asma e pneumonia. Além disso, bebês de mães fumantes podem nascer prematuramente ou então apresentarem baixo peso após o nascimento.

Lei Antifumo (lei nº 12.546/11)

Diante dos riscos do tabagismo para as pessoas que fazem uso desses produtos e para quem os rodeia, foi estabelecida a Lei Antifumo (lei nº 12.546/11), que determina a proibição do ato de fumar em ambientes coletivos, públicos ou privados, como restaurantes, clubes e halls de entrada em condomínio. A determinação afeta até mesmo locais parcialmente fechados com divisória e extingue a existência dos fumódromos e propagandas de cigarro. Em caso de descumprimento dessa lei, os estabelecimentos são multados.

Tem boas notícias também

De acordo também com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública e por isso que são promovidos esses tratamento gratuitos, disponibilizando medicamentos, além de fornecer acompanhamento profissional.

Vale destacar que, após o uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados pelo fumo, portanto, os prejuízos podem ser remediados. Acredita-se que após um ano sem fumar, os riscos já comecem a decrescer. A pessoa que deixa de fumar também colabora com a queda de vários índices em outros setores que vivem desse negócio, onde o cultivo e plantio desse extrato é fomentado pelo trabalho infantil em muitos países.

CAPS AD - Centro Atenção Psicosocial Alcool e Drogas

Rua João Manoel Pinto, 320 - Vila Pinheiro - Fone: 3561-8565

Dia da Infância - 24 de Agosto

Por Adriana Filie 


A infância não era tão cuidada, e hoje?

A pedagogia tem permitido estudar sobre a infância. Infância que é o tempo de ser criança, de descobrir o mundo, ver, ouvir, explorar... tempo de brincar. Consideramos os recém nascidos até 30 dias, bebês até os 18 meses e crianças, até os 12 anos de idade dentro desse quadro de infância. Depois tratamos de adolescentes.

A infância é um período onde desenvolvemos o corpo humano, a capacidade mental e as características emocionais, traços da personalidade e é nesse processo que temos necessidade de ter uma vida equilibrada como garantia de saúde plena para a toda a vida.

Existem hoje, várias leis que visam proteger e assegurar que tenhamos direito a uma boa infância. Entre elas está o Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA, instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990, em que se regulamenta os direitos das crianças e dos adolescentes inspirada pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988 onde destacamos:

Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

Direito a um nome e a uma nacionalidade.

Direito a alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.

Direito a educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.

Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.

Direito a educação gratuita e ao lazer infantil.

Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.

Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.

Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

A história explica como era tratada a infância 

Na antiguidade, Egito e Roma, os que sobreviviam as doenças e toda sorte de conflitos passavam a ter uma vida de mini-adultos. Eram muitos mal-tratados e serviam de mão de obra, não passavam de verdadeiros objetos para os adultos.

Entre os séculos XI e XII, as crianças continuavam a não ter nenhum valor. Ao nascer, elas eram delegadas a algum adulto que cuidasse das suas necessidades básicas de alimentação e higiene e não se estabelecia nenhum grau de afeto. Assim que atingissem algum grau de independência já faziam parte do convívio entre os adultos. Não existiam atividades específicas voltadas à idade delas, o máximo que víamos eram bolas e bonecas. E aqui, ressaltamos os meninos tinham mais liberdade e as meninas, já destinadas aos afazeres domésticos. Nos séculos seguintes, podemos observar que entre a nobreza eram delegadas aos serviçais e entre a plebe eram inseridas na vida do trabalho.

Tem um filme chamado A Duquesa que retrata essa situação. A nobre dá a luz um filho, mas sua mãe, a avó da criança não permite que ela seja amamentada. Existiam as amas-de-leite para isso e essa situação de dedicar cuidados as crianças, atenção e afeto eram considerados uma perda de tempo.

Mas essa duquesa desenvolve um forte instinto maternal e faz questão de amamentar os seus filhos ao invés de procurar uma ama, como era costume entre a aristocracia da época. Foi com esse espírito que escreveu uma carta ao seu filho que começava da seguinte forma: "Assim que tiveres idade suficiente para compreender esta carta, ela ser-te-á entregue. Ela contém o único presente que te posso dar: a minha bênção, escrita com o meu sangue. Bem, morri antes que me pudesses conhecer, mas amei-te. Amamentei-te durante nove meses. Gosto muito de ti". Isso era uma raridade!

Vamos ressaltar os cuidados imediatos que podemos ter com nossas crianças

Todas as crianças possuem necessidades físico-psicológicas que precisam ser cumpridas e atendidas para que cresçam normalmente. A principal necessidade física da criança é a alimentação, da qual as crianças são totalmente dependentes dos adultos nos primeiros anos de vida. Assim como a convivência em ambientes que possuem limpeza, higiene, vestuário adequado e um abrigo que as mantenham seguras. Espaços também são importantes - para o exercício de jogos, brincadeiras e possibilitar que a saúde da criança seja elevada.

O direito as vacinas que contribuíram para a diminuição das taxas de mortalidade infantil em muitos países especialmente em doenças como sarampo, paralisia infantil e varíola. E aqui, vale lembrar o que já trouxemos, inclusive em outro editorial e no programa de rádio, que os órgãos de saúde estão em alerta com a possibilidade do retorno dessa doenças por meras questões sociais, onde os pais ou responsáveis deixam de imunizar as crianças.

Além disso, a criança também depende dos adultos quanto ao aprendizado de bons hábitos de comportamento, tanto à sociedade que o cerca quanto a si mesma como forma de garantir sua inserção na sociedade. São muitas as responsabilidades dos pais e também do Estado, como forma de legitimação dos governos!

E quanto a data, foi instituída pela UNICEF com a finalidade de promover uma reflexão sobre a condição da vida das crianças de todo o mundo. Nem todas as nossas crianças tem a realidade que estamos inseridos.

Há crianças em profundos sofrimentos, principalmente, em países subdesenvolvidos. Muitas crianças experimentam diversos problemas de desenvolvimento devido as más condições de higiene, alimentação reduzida ou desequilibrada, ocasionando a desnutrição. Trabalho infantil, ausência de habitação, AIDS, entre outros.

Com o objetivo de solucionar estes problemas a UNICEF promove diversas campanhas de recolhimento de fundos monetários para realizar ações humanitárias nesses países. E nós também podemos seguir fazendo nosso melhor para resguardar as crianças, fale a alguém sempre em favor de uma boa infância!

Temos direito a opinião mas...

Você sabe a diferença entre opinião e argumento? Hoje, é fundamental comunicar-se bem!

Por Adriana Filie

Todas as pessoas formam opinião de variados assuntos. Que bom, isso é a democracia! E mais ainda, é a liberdade de exercer um juízo de valor baseado num ponto de vista pessoal. Outro detalhe que se apresenta é que a opinião do outro não é uma questão de oposição, para ficarmos fechados, armados e desqualificar a opinião do outro. É construtivo o reconhecimento de novos pontos de vista a partir de divergências, do conhecimento e do saber do outro.

Cabe aqui também falar de opinião pública, que é o conjunto de ideias que partilha um grupo social acerca de um assunto determinado. Por exemplo, um grupo de políticos, de intelectuais, de religiosos e até mesmo da população. Na opinião pública colhe-se essa informação sobre determinado tema por meio de questionários, inquéritos ou trabalhos semelhantes. Os meios de comunicação são um dos principais emissores de opinião pública e o tratamento que ele dá a atualidade incide precisamente no pensamento da sociedade. É o que chamam de poder da comunicação. Tema para um próximo artigo!

Segundo Walter Carnielli, matemático, professor de lógica na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor de "Pensamento crítico - o poder da lógica e da argumentação" (Editora Rideel), livro escrito em parceria com o matemático americano Richard Epstein, temos falácias e premissas que confundem a comunicação entre as pessoas dificultando o entendimento.E para completar "os brasileiros têm uma "péssima educação argumentativa". Confundimos discussão com briga e não sabemos lidar bem com críticas. Mas há técnicas que podem ajudar na construção de bons argumentos - e também a evitar armadilhas comuns em uma discussão, como o uso de falácias."

O que é uma falácia?

Falácia deriva do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. E existem infinitas falácias como falácias lógicas, falácias estruturais, falácias de analogia, falácias emocionais, etc. Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega.

Muito comum, vermos isso em discussões acaloradas, em debates onde cada um tenta sustentar sua opinião. Veja algumas das falácias mais corriqueiras do comportamento humano nessas situações:- Ad Hominem: quando se ataca a pessoa, não o argumento. Por exemplo: "o médico me recomendou parar de fumar. Mas ele fuma!" - Falso dilema: quando se exageram os dois lados de uma questão, não deixando lugar para nuances ou meio-termo. Por exemplo: "você é a favor do aborto? Então você apoia o assassinato de crianças". - Post hoc ergo propter hoc: ou seja, "depois disso, portanto por causa disso". Por exemplo: "Hitler era vegetariano, e veja no que deu'". - Inverter o ônus da prova: Por exemplo: "claro que OVNIs existem. Prove o contrário". - Falsa analogia: por exemplo, tentar comparar casamento homossexual com legalização da pedofilia.

O ideal é evoluirmos na comunicação, hoje, por podermos exercitar mais o diálogo e a liberdade de opinião promover no comportamento social a construção de conhecimentos e evitar o prejuízo onde se desqualifica o saber do outro.

Nesse aspecto, devemos respeitar o saber popular, que tem a ver com senso comum onde se detalha o valor e o reflexivo; o saber acadêmico e filosófico, detalhando o valorativo, o racional e é mais sistemático; o saber científico onde se detalha o real muitas vezes, por meio de anos de pesquisas e que ainda podem sofrer evolução conforme os campos de estudo e por último, o saber religioso, onde se detalha o valorativo que é aspecto pessoal, tem um caráter inspiracional, passa pelo campo da fé que é totalmente subjetivo.

Outro detalhe que o estudioso Carnielli cita são as premissas que usamos para um bom argumento. Premissas tem a ver com o conteúdo, às informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão

Argumento portanto, passa por determinados campos da ciência. Você apresenta e devem ser precisas para produzir uma razão de se pensar outra maneira e chegar a uma conclusão, sempre verdadeira.

Por outro lado, um mau argumento se dá por meio de premissas falsas ou ainda se as premissas não apoiam a sua conclusão. Em geral, as pessoas não suportam ou até sofrem em ouvir um bom argumento e já se protegem evitando ouvir se realmente pode levá-la uma conclusão diferente.

Tentar entender o ponto de vista do oponente soa como uma humilhação, mudar de visão ou a forma de avaliação, então... é pedir muito!

Devemos ter uma atitude gentil e apontar as premissas que fazem parte do nosso argumento e só depois ouvir a conclusão. E se ainda for contrária, ok! É a maneira mais respeitosa e produtiva de manter uma discussão honesta. Isso pode ser muito bem exercitado com a escuta tão necessária nos dias atuais. Boa partilha de vida, amigos! 

A Valorização do Agricultor

Por Adriana Filie

O Dia do Agricultor foi criado através do Decreto de Lei nº 48.630, de 27 de julho de 1960, em comemoração ao aniversário de 100 anos da fundação do Ministério da Agricultura. O presidente Juscelino Kubitschek foi quem assinou a lei, acreditando serem os agricultores os principais responsáveis pelo crescimento econômico do Brasil, em meados do século XX. E realmente, continuam contribuindo até hoje!

Qual a atividade que garante nosso sustento? A de agricultor com certeza, não é? Está nas mãos desses profissionais semear, plantar, cultivar e recolher os alimentos que estão todos os dias em nossas mesas. Devemos valorizar essa atividade que muitas vezes, trabalha em condições subumanas, determinada pela necessidade de sobrevivência pelo próprio sustento e de familiares.

