Nossa preocupação está em cuidar dos pés

Por Sandra Flavio Caneo

Neste artigo, quero trazer a essência dessa coluna. O cuidado dos pés, que é nosso foco, nossa atenção especial em todos os textos que publicamos até aqui. Para esta edição de comemoração do site, queremos apresentar o sentido dessa coluna que é dar importância para cada ação que acarreta em nossos pés e corpo.

Assim, vamos falar sobre dores que sentimos ao correr ou caminhar? Se o joelho dói? Principalmente, se essas dores e outros problemas articulares estão relacionados à sua maneira de pisar. 

QUAIS SÃO OS TIPOS DE PISADA QUE EXISTEM?

De acordo com a forma anatômica do pé, cada pessoa pisa de um jeito diferente. Em função disso, os problemas que afetam esses membros também diferem. Mesmo que cada um pise de forma diferenciada, existem três tipos básicos de pisada que caracterizam grande parte da população. Eles se diferem, principalmente, em relação à região na qual o peso do corpo é descarregado, gerando compensações.

PISADA PRONADA - acaba descarregando todo o peso do corpo na borda interna ou medial do pé. Quando caminha, a parte externa do calcanhar é a primeira a tocar o solo; depois, as pontas dos pés se voltam uma para a outra. (Já falamos em outros artigos abaixo, sobre arco plantar)

Nesse caso, a pessoa tem um arco plantar pequeno. Ou seja, a planta do pé apresenta uma curvatura pequena, ou nem mesmo existe. Isso caracteriza um pé mais chato, e causa o desgaste da sola dos sapatos na curva interna. É o típico "pisar para dentro".

A causa mais comum da pronação é a tendência genética da pessoa. Mas ela também pode se originar quando o bebê ainda está sendo gestado. A posição de seus pés no interior do útero durante o desenvolvimento pode interferir na pisada.

PISADA SUPINADA - justamente o contrário da pronada. A pessoa descarrega o peso do corpo na parte de fora do pé, na borda externa. Quando caminha, o lado exterior do calcanhar toca o chão e o restante do pé segue a mesma linha. O arco plantar é bem acentuado, sendo também chamado de pé cavo.

Esse é um tipo de pisada menos comum, e também aquele que pode causar mais problemas. Isso porque todo o apoio está nessa lateral, e a parte interna dos pés não tem contato com o chão. Também porque, ao andar ou correr, a aterrissagem é bem mais rígida, gerando maior impacto sobre as articulações. E ainda acontece um desequilíbrio na distribuição do peso, o que concentra o impacto somente em algumas áreas.

PISADA NEUTRA - tipo mais correto de pisada, pois existe homogeneidade. O arco plantar tem conformação anatômica ideal, e há uma distribuição mais equilibrada do peso do corpo. Não há acentuação de toque na parte interna ou externa dos pés com o solo.

Algumas pessoas podem confundir a pisada neutra com o "pé chato", conhecido como pé plano. Mas, como dito, quem costuma apresentar esse tipo de pé, na verdade, são aqueles com pisada pronada. Embora o pé plano permita tocar todo o solo e distribuir o peso do corpo, ele não tem arco plantar. Com isso, podem ocorrer diversas compensações posturais e lesões ao longo da vida se o problema não for tratado, o que não acontece em função da pisada neutra.

COMO DESCOBRIR O TIPO DE PISADA QUE TENHO?

É muito difícil a pessoa perceber que pisa da maneira errada antes de ter alguma lesão ou dor articular. Se você andou assim a vida toda e nunca sentiu nada, é normal que não encontre irregularidades na forma como caminha.

Um modo caseiro e prático de perceber se você tem mesmo algum desvio, antes de ter algum problema biomecânico, é analisar em que lado o seu calçado está mais gasto. Sabe aquele que você usa com maior freqüência? Certamente o solado estará com algum desvio se você tem a pisada pronada ou supinada. Também dá para descobrir o tipo de pisada por meio do teste do pé molhado. Veja como fazer:

  • estenda no chão um jornal ou outro tipo de papel;
  • molhe a sola dos seus pés;
  • pise no papel como se estivesse caminhando normalmente;
  • pegue uma caneta e contorne a sua pegada molhada.

Feito isso, você vai analisar o formato da pegada para descobrir o seu tipo de pisada:

  • se ela tiver um recorte entre o calcanhar e a ponta do pé, como se formasse um triângulo, sua pisada é supinada;
  • se ela for mais larga, quase sem curvatura na parte interna do pé, sua pisada é pronada;
  • se ela tiver uma curva acentuada, marcando claramente a ponta do pé e afinando em direção ao calcanhar, sua pisada é neutra.