A realidade dessa profissão foi ampliada desde os anos 70 devido a avanço forte da produtividade brasileira e não só nas áreas específicas, mas que adentram outros setores. Por exemplo, na educação, antigamente para aprender a ser um agricultor funcionava de maneira prática, era um saber que se construía de pai para filho, de avós para netos, de geração para geração.

Hoje, é uma profissão que possui desmembramentos. O agricultor é o profissional responsável por cultivar a terra, tratar dos campos e se dedicar a cuidar dos animais: ovelhas, vacas, galinhas, etc., dando de comer a todos. Quando necessário busca o leite das vacas, os ovos das galinhas para o seu próprio consumo e para comercialização.
Geralmente, realiza suas atividades diárias com a ajuda de maquinários, com um trator e outros equipamentos, porém muitas coisas têm de ser feitas só com a sua força e saber.

Temos o agrônomo que atua diretamente na melhoria da produção agrícola e pecuária e o profissional de agronegócio que lida com aspectos administrativos, financeiros, econômicos e sociais. Gerencia propriedades rurais e empresas agropecuárias, definindo as estratégias de ação e os sistemas de produção, dimensionando a mão de obra e os insumos necessários a cada safra e verificando os custos. O profissional trabalha para tornar as criações e as lavouras um negócio econômico, social e ambientalmente sustentável.

Dá para ingressar na carreira como tecnólogo e atuar num segmento específico da agropecuária, como cafeicultura, produção de grãos, horticultura e mecanização agrícola.

Agricultura gera milhares de empregos direto e indiretos - Além dos milhões de empregos gerados diretamente pela agricultura, o setor estimula a criação de vagas em diversas outras áreas. Na indústria têxtil, por exemplo, o algodão necessário para a confecção de roupas depende de uma boa safra e do trabalho do agricultor.

O pequeno e médio agricultor é nosso foco

Mas voltamos ao pequeno e médio produtor, que representa essa agricultura direta, a que vivemos no dia a dia, pois os grandes produtores são já grandes empresários e possuem suas próprias estruturas, caminhos e meios tecnológicos para fortalecer o negócio.

A agricultura é uma das principais fontes de capital para o Brasil. Em 2013, representou 22,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. O Brasil é grande produtor e exportador de cacau, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja, entre outros muitos produtos. Portanto, se o agricultor resolver não ir trabalhar hoje a economia correria grandes riscos.

No entanto, esse pequeno e médio empresário sofre uma série de desvantagens que precisamos estar atentos. Principalmente, por não apresentar uma representatividade política. Nos últimos 30 anos os 

políticos que diziam representar a agricultura defenderam várias bandeiras nenhuma delas moderna e sim que simbolizavam a lavoura arcaica, que destrói o patrimônio natural e tira seu lucro excedente da exploração de trabalhadores em condições inaceitáveis.

Outra realidade é a maneira que os investimentos e o conhecimento não chegam a esses produtores. Todos os investimentos empesquisas que trazem soluções imediatas para os dilemas do campo, relacionados muitas vezes a pestes, epidemias não alcançam esses empresários portanto não favorecendo esse setor. E a exigência é cada vez maior por uma agricultura mais eficiente, com maior produtividade, menos uso de água e redução da quantidade de fertilizantes e defensivos agrícolas, pelos efeitos nefastos que causam.

E vamos a outros fatores:

Desmatamento - não será necessário desmatar nenhum hectare para garantir uma agricultura moderna e sustentável e sim introduzir novas tecnologias de produção. Se os produtores rurais conseguirem se organizar e ampliar o conhecimento isso garantirá inclusive a grande oferta de alimentos ao mundo pelos campos brasileiros como está previsto pelos pesquisadores e futurólogos.

Meio ambiente - o grande impacto na agricultura está ligado ao clima. O clima está variando de forma intensa e nos próximos 30 anos está previsto o aumento de dois graus centígrados a temperatura média do país. O calor, a chuva, a seca, tempestades tropicais e até ciclones estão ficando mais freqüentes. Para nós resta investimento em pesquisas porque temos plantas guerreiras do clima do cerrado ou da caatinga que podem ajudar a desenvolver novas sementes. Para isso, todo o investimento precisa de tempo e aumentar a rede com muita capilaridade para distribuir a informação aos produtores do Brasil inteiro.

Temos dois agravantes também - o trabalho escravo e os agrotóxicos. Decisões políticas atrasam o que deveríamos ter como proteção: como o adiamento das exigências de cadastramento que provam a legalidade de propriedade e o respeito às leis ambientais. A ocultação de listas sujas que envolvem empresas que mantém trabalhadores em condições degradantes. E tem os representantes do setor que estão ligados a grupos majoritários e defendem o uso de agrotóxicos argumentando que eles são inevitáveis se quisermos alimentar o mundo.

Agricultura é responsável por quase metade do que é exportado no Brasil

Recorramos aos números, novamente, para provar a importância da agricultura para o país: em 2013, o setor exportou o equivalente a US$100 bilhões, quase 42% do total de produtos que viajaram do Brasil rumo a outros países. Os números colocam o Brasil no topo do mundo! Para exemplificar, analise o caso da soja. Nosso país é o maior produtor do grão no planeta, com produção quase 10% maior que a dos Estados Unidos. A área de soja plantada no Brasil é pouco maior que o tamanho do Estado de São Paulo e vamos continuar aumentando essa produção como a de milho, proteína animal, bovina, suína e de frango.

E tudo passa pelo setor agrícola, inclusive o setor de energia está ligado a produção de biocombustível garantidas pelas grandes plantações de cana-de-açúcar e soja, onde é fabricada em escala comercial sendo que os combustíveis renováveis são o futuro.

O futuro precisará, também, de plantio direto que não revolva a terra, e com isso emita menos gases de efeito estufa; áreas de preservação permanente em torno dos rios e no alto dos morros; proteção das nascentes para garantir a água, que será um bem cada vez mais precioso; técnicas de melhor aproveitamento da terra, unindo floresta, agricultura e pecuária.

O Brasil dará um salto equivalente ao que deu nos últimos 30 anos e o caminho não será o da concentração da terra, é com a absorção da tecnologia por todos, independente do tamanho que continuaremos grandes. E a conectividade permitirá esse avanço desde que os agricultores, ou podemos falar nós, saibamos nos proteger politicamente, buscar conhecimento e gerar investimento para que nunca percamos esse posto. Ou corremos o risco de ser como no futebol, apenas ter potencial!

É importante vacinar!

Não tem como comparar a prevenção a uma necessidade de tratamento de doenças", diz médico especialista do Ministério da Saúde. 


Por Adriana Filie

As vacinas surgiram no final do século XVIII e início do século XIX e foram muito eficazes para a eliminação de doenças como varíola e poliomielite, que chegaram a matar milhares de pessoas. A vacina é uma preparação biológica que fornece imunidade adquirida ativa para uma doença particular, geralmente, infectocontagiosa e que se não for tratada apresenta grande riscos na vivência em sociedade.

No Brasil, existe um forte e bem organizado sistema de vacinação, trata-se da vacinação em massa em que consiste proteger a maior parte da população. O calendário nacional de imunizações tem 19 vacinas que compõe grupos de crianças, adolescentes e adultos/idosos. As vacinas são pesquisadas por especialistas, cientistas qualificados que as produzem em laboratórios públicos de São Paulo e Rio de Janeiro. Sua formulação apresenta padrões internacionais de classificação por sua qualidade e tecnologia empregadas o que garante que sejam exportadas para mais de 76 países.

No entanto, há uma tendência mundial que tem atingido nossa população que é o movimento anti-vacina. A questão intensificou fortemente, durante as vacinas para meninas de 9 a 12 anos, da HPV que previne cânceres do colo de útero e foram disponibilizadas por volta de 2015. Houve uma grande polêmica na ocasião e muitos pais e responsáveis não aderiram a campanha, desde então, todas as outras campanhas tem sido afetadas.

Observamos uma pesquisa que trouxe como objeto de estudo compreender como pais de camadas médias de São Paulo significam as normatizações da vacinação no país, a partir de suas vivências de vacinar, selecionar ou não vacinar os filhos. Foi realizada abordagem qualitativa por meio de entrevista em profundidade. O processo analítico guiou-se pela análise de conteúdo e pelo referencial teórico da antropologia do direito e da moral.

Para os pais vacinadores, a cultura de vacinação se sobressaiu à percepção de cumprimento da lei; para pais seletivos (que optam por não vacinar), vê-se que a seleção de vacinas não foi percebida como ação desviante da lei. Em ambos, o ato de vacinar os filhos assumiu um status moral. Já os não vacinadores, em contraponto à perspectiva legal, atribuem essa escolha a um cuidado ao filho respaldado pela ilegitimidade que a vacinação assume para o modo de vida deles e vivenciam um cenário de coerção social e medo de imposições legais (consideram como arbitrariedade).

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90, que completa este mês 27 anos - e cuja defesa foi reafirmada pela OAB no congresso nacional sobre o tema que aconteceu no Rio de Janeiro, em junho -, e ainda outros dispositivos garantem o direito das crianças à saúde e tornam obrigatória a vacinação. Isso faz da decisão de não vacinar uma prática ilegal, e expõe uma contradição entre o direito das famílias ou individual dos pais de decidirem sobre a vida das crianças.

A vacinação é uma prática importante no campo da Saúde Pública, porém, pode revelar essas tensões e conflitos oriundos de sistemas normativos, sejam eles de ordem moral, cultural ou legal.*

O fato é que esse tipo de comportamento tem gerado um alerta no Ministério da Saúde que está trabalhando a conscientização de se cumprir o calendário de vacinação nas crianças e para que os grupos de risco não abandonem a imunização como meio mais eficaz para a prevenção de doenças. A visão é que a vacinação é um grande instrumento de proteção para a sociedade e as taxas de efetividade são sempre maiores que o adverso.

Como surgiram novos casos de doenças que pareciam erradicadas?

Um dos fatores constatados na volta de doenças como, por exemplo, o sarampo, tem origem na comunidade venezuelana que imigrou para o Brasil, particularmente o estado de Roraima onde foram registrados 397 casos suspeitos e a faixa etária mais acometida com 40 casos, entre crianças de um a quatro anos de idade. Vale lembrar que mesmo nos municípios seguem-se normativas que vem do Ministério da Saúde passa por Diretrizes Regionais e chegam às cidades. E por essa razão, o alerta para a campanha de reforço contra o sarampo e poliomielite começa mês que vem.

Eliane Martins Vieira de Paiva Garcia - Coordenadora da Atenção Básica e Ana Paula Venâncio Ribeiro, coordenadora da Vigilância Epidemiológica e Imunização - Secretaria Municipal de Saúde de Pirassununga/SP.

Próximas campanhas

Em Pirassununga, a última campanha de sarampo alcançou 92% da população sendo que meta do Ministério da Saúde é 95%. A enfermeira Ana Paula Venâncio Ribeiro, coordenadora da Campanha de Poliomelite e Sarampo no município, explica "A Campanha começará dia 6 a 31 de agosto e os Dias de Conscientização acontecem em 4 e 18 de agosto, onde os postos de saúde permanecerão abertos das 7h às 17h. Para crianças 12 meses ou 1ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias". Essa campanha funciona como um reforço devido aos novos casos que surgiram.

E os boatos? As pessoas na faixa etária de 20 a 49 anos são as mais conscientizadas e dispostas a tomar as vacinas - reforça Ana Paula - mas não tem cobertura para essa faixa etária. Importante frisar porque já circulam nas mídias sociais notícias falsas chamando esse grupo para vacinação!

Hepatite C

Está acontecendo a campanha Julho Amarelo em combate a Hepatite C desde o começo do mês de julho. No próximo domingo, dia 22, a equipe municipal de saúde de Pirassununga estará na antiga Estação Fepasa promovendo o dia da conscientização, realizando testes e vacinando a população.

Participe levando sua carteirinha de vacinação ou documento com foto. É uma ótima oportunidade para verificar se está faltando alguma vacina e deixar sua saúde em dia!

Fontes:

- *BARBIERI, Carolina Luisa Alves; COUTO, Márcia Thereza and AITH, Fernando Mussa Abujamra. A (não) vacinação infantil entre a cultura e a lei: os significados atribuídos por casais de camadas médias de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública [online]. 2017, vol.33, n.2, e00173315. Epub Mar 09, 2017. ISSN 1678-4464. https://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00173315.

- Sociedade Brasileira de Imunização

- Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Pirassununga

ONU traz tema voltado para a saúde da mulher no Dia Mundial da População

Por Adriana Filie

"O assunto sobre demografia (uma área da Ciências Sociais que estuda a dinâmica populacional humana tem como objeto de estudo englobar as dimensões, estatísticas, estruturas e distribuição das diversas populações humanas) é muito interessante porque influencia nossas vidas. Sejam governantes, empreendedores, educadores ou um jovem escolhendo a profissão; médicos, arquitetos, urbanistas, cientistas... as curvas sobre pessoas que nascem e morrem, tendo filhos, tomando decisões, vivendo, são curvas vivas e por isso impacta o que ser e ter no futuro."*

O Dia Mundial da População celebra-se no dia 11 de Julho e foi criado pela Organização das Nações Unidas - ONU - no ano de 1987, quando o índice populacional atingia os 5 bilhões de indivíduos. Hoje, com quase sete bilhões de habitantes, a população mundial ainda cresce em quase 80 milhões de seres humanos ao ano, cerca de 200 mil por dia, ou 2 pessoas por segundo. Estima-se que até o ano de 2050 estaremos atingindo a marca de 9 bilhões de seres humanos habitando o planeta Terra. O tema deste ano é "Acesso Universal aos Serviços de Saúde Reprodutiva" e visam destacar o papel essencial que a saúde reprodutiva desempenha na criação de um mundo justo e equitativo.

"Trabalhar para a sobrevivência e para o bem-estar das mulheres e meninas é um imperativo dos direitos humanos. E para aproveitar o pleno potencial das mulheres no desenvolvimento das suas nações, elas devem ser capazes de planejar as suas vidas e as suas famílias", disse o Diretor Executivo do Fundo da ONU para as Populações (UNFPA), Babatunde Osotimehin, na sua mensagem a propósito deste dia. "É por isso que a comunidade internacional está determinada a tornar o acesso universal à saúde reprodutiva numa prioridade".

Segundo a UNFPA, os problemas de saúde reprodutiva continuam a ser principal causa de doença e de morte em mulheres em idade fértil em todo o mundo. Perto de 222 milhões mulheres gostariam de evitar ou atrasar a gravidez devido à falta de planejamento familiar eficaz, enquanto que cerca de 800 mulheres morrem todos os dias em trabalhos de parto. Osotimehin disse que, ajudando a dar respostas às necessidades destas 222 milhões de mulheres, iria ajudar a prevenir 21 milhões de nascimentos não planeados, a ajudar a prevenir 79 mil mortes maternas e 1,1 milhão de mortes infantis.

Além disso, ele disse que cerca de 1,8 mil milhões de jovens estão a entrar em idade reprodutiva, muitas vezes sem os conhecimentos, capacidades e serviços de que necessitam para se protegerem - e as suas necessidades e os direitos humanos devem ser tratados com urgência.

"Temos também de prestar especial atenção às necessidades específicas dos jovens - particularmente adolescentes. Complicações na gravidez e de parto são hoje relatados como sendo a principal causa de morte de meninas entre os 10 os 19 anos, na maioria dos países em desenvolvimento, enquanto que as maiores taxas de doenças sexualmente transmissíveis estão entre os jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos", disse o chefe da agência da ONU diz.

O Dia Mundial da População lembra-nos o problema da sobre população e desafia-nos a procurar soluções para este problema. A solução não se encontra só no controle da natalidade, mas também na melhoria da dignidade das pessoas, particularmente das mulheres e da qualidade de vida (condições de saúde, educação, habitação e oportunidades de emprego), especialmente para as crianças, os jovens e os mais idosos.

No Brasil, somos hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE , baseado no último censo de 2017, 207 milhões e 660 mil brasileiros. A capital paulista atingiu a marca de 12 milhões, 106 mil e 920 habitantes para ser exato. Olhando para as grandes capitais do país, mesmo se a gente juntar toda a população do Rio de Janeiro, de Brasília e de Belo Horizonte não dá uma São Paulo, a megalópole do Brasil.

O Brasil em 2020 terá o mesmo número praticamente que hoje, mas em 2035 seremos 214 milhões de brasileiros. Mesmo com a probabilidade de começarmos a reduzir a população devido a outras causas que passam pelas rupturas demográficas como, por exemplo, há duas gerações a taxa de fertilidade era alta e o período reprodutivo longo. As mulheres tinham filhos muito cedo e vários filhos, numa idade que hoje as mulheres começam a ter filhos e pensam em no máximo 2 por família. Passamos um processo de ruptura demográfica que as mulheres evitam números excessivos de filhos e utilizam métodos contraceptivos e que nas gerações futuras haverá além da ideia de filhos programados (onde os casais planejam filho segundo os projetos de vida, carreira e lazer) o fato que pode assustar os 'antigos', a possibilidade de escolher o sexo dos filhos.

Mas voltamos a questão mundial sobre maternidade precoce e para a realidade brasileira. O fator mais preocupante com a questão é a progressão que essas meninas, geralmente, em condição de pobreza, ainda terão mais filhos que outros grupos em melhor condição econômica, mesmo elas tendo menos filhos que suas mães. Um absurdo real e forte: adolescentes tendo filhos quando deveriam estar se formando.

E não importa quantos brasileiros teremos, o que precisamos é uma decisão inescapável de educar ou educar todos que nascerem e aproveitar todos os cérebros que pudermos treinar. Os trabalhos que exigem só força tenderão a ser substituídos por máquinas, guindastes e robôs. É o avanço, a tecnologia e atentar para uma educação de qualidade!


Violência e a Campanha "Jovem Negro vivo"

Há também um grande registro de altas taxas de morte violenta em jovens do sexo masculino. As causas da violência não são apenas pela pobreza ou extrema pobreza mas incluem impunidade, ineficiência policial e o tráfico de drogas. Perdemos os jovens para o crime porque ele proporciona dinheiro fácil que garante roupas, comidas e mulheres. Muitos acham melhor que estudar e a formação necessária para conquistar um emprego não é proporcionada pela escola. E aqui surgem todos os problemas raciais e sociais que nos apontam dados oficiais. A Anistia Internacional lançou no final de 2014, a campanha "Jovem Negro Vivo", onde os dados oficiais de 2012 mostravam 56 mil pessoas assassinadas naquele ano sendo 30 mil jovens, destes 23 mil eram negros.

Os números da população indígena e novos imigrantes

Temos 241 povos indígenas, entre eles, 30 povos isolados, falando suas próprias línguas tentando preservar sua história e cultura. Existem povos que permanecem fugindo e evitam qualquer contato com outros brasileiros, indígenas ou não. Há 500 anos eles se apropriam da defesa da natureza gerando controvérsias sociais e ambientalistas. O fato é que eram 5 milhões de indígenas quando os portugueses chegaram e hoje estão reduzidos a um quinto disso.

Quanto a vinda de bolivianos, africanos e haitianos não podemos considerar uma onda migratória considerável como aconteceu no do século 19 quando houve um fluxo migratório organizado de japoneses e europeus que desembarcaram no Brasil, fugindo de suas guerras e favorecendo a mão de obra necessária para a construção do nosso país.

É necessária a pacificação do Brasil com a própria diversidade que nos aproxima da imagem que temos e do projeto que parece próprio: um país misturado de um povo pacífico, cordial, heterogêneo, antirracista, miscigenado, enfim, um nação feita de gente, de brasileiros.

Precisamos de uma previdência sustentável

Em 2030, teremos uma população envelhecida e precisamos tornar a previdência sustentável, do contrário, deixaremos para nossos filhos e netos uma tragédia econômica. O INSS e a previdência dos funcionários públicos tem déficits alto. A conta não fecha. A inatividade precoce é um grande problema e infelizmente, vivemos um regime que induz a essa situação. E se tanta gente se aposenta cedo, quem sustentará a previdência? Ter uma população com a maioria das pessoas em idade ativa é incrível, um bônus demográfico, no entanto, é um desperdício de capital humano não aproveitar esse potencial e além disso, uma população jovem sem atividades geram revoltas e acirram crises sociais.

Em resumo, brasileiros vão viver mais, ter menos crianças e menos mão de obra será oferecida ao mercado. Temos muito trabalho pela frente para que esse momento de maturidade populacional e não devemos olhar como problema, e sim para as estatísticas e estudos que apontam para as seguintes ações:

1º educar melhor todas as crianças nascidas;

2º proteger os jovens;

3º superar os preconceitos;

4º mudar o regime previdenciário retardando a aposentadoria atualizando assim nossa visão do tempo de vida ativa;

5º preparar o país para esse prolongamento da vida.

Vamos continuar mudando, é fato, e temos que nos preparar sem ignorar o que nos espera e assumir nossa responsabilidade social. Sigamos pensando em viver cada vez melhor e transformando nossas nações!

Curiosidades:

A curva que vai de 8000 a.C a 2100

- Antes de Cristo, no Ano 8 mil, o mundo tinha - 5 milhões de habitantes

- Quando Jesus nasceu, há 2018 anos, eram 250 milhões.

- Quando os portugueses aportaram com suas caravelas no Brasil havia 500 milhões de pessoas no planeta. Levamos 15 séculos para dobrar seu número

- Nos 300 anos até 1800, a população dobrou novamente e chegou ao primeiro bilhão. E nos 200 anos seguintes até o final do milênio, no ano 2000, nos tornamos 7 bilhões de habitantes e chegaremos a 9 bilhões até 2100.

Acontece que nesse período tivemos tragédias que mataram muitas pessoas na mesma proporção que nasciam. Tragédias ligadas a questão da saúde e de saneamento básico, como na Europa, na Irlanda que ocorreraram epidemias de cólera, gripe... Uma onda de mortalidade no século XIX. A vida era curta e a precariedade tornava a vida breve, enfim, mil e um pormenores. Atualmente, no Brasil a esperança de vida é de 75 anos, e entre os gêneros: homens viverão em média 70 anos e mulheres 77 anos.

* (trechos extraídos do livro de Míriam Leitão - História do Futuro)

Fonte: ONU 

Em clima de férias total!

Por Adriana Filie

Os estudantes estão em férias escolares e muitas famílias aproveitam esse período para desacelerar e recarregar as energias para o próximo semestre. Sexta-feira tem jogo do Brasil na Copa do Mundo e segunda é feriado no Estado de São Paulo. Terça -feira tem jogo novamente (se Deus quiser, rs) e por causa disso circulam 'memes' ressaltando as datas e chamando às férias mesmo quem não se programou!

Na sexta-feira passada, já antecipamos, em uma de nossas colunas, Estilo e Beleza, sobre como organizar malas, como se preparar para a temporada, inclusive, levando o bom humor na bagagem. Vamos falar um pouco do feriado de 9 de julho e o que podemos fazer nesse mês!

- Começando pela capital São Paulo - O Dia da Revolução Constitucionalista é comemorado anualmente em 9 de julho e considerado feriado estadual em São Paulo.

Também conhecido por Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista, esta data é uma homenagem ao movimento contra ditadura de Getúlio Vargas, realizado em 1932 pelos paulistas. Vargas toma o poder com a Revolução de 1930, apoiado pelos paulistas, e outros estados. No entanto, o tempo passava e o novo dirigente não convocava eleições para a nova Assembléia Constituinte. Sentindo-se traídos, representantes do Exército, estacionados em São Paulo e políticos paulistas, resolveram se rebelar.