QUAIS LESÕES OS TIPOS DE PISADA PODEM CAUSAR?

Infelizmente, uma pisada irregular é capaz de provocar certas patologias causadas pelo desgaste estrutural. Esses problemas diferem em função da forma como se pisa. Além do mais, manifestam-se lesões diferentes por causa da sobrecarga em regiões distintas.

PROBLEMAS MAIS COMUNS DA PISADA PRONADA

Quem tem o pé pronado conta com a musculatura interna do membro inferior mais alongada e enfraquecida. Isso pode causar desvios de patela (um osso da parte frontal do joelho) e instabilidades no tornozelo.

Essas pessoas tendem a sentir dor na parte interna do joelho, que pode estar desviado para dentro. E ainda: esporão no calcanhar; dor na canela; fascite plantar; problemas lombares e no quadril, e arcos fracos e dolorosos.

PROBLEMAS MAIS COMUNS DA PISADA SUPINADA

Já quem tem a pisada supinada apresenta problemas como lesões constantes no tornozelo, tensão dos músculos que ficam logo abaixo do joelho, e também uma retração na fáscia plantar. Isso tudo pode provocar dor, inflamação e desenvolver o esporão de calcâneo.

Além disso, também aumenta as chances de lesões nos joelhos, bem como pode ocasionar: fascite plantar; calos; tendinite na tíbia, e problemas no quadril.

QUAL É A MELHOR FORMA DE RESOLVER O PROBLEMA?

A primeira coisa que você deve fazer é procurar um ortopedista ou fisioterapeuta. Os profissionais tecnólogos em podologia com ênfase em palmilhas também podem ajudar, oferecendo um diagnóstico do seu tipo de pisada.

O tratamento pode ser: a indicação de fisioterapia; a confecção de PALMILHAS TERAPÊUTICAS PERSONALIZADAS; e o uso de calçados ortopédicos, que ajudarão a reduzir os desvios posturais causados pela forma do pé.

A escolha do calçado é fundamental para que você possa equilibrar o peso do seu corpo adequadamente. O calçado lhe ajudará a evitar compensações que levam às lesões e problemas citados. Veja, a seguir, como escolher aquele ideal.

COMO É O CALÇADO IDEAL PARA CADA TIPO DE PISADA?

Depois de descobrir o tipo de pisada que você tem, é hora de optar pelo calçado que vai lhe ajudar a caminhar com mais conforto e segurança para a sua saúde. Conheça as características para cada tipo de pisada:

Pronada: a entressola interna deve ser reforçada e mais dura, com controle de estabilidade e amortecimento de impactos; Supinada: o sistema de absorção de impactos precisa ser bastante eficiente e deve ter um ótimo controle de estabilidade; Neutra: como não requer muitos recursos especiais, o calçado deve apenas absorver levemente os impactos.

Como você viu, o corpo humano consegue surpreender até na planta do pé. E com todas essas informações, não tem mais desculpa para pisar na bola. Ao descobrir o tipo de pisada que você tem, fica mais fácil comprar sapatos adequados e identificar suas limitações para atividades físicas. E lembre-se: se estiver sentindo algum incômodo, não hesite em procurar ajuda de um profissional da área da saúde. 


Metatarsalgia, já ouviu falar?
Causa dor e faz volume no antepé. Saiba como tratar a lesão!

Por Sandra Flavio Caneo

Metatarsalgia é uma lesão na parte frontal do pé, na zona da cabeça dos metatarsos (ossos que articulam com os dedos). É uma dor que parece estar em toda a parte frontal do pé, embora por norma seja apenas num dos metatarsos. 

Esta lesão está associada a um problema mecânico dos metatarsos, em que aquele que dói é geralmente o que está mais baixo, o que provoca uma maior pressão sob o mesmo e, por conseqüência, dor. Pode também ser visível uma pequena calosidade na zona da dor, sendo facilmente encontrado quando pressionado para baixo. A dor sentida é muitas vezes descrita como "parece que tem uma pedra no sapato". 

A metatarsalgia é geralmente localizada de baixo da segunda, terceira ou quarta cabeça metatársica. É como se houvesse uma bola ou meia dobrada no seu antepé, incomodando e fazendo volume ao andar. A dor é de irritação geral das articulações e tendões perto do coxim anterior do antepé, onde quem usa salto ou corre no antepé geralmente faz calos.