Veja abaixo exemplos de cartazes utilizados para convocar os jovens a lutarem.

A Revolução Constitucionalista, episódio que também foi chamado de "Guerra Paulista", foi o mais importante movimento ocorrido em São Paulo e o último grande combate armado do Brasil.

Origem do Dia da Revolução Constitucionalista

Em 1997, o governador do estado de São Paulo, Mário Covas, oficializou o dia 9 de julho como feriado civil na região, uma homenagem ao soldado constitucionalista que lutou pela queda da ditadura de Vargas.

História da Revolução Constitucionalista de 1932

Com a tomada de governo, Getúlio Vargas governava sem a Câmara de Deputados ou outro órgão de origem democrática. Isso preocupava seus aliados que exigiam a convocação de eleições para presidente e para deputados.

O grande estopim que inflamou o sentimento de revolta da população de São Paulo foi o assassinato de quatro estudantes paulistas por policiais, em um conflito no dia 23 de maio, data que também entrou para a história do estado.

As iniciais dos nomes desses jovens - M.M.D.C. - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo - tornaram-se o símbolo da revolução e batizou o movimento.

A exigência por uma nova Constituição era prioridade para a sociedade burguesa de São Paulo, que iniciou a revolução oficialmente no dia 9 de julho de 1932, combatendo contra o governo nacional durante três meses. O combate chegou ao fim em 2 de outubro de 1932, com a rendição dos paulistas.

Também em homenagem aos jovens que foram assassinados em defesa do movimento constitucionalista, existe na capital paulista, o obelisco do Ibirapuera que é um marco construído para simbolizar a dor da perda da vida dos estudantes. É comemorado com um tradicional desfile e solenidades onde participavam os ex-combatentes e hoje, seus familiares.

- E seguindo o clima de férias

Orçamento apertado, poucos dias livres para viajar e criança dentro de casa (e de férias).

No próximo mês de julho, crianças e acompanhantes contam com atividades de lazer, passeios e excursões na capital e no interior de São Paulo, com ingressos que variam de R$ 10 a R$ 105.

As atividades fazem parte do projeto "Oba! Férias!", lançado, recentemente, pelo Turismo Social do Sesc, em São Paulo. A ideia é promover uma maior participação das crianças em atividades turísticas e contato com conteúdo qualificado por meio de passeios, dentro e fora da capital.

Para essa primeira temporada, estão programadas saídas na Vila Madalena (SP), visita a estádios, navegação em Barra Bonita e até uma experiência astronômica em Brotas.

Para participar de algumas das atividades propostas é necessária a participação de, ao menos, uma criança de até 12 anos de idade. Pesquise na internet o programa e segue algumas dicas que eles apresentam.

BARRA BONITA

Considerada uma das dez melhores cidades para se viver no estado de São Paulo, Barra Bonita é conhecida pelos passeios de navio no Rio Tietê. A programação inclui também visitas à Fábrica de Artesanatos em Argila, Igreja Matriz e a Ponte Campos Salles.

SAIBA MAIS 
14 de julho (sábado) às 7h
de R$ 25 e R$ 38 (inclui almoço)

BRODOWSKI
Cândido Portinari é o foco desse roteiro por essa cidade, a 19 km de Ribeirão Preto, no nordeste do estado. O roteiro inclui visita à antiga residência do artista, ao Museu Casa de Portinari, oficina de artes na praça do Museu e apresentação musical na Praça do Coreto e Antiga Estação de trem.

SAIBA MAIS
14 de julho (sábado) às 9h
de R$ 25 e R$ 38 (inclui almoço)

FAZENDA DO CHOCOLATE Fazenda do Chocolate, em Itu (foto: Reprodução/Fazenda do Chocolate). Localizada em Itu, no interior de São Paulo, o local é um encontro com a vida no campo. Nesse passeio, o roteiro propõe uma visita pela história do Brasil colonial por meio da arquitetura e um bate papo sobre a origem do cacau.

SAIBA MAIS
Dias 13 e 20 de julho (6ª-feira) às 10h30
de R$ 25 e R$ 38 (inclui transporte, guia, seguro, monitoria e almoço caipira.

MUSEUS DIFERENTES

Dois espaços de exposição bem diferentes para o público infantil. Nesse roteiro, os participantes visitam o Museu de Arqueologia e Etnologia, com mais de 150 mil peças sobre a história de antigas 

civilizações e de povos indígenas brasileiros; e o Museu de Anatomia Veterinária, cujo acervo abriga peças de diversos animais vertebrados.

SAIBA MAIS

18 de julho (4ª-feira) às 10h de R$ 25 e R$ 38

TAUBATÉ, CUNHA E SÃO LUIZ DO PARAITINGA

Final de tarde no Lavandário de Cunha, no interior de São Paulo (foto: Eduardo Vessoni) 

As artes e as manifestações culturais são o foco desse roteiro paulista, no Vale do Paraíba, na Serra da Mantiqueira. A viagem inclui visita ao Museu Mazzaropi (Taubaté), ateliês de cerâmica em Cunha e aos produtores dos famosos bonecões de São Luiz do Paraitinga.

SAIBA MAIS

De 20 a 22 de julho (de 6ª-feira a domingo)

Saídas: 9h (Sesc Santo André) e 9h30 (Sesc São Caetano)de R$ 585 (credencial plena) a R$ 878 (outros). Já a saída de 27 a 29 de julho, custa R$ 360 e R$ 540, respectivamente inclui pensão completa e ingressos.

ESTÁDIOS PAULISTANOS

A história do futebol paulista, desde que o esporte chegou ao Brasil em 1878 pelos pés dos ingleses, é o tema de dois roteiros que acontecem na cidade, em julho. 'Estádios Paulistanos' inclui visita ao Museu do Futebol e ao estádio do Nacional Atlético Clube, antigo São Paulo Railway Futebol Clube, estádio tombado do time de futebol dos ferroviários que, atualmente, joga na 2ª divisão. Já o 'Estádios Paulistanos - São Paulo' passa pelo Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, e pelo Estádio Allianz Parque/Palmeiras.

SAIBA MAIS

21 de julho (sábado) às 8h

'Estádios Paulistanos': de R$ 70 a R$ 105 (Inclui almoço e ingressos)'Estádios Paulistanos - São Paulo': de R$ 25 a R$ 38

MINIEXPEDIÇÃO VILA MADÁ

Reconhecido como um dos bairros mais criativos de São Paulo, a Vila Madalena será explorada nesse roteiro turístico por ruas e becos da região. Durante o percurso, os participantes irão elaborar um diário lúdico do roteiro, com objetos, folhas e desenhos.

SAIBA MAIS

21 de julho (sábado) às 13h, de R$ 10 a R$ 15

NOS TRILHOS DA MARIA FUMAÇA

A história das antigas ferrovias brasileiras, acompanhada de música e atividades para crianças, é o roteiro dessa viagem ferroviária em Campinas e Jaguariúna, no interior de São Paulo. 

SAIBA MAIS

21 de julho (sábado) às 6h de R$ 25 a R$ 38

VIAGEM ASTRONÔMICA AO CÉU DE BROTAS

Famosa pelo turismo de aventura, essa cidade terá atividades relacionadas com as constelações e os satélites. A visita acontece na Fundação CEU (Centro de Estudos do Universo). 

SAIBA MAIS

21 de julho (sábado) às 15h30 de R$ 25 a R$ 38

CAMINHOS DA RESISTÊNCIA - MEMÓRIAS DA POLÍTICA PAULISTANA

Memorial da Resistência, em São Paulo - Literatura e canções infantis guiam esse roteiro para crianças e adultos sobre um dos períodos mais difíceis da história recente do Brasil: a Ditadura Militar. O passeio, com a participação da historiadora Angela Fileno, inclui visita por antigas escolas da cidade, como o Centro Universitário Maria Antônia e a Casa do Povo, e por teatros como o Arena e o Oficina.

SAIBA MAIS

21 de julho (sábado) saída às 9h, no Sesc Santana de R$ 25 a R$ 38

MORRO DO DIABO

Esse passeio pelo Parque Estadual Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP), inclui visita ao Museu Natural e realização de uma trilha com 2,5 km de extensão.

Endereço de uma das quatro áreas de proteção da Floresta Tropical Estacional Semidecidual, o parque tem história vinculada com as antigas reduções guaranis e de outros povos da floresta que habitavam a região.

SAIBA MAIS

22 de julho (domingo)saída às 6h30 de R$ 25 a R$ 38

NOS TRILHOS DE SÃO PAULO

O enfoque da viagem são as histórias ferroviária e cafeeira de São Paulo. Neste roteiro, os passageiros embarcam no Trem Expresso Turístico, na Estação da Luz, e seguem viagem até Jundiaí, onde visitam uma fazenda histórica da época do café e outros atrativos da cidade.

SAIBA MAIS

28 de julho (sábado) saída às 7h30, na Estação da Luz de R$ 25 a R$ 38

*Atividades dentro da programação do projeto Oba! Férias! e inscrições condicionadas à participação de uma criança

- Atividades educativas com as crianças

Aproveite o período, entre no clima, qualquer atividade com as crianças trazem benefícios não só para eles como para todos. Promovem que eles contem aos amigos o que fizeram de diferente nas férias, além dos jogos de videogames e smartsphones. E tem muitos espaços gratuitos perto de todos nós - parques municipais, universidades etc, que geralmente oferecem atividades para a comunidade aos finais de semana.

E você mesmo pode organizar brincadeiras simples como desenhar, pintar e jogos que desenvolvem a capacidade de raciocínio, coordenação motora e capacidade de interação e convívio social.

Tudo é válido com criatividade, atenção e paciência. Essas atividades vão aproximar, enobrecer e marcar suas relações para sempre e, não esqueçam, essas férias de julho não retornam, hoje sua criança está disponível, pronta a estar com você, amanhã, estará em outra fase... Curtam e boas férias!

Futebol e seus caminhos!

Por Adriana Filie

Adoro Copa do Mundo. É algo que vem das minhas melhores lembranças do convívio familiar, entre avós, pais, irmãos, tios e primos... Ah, e vários amigos, podíamos todos levar quem quiséssemos que meus avôs estavam de portas abertas. Acomodávamos-nos pelos sofás e no chão da enorme sala principal onde ficava a TV e torcíamos, apaixonadamente, pelo Brasil. Sentíamos-nos necessários em torcer! Como se fizéssemos parte do jogo, em campo com a seleção.

A criançada gritava "catiçaaa, catiçaaaa", rsrsr, quando o adversário se colocava em nossa área. E estávamos lá, todos reunidos, isso era o que realmente importava. Mas como fui crescendo e a percepção crítica foi tomando conta como cidadã ficava incomodada com o grande valor que damos apenas para o futebol e que isso, inclusive, poderia ser massa de manobra. O que aprendi, em filosofia, como pão e circo oferecido a população.

Não vejo mais com tanta limitação o assunto. É um negócio. Um alto e valoroso 'business'. Movimenta cerca de bilhões de dólares entre os envolvidos como empresários do futebol, clubes ou times, torcidas organizadas, mercado publicitário e organizações de toda natureza, inclusive de outros setores como o turismo.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra, registra-se no Brasil como vindo das mãos ou pés, de um inglês em 1864. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

Os números estratosféricos do futebol

O mercado de transferências do futebol bateu recorde em 2017. Segundo a FIFA, o ano passado ficou registrado 6,3 bilhões de dólares gastos pelos clubes nas janelas de transferências. O número é 32,7% maior que o registrado em 2016, quando foram gastos 4,8 bilhões de dólares.

De acordo com o relatório, a transferência mais cara foi mesmo a de Neymar, que saiu do Barcelona e foi para o Paris Saint-Germain por 222 milhões de euros (cerca de 275 milhões de dólares). Além de ter o jogador mais caro do mundo, o Brasil, mais uma vez, aparece uma série de vezes no estudo feito pela Fifa.

O país do futebol é, por exemplo, líder com folga em clubes que fizeram alguma transação internacional. Foram 254 no total. Alemanha (143), Inglaterra (132) e Argentina (111) vêm logo atrás. O Brasil está no topo da lista também quando se fala em número de transferências de jogadores do país para o exterior. O país mandou para fora nada menos que 821 atletas. Em seguida, estão Inglaterra (767), Espanha (565) e Portugal (537).

Como acontece sempre, o eixo Brasil-Portugal foi o que mais transferiu jogadores entre si. O eixo que mais cresceu foi o Inglaterra-Holanda, com 62 transferências (aumento de 93,8% em relação ao ano anterior). Outros números apontam que Japão, República Tcheca e Hungria são mercados em franca expansão.

Cartéis do futebol - Por último, o estudo mostra que mais de dois terços do dinheiro envolvido nas transações (cerca de 67,4%) vêm de apenas 50 clubes de 13 países. Segundo o relatório, "os números mostram que os clubes que mais gastam estão gastando cada vez mais". Entre os mais antigos, pode-se dizer que é um sinônimo para o famoso "dinheiro chama dinheiro".

Investimentos em outras modalidades e o futebol feminino

Não raro, assistimos nos noticiários o fim de equipes e paralisação de clubes de outras modalidades como basquete, vôlei, etc. A questão é sempre a mesma, a falta de interesse geral. Podemos exemplificar com o futebol feminino que nem de longe é tão valorizado como o masculino. Até culturalmente, não se viam as meninas jogando, incentivadas desde pequenas. Puro preconceito mesmo!

No país do futebol, as mulheres jogam com menos: falta salário, público e estrutura. O Brasil tem jogadoras talentosas, mas o cenário do futebol feminino é muito diferente do masculino. As atletas sofrem com baixos salários, desinteresse de marcas em investir na modalidade, nenhuma estrutura das equipes de base e falta de profissionalização da categoria.  

No país do futebol, as mulheres jogam com menos: falta salário, público e estrutura. O Brasil tem jogadoras talentosas, mas o cenário do futebol feminino é muito diferente do masculino. As atletas sofrem com baixos salários, desinteresse de marcas em investir na modalidade, nenhuma estrutura das equipes de base e falta de profissionalização da categoria. 

Em outras equipes de base, mesmo aquelas que conseguem alcançar um posto em um time de base, o fazem por paixão, sem salário. Segundo dados do Ministério do Esporte, enquanto os meninos começam a jogar entre os cinco e 10 anos de idade, as meninas começam só após os 11, o que pode dificultar o desenvolvimento esportivo delas.No Brasil, apenas duas equipes de futebol feminino têm contratos com carteira assinada para suas jogadoras: o Santos e o América-MG. Estima-se que 5 mil mulheres adultas joguem hoje no país, de acordo com dados da CBF.

 Na equipe do Santos, a atleta com maior salário recebe R$ 5 mil por mês. Já no América-MG, o maior salário é de R$ 3 mil. Além da disparidade salarial entre os jogadores homens e mulheres, os valores das premiações também dificultam o crescimento da modalidade. O campeão do Brasileirão feminino de 2017 recebeu, de acordo à CBF, R$ 120 mil. O Palmeiras, então campeão, recebeu R$ 17 milhões. No total, 141 vezes mais que a premiação feminina. E pior, até 2016 não havia premiação para o Brasileirão feminino, 2017 foi o primeiro ano.

Vale lembrar que durante o ano de 1965, na Ditadura Militar, outro decreto também criado pelo Conselho Nacional de Desportos, foi o primeiro a especificar quais práticas esportivas seriam proibidas às mulheres: "Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo aquático, pólo, rugby, halterofilismo e baseball", era o texto da lei. Só em 1979, em meio a uma série de pressões populares, e a onda feminista no Brasil e no mundo, uma lei revogou o decreto que proibia as mulheres de jogarem futebol.

EUA oferecem a brasileiros a chance de unir estudos e esporte

Os Estados Unidos têm uma longa tradição de união entre educação e esporte, e as universidades do país possuem equipes em dezenas de modalidades. As ligas universitárias americanas, com diversos atletas com experiência em Mundiais e Jogos Olímpicos, permitem aos alunos competir em alto nível sem deixar de lado a formação educacional, por isso atraem jovens do mundo tudo - inclusive do Brasil. Atualmente, há cerca de 19 mil brasileiros estudando em universidades americanas, dos quais aproximadamente 1.600 estão em equipes esportivas. O que é uma imensa oportunidade, pois mais cedo ou mais tarde, a vida de todo adolescente brasileiro que estuda e pratica alguma modalidade esportiva a sério desemboca em um dilema: abandonar o sonho de ser um atleta profissional para se dedicar aos estudos ou deixar os livros de lado para se concentrar exclusivamente no esporte.

De acordo com o Education USA, órgão do governo americano responsável por orientar candidatos a ingressar em universidades americanas, os esportes mais procurados por brasileiros interessados em ir para os Estados Unidos são futebol, vôlei e tênis.

Um aparte importante: não há ensino superior gratuito nos Estados Unidos. Estudar em uma universidade no país custa entre 10 mil e 60 mil dólares por ano (aproximadamente entre 32.800 e 196.600 reais), dependendo do prestígio da instituição. Não é barato, por isso uma bolsa é algo mais que bem-vindo. E consegui-la depende única e exclusivamente do talento do aluno-atleta.

Para conseguir vaga em uma universidade americana por meio do esporte, há alguns requisitos básicos: é preciso ter um nível de inglês pelo menos intermediário, ter habilidade esportiva e bom histórico escolar, além de não ser um atleta profissional. E são três os caminhos para chegar lá: o próprio Education USA; alguma agência especializada em prestar esse serviço; ou o contato direto com a universidade.

Diploma valioso - Tornar-se um profissional nas quadras ou campos não é o objetivo de todos os que vão aos Estados Unidos por meio do esporte. Apenas 3% da população brasileira fala inglês com fluência. E um diploma universitário americano é muito valorizado aqui no Brasil. Por isso, a maioria dos brasileiros que vão aos Estados Unidos e não se profissionalizam no esporte volta ao nosso país com grandes chances de boa colocação no mercado de trabalho. Boa sorte pra todos nós, sempre!!

Fonte: Época, Folha, Veja, FIFA

É possível voltar a torcer na Copa do Mundo?

Por Adriana Filie

Inegável não falarmos da Copa do Mundo sem lembrar da sofrida derrota do Brasil, na final de 2014. O 7x1 para a Seleção da Alemanha. O sonho nacional de conquistar a taça do mundo no próprio país deixou um trauma que está difícil de encarar. Foi considerada uma vergonha e voz unânime entre os brasileiros não aceitar a perda do campeonato enquanto o sediávamos!

Hoje, o que podemos ver na mídia é um mercado publicitário muito inteligente fomentando mensagens de ânimo para incentivar a torcida brasileira e tentar apagar esses sentimentos. Tentando resgatar o orgulho brasileiro como o país do futebol.

Quem não reparou o apelo nos comerciais? Os publicitários estão empenhados na reconstrução dessa imagem, então vamos analisar. Isso não tem nada a ver em instigar sentimentos incríveis como a alegria e a esperança e que movimenta ações humanas de forma tão inusitadas mas sobretudo e não podemos negar, tem a ver com a situação atual do país. O país do futebol é, no momento, também o da crise econômica, da política e da desconfiança.

E está acontecendo algo que antes não existia. O brasileiro quer razões para comemorar. Enfrentando os problemas de corrupção, o que se ouve é "não temos saúde, educação, acabamos de sair de uma greve que parou o país, os políticos que temos, como podemos festejar?" Estamos comedidos.

Pesquisa Data Folha

As vésperas da Copa do Mundo na Rússia, segundo pesquisa divulgada ontem, 12 de junho, pelo DataFolha, os números apontam:

- Recorde de 53% para o desinteresse dos brasileiros pela competição;

- Aumento para 11% os que afirmaram não ter nenhum interesse pelo Mundial;

- Somente 18% dos entrevistados estão muito interessados e a mesma marca para médio interesse;

E, desde 1994 até hoje, o interesse pela Copa despencou de 56% dos brasileiros para apenas 18%. Isso pode ser um bom indício que o brasileiro também quer ver outras melhorias.

Porém, é incontestável que a competição impacta a economia mundial, que dirá o Brasil, que traz o futebol altamente enraizado em sua cultura. E não ter o povo junto pode acarretar maus resultados para o mercado ainda mais no varejo. Um dos setores que mais faturam no período do mundial são os segmentos ligados ao turismo e lazer, como hotéis e bares.

E como os empresários vão lidar com suas equipes em dias de jogos?

A Copa do Mundo, que desta vez acontecerá na Rússia, terá início no próximo dia 14. O Brasil entra em campo no dia 17, um domingo, às 15h, contra a Suíça. Até aí, tudo certo. Mas a partida seguinte será no dia 22, uma sexta-feira, às 9h, contra a Costa Rica. O terceiro jogo da primeira fase será no dia 27, uma quarta-feira, às 15h, contra a Sérvia. Como em todo ano de Copa, os gestores se perguntam: liberar a equipe, trabalhar normalmente ou aproveitar os jogos para confraternizar?

Nas cidades - Os funcionários públicos estaduais e municipais vão depender das decisões de cada prefeito e governador.

Bancos - O Banco Central anunciou mudança nos horários em que os bancos funcionarão nos dias de jogos do Brasil. Quando as partidas forem às 9h, a agências vão abrir das 13h às 17h. Quando forem às 11h, os bancos ficarão abertos das 8h30 às 10h30 e das 14h00 às 16h00. Quando o jogo acontecer às 15h, os clientes terão atendimento somente das 9h às 13h.

No setor privado, caberá a cada gestor decidir se libera os colaboradores para assistirem aos jogos em casa, se assistem aos jogos juntos na própria empresa ou simplesmente mantém tudo funcionando normalmente. O que historicamente é raro!

Liberar os funcionários para assistirem os jogos em casa é uma opção que agrada muitos funcionários, mas pode desagradar os empreendedores. Além de a empresa ficar vazia durante o jogo, é preciso levar em consideração também o tempo a mais para o deslocamento. Acaba sendo necessário parar pelo menos uma hora antes e retornar uma hora depois do término do jogo. E em que condições de rendimento? Isso se não levarmos em consideração que o tempo de deslocamento nos grandes centros urbanos costuma ser muito superior a isso.

E tem a opção de assistir os jogos na empresa. Dessa forma, o tempo de ociosidade será menor. Além disso, é inquestionável o efeito que essa atividade pode proporcionar em termos de clima organizacional. A empresa pode preparar o ambiente com telões, decorar com bandeiras, promover o sorteio de brindes e preparar alguns petiscos para a hora da partida. A interação proporcionada entre as equipes pode ser de grande valia para o entrosamento das pessoas. Felizes, colaboradores rendem mais. Se os resultados forem favoráveis ao Brasil dentro de campo, melhor ainda. Mas até retomar o foco?

Em todos os casos, uma situação que o gestor precisará discernir conhecendo seu negócio e equipe!

E sobre o legado, o padrão Fifa, o que isso realmente deixou para nosso país?

Especialistas como o economista, Octavio de Barros dizem que legados não tem a ver com o dia seguinte. Essa afirmação é para ressaltar que, independente do legado material em termos de infraestrutura e de investimentos das empresas, é preciso destacar o "legado imaterial" da Copa.

"O tão criticado 'padrão FIFA' pode ter deixado uma grande contribuição ao país, ampliando o grau de exigência para a organização de novos eventos importantes no Brasil, a qualidade de serviços em geral, a mobilidade urbana, a forma de transmissão ou comunicação, a telefonia, a hotelaria, os esquemas receptivos, o turismo em geral, os aeroportos etc, ganhando melhores perspectivas e padrões superiores de qualidade", avalia.