Quais as causas?

- Isso ocorre porque há vários nervos nessa região do pé, por isso ela se torna dolorosa e pode realmente machucar com o uso inadequado de calçados e treinos em superfícies muito rígidas, como no asfalto. Habitualmente a pessoa pode continuar suas atividades, mas diminui a quilometragem ou termina mancando devido a inflamação.

- No atletismo, a causa mais freqüente é a sobrecarga mecânica quando a pisada acontece sobre os metatarsos, além disso, à medida que envelhecemos, a almofada de gordura no nosso pé tende a diminuir, tornando-se muito mais suscetível à dor.

- Saltos altos e calçados com a frente estreita (sapatos bicudos) apertam a área do metatarso em um espaço mínimo, dificultando o andar e resultando em desconforto no antepé.

- O excesso de peso, treinos em pisos irregulares e calçados inadequados, podem não ser a causa direta, mas junto com outros fatores podem desencadear a patologia.

Prevenção e tratamentos

O primeiro passo no tratamento da metatarsalgia é a utilização de palmilhas plantares individualizadas.

Alongar os músculos da panturrilha irá diminuir a pressão na parte da frente de seu pé durante a caminhada e corrida. Você precisa alongar todos os grupos musculares para obter melhores resultados. Realizar duas vezes por dia com os joelhos fletidos e esticados.

Fortalecimento e treino de equilíbrio são muitas vezes a parte negligenciada do tratamento de metatarsalgia em corredores. Fortalecendo os músculos do pé e da panturrilha, você restaura no corpo a habilidade natural de manter o seu arco e reduz a pressão sobre o seu pé durante a corrida. 

Massageie os músculos profundos dos seus pés e pernas, inclusive seus ossos metatarsais. Uma garrafa gelada ajuda fazendo movimentos de ir e vir com os pés.

Finalmente andar descalço na areia ou na grama de um a três minutos uma vez por dia também ajuda a trabalhar os músculos profundos e tendões do pé. Se a dor persistir, procure seu médico para fazer exames complementares e eventualmente iniciar o uso de medicamentos.

As almofadas ou as palmilhas introduzidas nas sapatas que ajudam a absorver o choque e amortecem os pés são igualmente apoio muito útil aos pés. Isto ajuda no tratamento e na prevenção de ferimento futuro.

#Dica: Não precisa parar de se exercitar. O importante é promover o bem estar dos seus pés para que seu corpo não sofra com as conseqüências!

Agende uma consulta (19) 99304-8488, com o Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo.

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Cada caso um tratamento específico

Por Sandra Flavio Caneo

O pé é uma intrincada rede de ossos, ligamentos, tendões e músculos. Forte o suficiente para suportar o peso do corpo porém propenso a lesões e dor.

Na maior parte das vezes, a dor nos pés é causada pelo uso de sapatos que não apóiam corretamente os pés, ressecamento da pele desta região e surgimento de fissuras (rachaduras) e pela permanência de muitas horas na mesma posição, que dificulta o retorno venoso, favorecendo o inchaço.

Ocorre que quando a dor nos pés é localizada numa determinada região - constante e muito forte - é importante procurar ajuda de um especialista, ortopedista para que ele peça exames que possam ajudar a encontrar a causa desta dor. E como sempre afirmamos, outros profissionais da área da saúde podem ajudar também exemplo dos fisioterapeutas e podólogos.

PALMILHAS TERAPÊUTICAS PERSONALIZADAS TRATAM PROBLEMAS NOS PÉS

Alguns problemas, conforme listados abaixo são enfrentados por pessoas que sofrem de dores constantes nos pés. Essas dores podem diminuir com o uso de palmilhas personalizadas. E cada patologia, inclusive, mencionada em artigos anteriores, demandam uma série de tratamentos específicos e melhoraram muito a qualidade de vida. Veja os casos: 

Esporão de Calcâneo

Pé cavo

Pé Plano rígido ou congênito

Metatarsalgia

Pé menor que o outro (em altura)

Pé menor que o outro (em tamanho)

Hálux Valgo

Dedo em Garra

Dedo em martelo

Fasceite plantar

Síndrome do Túnel do Tarso

Reforçando...