Mas lembramos que muitas obras realmente não foram entregues, outras, inclusive já se encontram deterioradas ou com outros destinos que não foram os projetados. Enfim, a Copa no Brasil trouxe muitas controvérsias. Foi mais como dar uma festa. A gente curtiu a festa, mas gastou também. E no dia seguinte, voltamos a rotina.

Então, vamos levando sem muito alarde essa primeira fase de grupos até que a seleção brasileira consiga provar que podemos jogar também e sair pintando as calçadas, muros e o coração de verde e amarelo. Povo brasileiro está como o ditado popular: gato escaldado tem medo de água fria. Que possamos levar esse sentido de atenção quanto as eleições que acontecem em seguida!!

Fontes: Flyboard e Marcos Guglielmi/InformaMídia Comunicação

O Meio ambiente precisa de mais atenção, de fato!


Por Adriana Filie

O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser comemorado em 1972, com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente, e alertar o público e governos, de cada país, sobre os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do mundo em que vivemos. A data de 5 de junho, foi criada pela Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia.

Depois, disso, outros encontros foram promovidos com o intuito de gerar soluções para que, nós, habitantes, possamos impactar menos a terra. Na atualidade, os principais problemas que temos é a poluição, o desmatamento, as queimadas e o aquecimento global, todos causados por ações humanas que afetam a fauna, a flora, o solo, as águas e o ar.

Vamos citar alguns desses problemas:

O Desmatamento - Num período de 20 anos, entre as várias conferências realizadas pela ONU, aqui no Rio de Janeiro, Brasil, - em 1992 e 2012 - desmatamos o equivalente a três estados brasileiros: SP, RJ e ES. Os dados são baseados nas análises de autoridades locais, climatologistas, ambientalistas, especialistas, procuradores e até produtores rurais.

O Lixo - é outro causador de danos ao meio ambiente. Para se ter ideia, no nosso dia a dia produzimos 80 milhões de toneladas de lixo, cerca de 1kg por dia, cada pessoa do planeta. E, onde esse lixo para? Em aterros sanitários ou usinas de reciclagem.

Nas grandes cidades é muito comum convivermos com lixos nas ruas, 'parados' a beira dos bueiros, causando entupimentos que não é possível controlar, e que ao cair de uma chuva mais forte falta escoamento, paralisando as metrópoles e provocando sérios congestionamentos e outros desastres.

A questão do plástico que preocupa

O tema este ano do Dia Mundial do Meio Ambiente é "#AcabeComAPoluiçãoPlástica". O objetivo da ONU é chamar a atenção da sociedade para reduzir a produção e o consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis.

Em 2018, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a data soma esforços à campanha #MaresLimpos para combater o lixo marinho e mobilizar todos os setores da sociedade global no enfrentamento deste problema, que se não for solucionado poderá resultar em mais plásticos do que peixes nos oceanos até 2050.. Por ano, são consumidas até 5 trilhões de sacolas plásticas em todo o planeta, que levam 450 anos para se decompor. É o material mais resistente e o mais difícil de ser destruído. Ou melhor, ele quem destrói nossas riquezas naturais.

Ainda segundo a ONU Meio Ambiente, a cada minuto, são compradas 1 milhão de garrafas plásticas e 90% da água engarrafada contêm microplásticos. De acordo com o organismo internacional, metade do plástico consumido no mundo é descartável e pelo menos 13 milhões de toneladas vão parar nos oceanos anualmente, afetando 600 espécies marinhas, das quais 15% estão ameaçadas de extinção.

Mais de 100 países e diversos artistas se uniram sob o slogan do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano e se comprometeram com atividades, como mutirões de limpeza de praias e florestas, e anúncios de políticas públicas voltadas ao descarte e consumo responsável do plástico. (Sigas as dicas, logo abaixo, sobre como fazer a sua parte.)

A questão é ampla. Nosso papel é informar porque entre a percepção e os dados ou estatísticas, realmente, há um grave distanciamento. Para o diretor executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, este é um momento crucial para reverter a maré de poluição global. "Precisamos encontrar soluções melhores e mais rápidas do que nunca. Desistir não é uma opção para nós. Agora é a hora de agir juntos - independentemente da nossa idade - pelo bem do nosso planeta". Especialistas tem alertado para a necessidade de atualizarmos conceitos e medidas propondo ações individuais que terão reflexo no futuro. Antes tarde do que nunca!

Atitudes para cuidar do Meio Ambiente

Lembrando o tempo estimado para decomposição de alguns materiais: Jornal, 2 a 6 semanas; embalagem de papel, 3 a 6 meses; fóstoro e ponta de cigarro, 2 anos; nylon, 30 anos; tampa de garrafa, 150 anos; lata de alumínio, 200 a 500 anos, isopor, 400 anos e o plástico, 450 anos!

Ensine as crianças a preservar e valorizar os recursos naturais: principalmente, a água, pinte um mural ou registre algo para que elas possam memorizar a importância de preservação;

Ajude a limpar uma praia, recolher seu próprio lixo já é um grande avanço e descartá-lo nos locais destinados;

Ajude a limpar um parque público, ou pelo menos, a manter seu entorno limpo, como as calçadas, por exemplo; veja onde plantar e que tipo de árvore pode plantar ou cultive um mini jardim;

Comece a separar o lixo para ser reciclado e o óleo e mesmo que não haja investimento público, busque iniciativas populares;

Utilize materiais reciclados, opte por materiais reutilizáveis;

Diga não aos descartáveis, principalmente, canudos;

Use sua caneca, seus talheres, marmitas ou potes de vidro reutilizáveis, recuse embalagens desnecessárias;

Leve sua própria sacola de compras; evite o desperdício.

Lixo Zero - Brasília está sediando, até esta quinta-feira, dia 7 de junho, o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. O evento reúne especialistas estrangeiros e brasileiros para apresentar e debater as melhoras práticas e tecnologias usadas para o gerenciamento de resíduos sólidos.

O presidente do Instituto Lixo Zero Brasil e coordenador do evento, Rodrigo Sabatini, disse que o objetivo do congresso é mostrar para as prefeituras que podem adotar uma política de lixo zero. "Lixo zero quer dizer que vamos fazer de tudo para que os resíduos não sejam enviados para aterros. Vamos reciclar, compostar, reduzir". Repense!

 O Brasil é um dos 18 países ricos em biodiversidade, o maior deles e existe uma atenção enorme voltada para a floresta amazônica e o que estamos fazendo para preservar a vida no planeta.

Temos o dever de pensar que o meio ambiente não está distante de nós, lá na Amazônia, precisamente na floresta. Está muito próxima, diariamente, em nossas vidas e podemos ter ações que ajudem a resolver o passado, melhorar o presente e entender o futuro. 


Ações que inspiram: Fotógrafo Sebastião Salgado e o Instituto Terra

A história do fotógrafo brasileiro de renome internacional Sebastião Salgado é uma daquelas fontes de inspiração. Ele implanta numa pequena cidade no estado que nasceu, Minas Gerais - por meio de sua organização não-governamental - projetos criados pelo Embrapa e que nunca tiveram tanto êxito por falta de investimento público.

O fotógrafo e sua esposa Lélia Salgado, são radicados em Paris, e vem ao Brasil incentivar produtores rurais a aderir a projetos ligados ao saneamento básico, promovendo o reuso de água de esgoto para uso animal. Lutam também para a proteção de nascentes estimulando a reimplantação de árvores na bacia do vale do rio Doce. Estão preocupados com a ameaça do rio se tornar perene, ou seja, secar em partes do leito e em períodos do ano.

Lélia Salgado, afirmou ao ser questionada porque gastava tempo, energia e dinheiro num projeto que poderia não ver: - "Nós não temos a menor importância. Nós passaremos e seremos esquecidos, mas elas continuarão aqui".

Uma floresta criança! O futuro se constrói hoje!

Caminhoneiros não param só por eles e enfrentam o governo

Por Adriana Filie

Contamos hoje, 10 dias da greve dos caminhoneiros, que teve início na segunda-feira, dia 21 maio. A expectativa é que estamos chegando ao final e que tudo tende a normalizar nos próximos dias, mas como temos visto são decisões diárias que vão nos pautando. Nos primeiros dias, houve muita apreensão e acreditava-se que a greve não iria longe. Em seguida, a população começou a sentir o impacto com a escassez dos combustíveis e até problemas com abastecimento de gás de cozinha.

Ao mesmo tempo, que houve uma corrida para "encher o tanque", outros seguiram resistentes apoiando a manifestação dos trabalhadores, tentando não sucumbir ao medo de ficar sem combustível e de não cair na tentação de estocar alimentos.

O próprio governo federal não esperava essa força do movimento. Aliás, ficou provada a fragilidade e a falta de cuidado na articulação e na negociação já que demoraram quase três dias para reunirem-se com os todos os líderes e definirem os acordos.

O que foi reivindicado e por quem?

Não houve bandeiras, partidos, denominações ou apenas uma classe sindical a frente da manifestação. Os caminhoneiros que pararam, de certa maneira, pareciam muito próximos a todos nós em se tratando que eles conduzem todos os dias, produtos essenciais às nossas rotinas. Foi possível saber que quem estava protestando era aquele conhecido que passa a vida numa estrada, transportando alimentos e mercadorias importantes, e tem dificuldade para conciliar a alta dos preços dos combustíveis, o custo da viagem para transportar do produtor até o consumidor final, além de outros riscos que passa estrada fora por todo o Brasil. Por isso, houve esse clamor popular.

No quarto dia da greve, o Presidente Michel Temer anunciou em cadeia nacional que a greve havia acabado, mas foi um fiasco o acordo porque eles negociaram com presidentes de algumas classes sindicais e no final da linha, estavam mesmo, os caminhoneiros autônomos que não se sentiam representados: a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, e que permaneceram em greve.

Os caminhoneiros solicitavam a baixa nos preços do diesel - a princípio, na negociação o governo concedeu 10% por 30 dias de congelamento. No domingo, 27 de maio, o governo se comprometeu com 0,46 centavos a menos no preço do diesel e congelamento por 60 dias, mais a suspensão da cobrança de eixo suspenso em todo o Brasil (isso garante 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento) e uma tabela mínima de frete.

Segundo pesquisa do Datafolha divulgada hoje, o brasileiro apóia a greve dos caminhoneiros, mas não quer pagar a conta.A amostragem aponta que 87% são a favor da paralisação e 56% defendem sua continuidade. Porém, quase 9 em cada 10 rejeitam o aumento de impostos e o corte de gastos federais.

O preço da Greve dos Caminhoneiros

Os meios de comunicação divulgaram o prejuízo com paralisação dos caminhoneiros supera R$ 10 bilhões. Calculado pelo jornal "Folha de S. Paulo", o número é a soma das perdas estimadas em diversos setores. A indústria da construção é a mais atingida, com danos de R$ 2,4 bilhões, enquanto o setor de frangos e suínos já perdeu cerca de R$ 1,8 bilhão. Para a indústria automotiva, o estrago é de R$ 1,25 bilhão. Por enquanto, o rombo é quase o dobro dos R$ 5 bilhões que o governo deve transferir à Petrobras para tapar o buraco deixado pela redução do preço do diesel.

Os produtores de frangos e suínos ficaram desesperados com a situação das criações. As rações não chegaram e a produção não escoou. O desespero estava ao ver mais de 1 mil frangos morrerem por dia, ter que sacrificar 500 mil aves, descartar ovos. Muitos desses animais não puderam ficar expostos nas composteiras para virar adubo. Devido à grande mortandade, foi necessário enterrar causando sérios riscos de degradação ambiental.

A realidade - As aves não suportam muitos dias sem alimento, elas apresentam disfunções, anomalias, em seguida, começam a se machucar, praticam o canibalismo. Os suínos agüentam mais, cerca de três dias, no entanto, começam a ter má qualidade no desenvolvimento e outros problemas como aborto nas fêmeas, subnutrição dos filhotes. E por fim, os produtores de leite que tiveram que descartar, por volta de 9 milhões de leite ao dia porque se torna impróprio ao consumo.

E hoje, inicia uma greve que promete não comprometer o abastecimento

Petroleiros estão em greve por 72 horas a partir desta quarta-feira. A Federação Única dos Petroleiros pedem praticamente uma política de preços que não os afete também e a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Outra exigência é a retirada de tropas das Forças Armadas que ocupam algumas refinarias da Petrobras para desobstruir o transporte de combustíveis. A greve é considerada abusiva e ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho. Segundo eles, não há risco de ficarmos novamente sem combustível porque as usinas possuem reservas.

A expectativa é que os abastecimentos levem de 5 a 10 dias para a normalização. Mas, vamos sentir o impacto. A conta disso tudo, sem dúvida, está no bolso do contribuinte brasileiro. Portanto, nesse caso, a lição a tirar é que devemos aprender a fazer escolhas que aguentem a pressão. Inclusive, sacrificar vontades e não aceitar preços abusivos, elegendo produtos acessíveis; buscar preços praticáveis nos combustíveis e racionar e mais; aprender que temos que pensar nas próximas eleições, em candidatos que evitem despesas orçamentárias para os estados, para a União; invistam em tecnologia e pensem em soluções que não fiquem a mercê de grandes setores. 

O equilíbrio e a diversidade é o caminho para um país tão vasto! 


Educação deve ser consenso para o progresso

Por Adriana Filie

Como é a história da educação e como estamos hoje?

A educação no Brasil inicia com o período de colonização onde desembarcam os padres portugueses da Ordem dos Jesuítas na tentativa de catequisar os indígenas e depois os escravos. Para a educação dos nobres, filhos dos "senhores", elite da época eram contratados tutores europeus que ficavam responsáveis por toda a educação da criança, não só para o conteúdo dos saberes mas integral e, mais tarde, eram enviados à Europa para concluir o ensino. E assim foi por muitas décadas.

Por volta de 1800, com a saída dos jesuítas veio a criação do Imperial Colégio só destinado aos homens e a quem tinha poder econômico. As disciplinas empregadas eram de aritmética, álgebra, geometria e trigonometria. Em 1920, surge a Escola Nova, movimento que gerou renovação e reflexão para o ensino. Partimos aqui para outras leis que deram força para a educação. A própria Constituição em 1988, seguido do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, em que era trazido o apelo: Toda Criança na Escola.

1996 - Lei Diretrizes e Bases - que alterou o ensino fundamental para 9 anos, tornando lei matrícula obrigatória aos 6 anos de idade. Trazendo a educação Infantil (creche 0 a 3 anos e Pré escolar 4 a 5 anos), Ensino Fundamental Ciclo 1 (1ª a 5ª série) e Ciclo II (6ª a 9º ano), Ensino Médio - 1º ao 3º ano;

1997 - Parâmetros Curriculares Nacionais;

1998 - Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil - RCNEI - regulamentação da educação infantil;

2013 - Base Nacional Comum Curricular, e

2020 - Plano Nacional Curricular que está sendo organizado neste momento da história.

Para o Ensino Superior - Somente quando a corte portuguesa veio para o Brasil que foram instaladas as primeiras escolas de educação superior através das academias militares e onde foram priorizadas as "profissões imperiais" como o direito, a medicina e a engenharia. Para se ter idéia, somente na década de 30, foi criado o Estatuto das Universidades Brasileiras e a criação da União Nacional dos Estudantes.

Hoje, mesmo diante de leis que têm por objetivo preservar a educação, e o país atravessando sérios problemas políticos, como a corrupção instalada em várias esferas de poder e a crise econômica, é fato que a educação não tem sido prioridade. Atualmente, há uma desinstalação de programas de incentivo de educação como Reuni e FIES e diante das exigências de novas regras, torna evidente a queda do número de alunos que conseguem se mantêm na educação superior. A necessidade de sobrevivência é maior que o sonho de ter uma graduação. (Problemas políticos, crescimento desordenado e financiamento concedido sem critérios, o sistema quebrou)

Infelizmente, está longe atingir as metas do Plano Nacional da Educação onde deveríamos aumentar em mais de 3 milhões o número de universitários e trabalhado para atingir assim - entre tantas metas do PNE - a promoção humanística, científica e tecnológica do país.

Onde buscar dados que apresentem a realidade da educação?

O Pisa - Programa Internacional de Avaliação de Alunos - é uma avaliação internacional que mede o nível educacional de jovens de 15 anos por meio de provas de Leitura, Matemática e Ciências.O exame é realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade formada por governos de 30 países que têm como princípios a democracia e a economia de mercado. Países não membros da OCDE também podem participar do Pisa, como é o caso do Brasil, convidado pela terceira vez consecutiva.O objetivo principal do Pisa é produzir indicadores que contribuam, dentro e fora dos países participantes, para a discussão da qualidade da educação básica e que possam subsidiar políticas nacionais de melhoria da educação.O Brasil participa do Pisa por meio do Inep, responsável pela aplicação das provas em todo o País.

Agora para nós, jornalistas, tem sido muito utilizado o portal QEduc.org.br, que faz uso da tecnologia e cruza banco de dados de diversas fontes, mas o sistema é destinado a todos. Aos educadores, gestores diretores e todos os interessados em fazerem melhores escolhas na educação.

Traz informações sobre os dados de aprendizado dos alunos, perfis dos alunos baseados na Prova Brasil (uma avaliação censitária que engloba os alunos da 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano do Ensino Fundamental das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federais). Taxas de aprovação, distorção idade série, infraestrutura escolar (que informa até a existência de bibliotecas, quadras esportivas , acessibilidade, etc.

Apresenta as informações do Ideb - principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil e até o nível sócio econômico de diretores, professores e alunos.

Qual o caminho para a educação?

Primeiramente, dominar o básico: português e matemática, seguido de ciências, história e geografia. Aqui podemos perceber que a captação de todos os dados que analisam a educação é através da leitura, escrita e desenvolvimento da matemática. Por exemplo, a Olimpíadas de Matemática tem gerado muitas conquistas a vários estudantes, motivado professores e levado alegrias às cidades mas são vitórias no varejo porque no atacado há muito a se fazer pela educação.

Dentre alguns resultados positivos foi possível detectar que aulas de reforço ao ensino curricular, uma espécie de ensino integral geram bons resultados. Ampliar a atenção as famílias, principalmente pais que trazem problemas familiares e não se comprometem com a educação dos filhos.

Saber uma língua, o inglês, principalmente por remeter a uma universalidade, e o uso da tecnologia continuarão sendo os requisitos primordiais e entender que devemos abrir a mente e estarmos prontos a aprender sempre ao longo da vida.

Nossa homenagem aos guerreiros anônimos pela educação

Aqueles que lutam pela educação são pessoas comprometidas em transformar suas vidas e das próximas gerações, que acreditam que a educação é o principal caminho para uma vida melhor. São senhoras que submetem-se a trabalhos exaustivos para bancar os filhos em universidades, em busca do diploma, formam 'filhos doutores', pagam intercâmbios, investem pesado: dias, noites, comprometem a saúde para que suas futuras gerações tenham mais oportunidades. São pais, avós que fazem de tudo para formar seus filhos e netos... Mas não podemos nos valer de heróis, devemos nos empenhar para conquistar direitos.

Voltando aos especialistas, sejam da área econômica ou política, todos falam muito além de seus segmentos de atuação, falam da importância de investir na educação.

Em relação ao professor precisa ser altamente valorizado social e financeiramente. Eles continuarão essenciais mas ele andará com um exército invisível. Funcionará como um maestro regendo inúmeras intervenções humanas, tecnológicas e mediando o que realmente é importante.

O professor tem que ter essa gana para inovar, a escola embarcar em seus projetos e não desmotivar. Isso é possível e é contagiante. Um ambiente favorável e a inteligência nata das crianças faz o resto!

A educação e a democracia caminham juntas. Através de uma população com elevado nível de escolaridade vamos entender o avanço científico do mundo, ter um contribuinte consciente e que saiba vigiar seus governos, criar gerações capazes de se adaptar as mudanças do planeta.

Somente a educação garante um país com potencial de desenvolvimento à condição de emancipação humana e não só àquelas voltadas ao imediatismo ou instintiva a sobrevivência mas sim de vida próspera. 

Há esperança para o Brasil, sim!

Por Adriana Filie

Estamos enfrentando um período histórico para o Brasil, momentos decisivos. O combate a corrupção está cada vez mais forte e não tem mais volta. Até aí, tudo bem! Agora para muitos proclamar esperança soa utópico e causa a maior polêmica. No último mês, durante o evento Business Day, a jornalista Míriam Leitão, uma das mais premiadas do país, apresentou um panomara de completo otimismo em relação ao país causando surpresa em boa parte do público.

"O futuro não está escrito, está em construção - e ela completou - o país é jovem e está enfrentando com coragem os problemas que tem, inclusive, o de corrupção. Pode parecer que não evoluímos mas vamos pensar a operação mensalão, o povo assistiu incrédulo a condenação de poderosos e a queda da imagem de que esse perfil de pessoas não chegariam jamais a ser presos".

Em seguida, passamos para a operação Lava Jato, um símbolo dessa manifestação dos brasileiros em querer mudanças. E tem sido assim, o povo quer transparência e que os recursos sejam usados para seus devidos fins, principalmente, para a saúde e a educação. 

A conjuntura é das mais difíceis, uma tempestade perfeita em que há muita incerteza na política com o período pré-eleitoral. As estratégias de campanha serão diferentes e o cenário aponta um eleitor mais crítico que não se iludirá com truques ou grandes marqueteiros. Falaremos um pouco mais sobre eleições nesse texto e durante o ano!

Mas, como é possível acreditarmos no país?

É possível porque temos dados que comprovam que o Brasil está vivendo o auge da democracia e já venceu desafios inimagináveis na sua jovem história e que nenhuma delas levou ao retrocesso. São histórias de superação: venceu a ditadura, a hiperinflação, passou a avaliar a qualidade da educação, rompeu a paralisia diante da exclusão de pobres e negros, reduziu a pobreza e enfrenta a corrupção surpreendente.

As vantagens do Brasil

- somos o primeiro país em biodiversidade do mundo e daqui em diante o planeta precisará mais dela;

- somos o segundo maior reservatório de água doce cuja escassez no futuro será recorrente;

- temos o maior potencial de energia renovável por quilômetro quadrado. A questão do clima que está passando por mudanças e afetará todas as dimensões da vida, da produção no campo ao cotidiano nas cidades, da política internacional à matriz energética está ligado a essa realidade;

- somos do reduzido grupo de grandes produtores e fornecedores de alimentos e sempre seremos por sua riqueza de terra e clima aliado a tecnologia

- temos a maior floresta tropical do mundo, com terra disponível sem precisar ser desmatada para técnicas de produtividade.

- temos uma grande população com muito talento empreendedor e estudos apontam que nas próximas décadas pela primeira vez, o número de brasileiro diminuirá. Até lá, a educação vai apressar o passo e não por causa dos governos, mas por uma escolha da sociedade e das famílias que a valorizam cada vez mais.

Outros dados que demonstram evolução

O PIB (produto interno bruto) tem uma tendência de alta; indústrias estão se recuperando; produção agrícola excelente aliada a tecnologia de ponta, aliás foi a agricultura que alavancou o país durante os últimos tempos de crise. A tecnologia empregada no setor é moderna e com o excelente clima que temos, hoje, vivemos um período de safras recordes que ajudam nos preços baixos dos alimentos.

Há um comprometimento das famílias para pagar dívidas e isso traz muita esperança para o consumo. Apesar do desemprego ser alto, o setor de serviços está aquecido e emprega mais que a indústria, que traz como contraponto avanços tecnológicos.

O que pode atrapalhar o Brasil?

A economia mundial afeta ao país devido as decisões norte-americanas e também será um ano de grande volatilidade cambial devido o Brasil estar com a economia ainda saindo da recessão, com uma recuperação lenta e as expectativas  com as eleições.

O maior problema do Brasil está no mercado bancário concentrado, os bancos praticam números abusivos e o poder passa por quatro grandes negócios. Uma saída tem sido as cooperativas.

Eleições 2018 - Nos próximos meses vamos votar e a pergunta que devemos nos questionar é quais são os programas dos candidatos? Quais os projetos que os candidatos apresentam? Temos que ter um voto de plena consciência e aprender a acompanhar e fiscalizar seu eleito!

Vale lembrar que precisamos continuar quebrando paradigmas como o "rouba mas faz", "não tem outro melhor"... Essa é a hora. Passamos por muitos aprendizados. Aliás, vamos passar por testes de stress, aflições para a escolha do futuro presidente do Brasil, senadores, governadores e deputados federais e estaduais. Enquanto isso, muita discussão vai acontecer já que o desafio de construir um país com menos desigualdades é enorme.

E não esquecer que vencemos 50 anos de hiperinflação exorbitante que estagnava o país; recessões com o Governo Militar, Governo Collor e Governo Dilma, ficando claro que não suportamos mais que 2 ou 3 anos de sofrimento econômico. A solução está no planejamento do desenvolvimento sustentável, na educação e estar atentos aos nossos defeitos, virtudes e construindo esforços conjuntos para evoluirmos.

 A democracia é tarefa da vida inteira e continuará sendo aperfeiçoada nas próximas décadas. Não podemos desanimar!!

O que é Fake News? Nós praticamos fake news? 

Por Adriana Filie

Fake news são notícias falsas que se propagam por meio do uso da internet e principalmente nas redes sociais. 

O assunto é necessário porque entendemos que temos responsabilidade social, principalmente, os formadores de opinião - jornalistas, professores, autoridades em geral, aqueles que ocupam posição de destaque na sociedade, representam indivíduos e classes - devemos nos preocupar como nos posicionamos. Existe no mínimo a necessidade de termos senso crítico, padrões éticos e ter as leis como regras antes de sair levantando uma opinião. É preciso estar amparado em argumentos, fatos e senso de bem comum para o convívio social.

Porém, você também é influenciar em seus grupos, na família, no ambiente de trabalho, entre os amigos, os jovens influenciam comportamentos entre si, portanto, estar bem informado é o melhor que podemos fazer.

Não podemos aceitar uma postagem e sair curtindo, postando, compartilhando sem checar ao menos mais de uma fonte. Vale lembrar que calúnia, difamação e injúria é crime tipificado no Código Penal Brasileiro.

Quanto as mídias, existem pessoas especializadas, blogs, site sensacionalistas e até outros com a intenção de difamar e denegrir imagens sejam elas pessoais ou corporativas. Prestem atenção as redes sociais, exemplo claro vimos nos últimos tempos:

- A vereadora Marielle Franco asssassinada no Rio de Janeiro em março passado, em questão de horas logo após sua morte, surgiram boatos dizendo que ela fazia parte de facções criminosas e acabou viralizando nos grupos de whatsapp e twitter.

- Aqui em Pirassununga/SP era muito comum pedidos para encontrar pessoas desaparecidas que iam replicando.

- E tem inúmeros casos na internet, como o da Febre Amarela que surgiu propagando a vacina como um veneno mortal. Isso é um desserviço a sociedade. Não constrói nada aliás só atrapalha.

Como é o processo dessas notícias?

O caminho dessas notícias ocorre conforme informa o IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de dados). Primeiro, um site sensacionalista ou blog lança a notícia. Segundo, ocorre a interação do público por meio de curtidas e compartilhamentos. 

Por fim, após detectar uma notícia falsa começa o caminho inverso, o do esclarecimento. Percebe o negócio? É um mecanismo por trás e a mídia se aproveitando da nossa ação, com isso surgem serviços que funcionam para esse tipo de situação como sites que desmentem (eFarsas, Boatos. Org) e ferramentas para análises de onde partem e como se propagam essas informações. (Ferramenta Checker, Netlytic)

Aqui, o poder está em nossas mãos combatendo essa prática. Dicas nos quadros!

Eleições é o nosso momento de mostrar o que não aceitamos mais

As eleições estão aí e é a nossa hora de mostrar como aprendemos com tanta corrupção, esperar um jornalismo sério e imparcial e ter percepção crítica do que vemos e analisarmos candidatos como proteção ao princípio democrático.

As campanhas eleitorais começam em 16 de agosto e será permitido o uso da internet e das redes sociais. O Tribunal Superior Eleitoral informou essa semana que montou um comitê, com participação da Polícia Federal, do Ministério Público e da Agência Brasileira de Inteligência para impedir a proliferação de notícias falsas, na tentativa de impedir irregularidades. Mas voltamos em outra ocasião para falar desse assunto.

 Nós, do Novo Contexto somos contra a cultura do ódio que divide opiniões incitando a violência, o preconceito e a intolerância. Reforçamos a necessidade de empatia, da fraternidade e do respeito com as opiniões e zelamos por nossos direitos onde todos merecemos a verdade e a transparência para um mundo.

 Sejamos críticos e reflexivos!! Bom feriado a todos.

Pirassununga, 27 de abril de 2018.

Parceria com a Rádio Transamérica traz voz ao Novo Contexto e potencializa o alcance da comunicação

SOBRE A PARCERIA - Novo Contexto tem a alegria de anunciar a mais nova parceria com a Rádio Transamérica em Pirassununga. É uma grande conquista trabalhar com a equipe da rádio mais (sintonizada) popular e ouvida da cidade e que tem em sua grade abrangência nacional. Para a equipe do Novo Contexto é um prestígio trazer o conteúdo editorial ao conteúdo programático da rádio.

SOBRE O SITE - O site tem um mês no ar, explorando temas variados, contemporâneos, trouxe editorias importantes, principalmente, para a cultura, educação, saúde, negócios, mulher. Um conteúdo elaborado com percepção crítica e com o principal objetivo de ampliar a comunicação de maneira plural e democrática.

CONTEÚDO - Durante o mês de estréia, em março, em que celebramos também o Dia da Mulher - aproveitamos para trazer o perfil de algumas personalidades brasileiras e tratamos temas que mais se identificaram com o universo feminino. Falamos de assuntos atuais na mídia buscando a imparcialidade e outros artigos principalmente na coluna Sociedade.

O QUE TROUXEMOS EM ABRIL - Neste mês, abrimos com duas datas temáticas importantes como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo numa entrevista com a Dra. Maria Elisa Granchi que trouxe esclarecimentos e motivação para as famílias e responsáveis na educação das crianças com autismo. Essa semana iniciou com o Dia Mundial de Combate ao Câncer, num texto explicativo e orientador da médica cancerologista Dra. Lia Fantinato. Esses assuntos de educação e saúde são sempre bem vistos. Sempre é tempo de aprender!

Mas também falamos do que é notícia, das questões do mundo, de negócios. Por exemplo, na segunda publicamos sobre as polêmicas do facebook, que tem levado a uma preocupação com as informações que fornecemos para uma das redes sociais mais utilizadas por todos nós. É fato que existem vazamentos e a pergunta está em: como ficam os dados que nós compartilhamos lá? Então, segue algumas dicas de como se proteger e ficar mais atento.

MULHER - Todas as sextas-feiras vamos levar EM PRIMEIRA MÃO a coluna de Estilo e Beleza, com a principais informações e dicas pra você curtir durante o final de semana.

Agradecemos a oportunidade e reforçamos que estamos abertos as sugestões de pautas, temas e participações dos ouvintes e público da Rádio Transamérica e do site www.novocontexto.com.br, por aqui ou pelas mídias no face e insta.

Que possamos trabalhar comunicando informação de qualidade e bem comum. Sucesso a todos!!

Quem calou mais uma voz negra?

Sobre Marielle Franco 

 

Só queremos saber quem foi que tirou a vida de uma mulher tão importante pro mundo?

Marielle Franco cresceu no Complexo da Maré e morava na Tijuca, na Zona Norte do Rio.  Essa líder nata, tão cheia de garra e potencial não estava limitada a regiões demográficas, ela estava além, e que sorte do Brasil que era NOSSA!

Formada em Sociologia pela PUC-Rio e mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ela tinha como principal bandeira a defesa aos direitos humanos, com atenção especial a moradores de favelas, mulheres e afrodescendentes.

Em 15 meses na Câmara de Vereadores, ela apresentou 16 projetos de lei. Dois deles foram aprovados como leis concretas: um sobre a regulação de mototáxis, importante meio de transporte em favelas, e outro sobre contratos da prefeitura com organizações sociais de saúde, alvos frequentes de investigações sobre corrupção.

Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos a tiros, na última noite. A polícia trabalha com hipótese de execução

Um crime que demonstra o caos, o abandono do poder público, a ameaça a democracia e ao estado de direito e, sinceramente, preferia que a vereadora estivesse viva do que morta pra dar nome a uma escola.


A vereadora seria, provavelmente, um dos nomes que estaríamos procurando e que poderia figurar como análise num tempo político tão nebuloso. Uma daquelas pessoas comuns, nascidas como nós, de luta, de conquistas... E, agora, ficamos sem mais uma representante...

A pergunta que devemos insistir é: quem matou Mariele e Anderson, seu motorista?

O motorista Anderson Pedro Gomes deixou a esposa e duas filhas.
Marielle Franco deixou uma filha e milhares de mulheres que se espelhavam nela!

Que a esperança permaneça em nós!  

Siga essa visão

Foi um ano sábatico, de novos caminhos para o conhecimento e de reafirmações de valores. Ainda tenho muito a aprender mas atingi algumas conquistas e tenho visão do que acredito e do que não serve mais.

E, nesse caminho, encontrei muitas pessoas com vontade de expor a riqueza dessa vida e todo o aprendizado que vivenciam, porém faltava um canal que estivesse aberto a esses novos contextos. Então, concentrei a demanda e organizei o site para que ele se tornasse um meio de nos posicionarmos de maneira democrática.

Novo Contexto pretende cumprir esse papel, fomentar ideias de um mundo mais solidário e responsável pautado pela ética profissional e respeito humano.

Conheça as editorias do Novo Contexto

Mulher - um editorial essencial. Traremos temas contemporâneos para um público antenado e também assuntos que adoramos vivenciar: estilo moda, beleza, decoração etc.

Sociedade - por aqui, exercitaremos o jornalismo: notícias, matérias, artigos, reportagens...

Cultura - agenda da região, novidades e dicas de arte em todos seus segmentos.

Educar - um editorial que liga todas as ações humanas. A educação é e sempre será um tema a ser valorizado, debatido e divulgado.

Vocês vão acompanhar os projetos de parceiros e colaboradores que vieram enriquecer o site, profissionais atuantes que apresentam seu conhecimento aos nossos leitores.

Novo Contexto quer falar também com "homens fenomenais" - reafirmando o termo de uma grande comunicadora americana Oprah Winfrey - que se propõem a ouvir e partilhar. Temos muitos desses companheiros conosco nos apoiando ao primeiro sinal de enfrentamento! 

Contamos também com todos aqueles que queiram escrever e comunicar suas experiências pessoais e profissionais de um estilo de vida próprio mas agregador. E assim, vamos construir esse site que tem por finalidade oferecer uma visão crítica dos fatos para análise e reflexão.

Tenho certeza que vocês vão gostar de seguir nossa visão.

Desejo um caminho cheio de conhecimento e sucesso para todos nós!