Mesmo tendo tratado o pé cavo e ou pé plano em artigos específicos, vale a pena ressaltar a diferença. O pé plano pode ser congênito, rígido, adquirido ou flexível. Decorrente de um trauma, fraqueza muscular, frouxidão ligamentar, pé com desvio em pronação e deformidade postural (rotação interna dos quadris).

O que é o arco plantar - Arco medial longitudinal? Esse arco é responsável pela sustentação e distribuição do peso do corpo. São três tipos de arco: o arco longitudinal medial, formado pelos ossos calcâneo, tálus, navicular, e 1º e 2º metatarsos; o arco longitudinal lateral, formado pelos ossos calcâneo, cubóide, 3º, 4º e 5º metatarsos; e o arco longitudinal transversal, composto pelos ossos cuneiformes medial, intermédio, lateral e cubóide. 

Por que ocorre dor no arco plantar?

A dor no arco plantar está ligada a alguns fatores, tais como excesso de peso, uso de calçados inadequados, pés cavos ou chatos, além da prática de exercícios físicos de forma indevida.

Cuidados - Para aliviar as dores e incômodos no arco plantar, pode-se seguir algumas condutas que demonstram bons resultados, como: utilizar calçados adequados (principalmente que apresentem um bom amortecimento e suporte ao pé), aplicar compressas de gelo por até 20 minutos, procurar manter-se no peso ideal, alongar os pés e a parte de trás da perna (panturrilha), praticar atividades físicas de modo consciente e utilizar palmilhas terapêuticas personalizadas. 

Abaixo segue um dos modelos de palmilhas que proporcionam conforto e bem-estar.

#Dica: Aproveite seu dia com inteligência. Procure um especialista sempre quando sentir desconforto. Cuide dos pés ele é a sua base. Imagine sua vida sem eles?  

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Não é normal sentir dor!

Por Sandra Flavio Caneo

Nesta matéria você vai entender o que é e por que usar palmilhas. Dores? Alivie suas dores nos pés, tornozelos e joelhos

Quando sentimos dores há indicação de que algo está errado. A permanência em pé, longas caminhadas e até mesmo um calçado inadequado gera desconforto.Mas, grande parte dos problemas nos pés são conseqüências de deformidades ósseas ou genéticas e, ainda, podem ter sido gerados após um vício incorreto e involuntário ao pisar no chão.

Lembrando que o correto e buscar ajuda com um especialista (ortopedista, pediatra, fisioterapeuta, podólogo) o qual vai acompanhar o caso e diagnosticar o problema para a indicação e uso das palmilhas.

PISAR ERRADO GERA PROBLEMAS EM OUTRAS ARTICULAÇÕES

Conforme o paciente adota uma forma incorreta de caminhar, seja qual for a causa, os pés pisam de forma errada, sobrecarregando áreas como calcanhar ou metatarsos (área próxima aos dedos).

Você pode olhar seus sapatos e observar qual dos lados ele se desgasta mais. Assim você irá reparar se anda "torto". Pé cavo e ou pé plano. Lembre-se nosso corpo trabalha em cadeia. Se existir algo errado na sua pisada pode ocasionar lesões nos tornozelos, joelhos, coluna e até mesmo na ATM.

As dores nos pés, joelhos e tornozelos podem ser causadas por diversas razões, e atrapalham muito os brasileiros nas atividades do dia a dia. Sabe-se hoje que uma das maneiras mais eficazes de combater esses incômodos é através de palmilhas personalizadas, ou seja, sob medida.

PALMILHAS PROMOVEM POSTURA E UMA PISADA CORRETA

As palmilhas personalizadas auxiliam a pisada correta e, conseqüentemente, uma postura melhor. Desta forma, evita-se que o paciente desenvolva lesões no joelho ou escoliose.

PREVENÇÃO: CRIANÇAS podem corrigir a pisada com palmilhas melhorando seu desenvolvimento 

Crianças até 12 anos de idade quando apresentam alguma patologia, a qual pode afetar sua pisada ou outra parte do corpo, recebe a indicação para uso das palmilhas personalizadas. Assim, as palmilhas permitem que os pés da criança se desenvolvam corretamente seguindo as curvas. As crianças precisam ser sempre avaliadas por um especialista, ou seja, médico pediatra e ou médico ortopedista.

QUALIDADE DE VIDA: ADULTOS recebem palmilhas de compensação para os desvios

Como adultos já atingiram o crescimento e o desenvolvimento completo do corpo, as Palmilhas Sob Medida não mais corrigem o problema e sim compensam os desvios que os pés possuem. 

No mercado existem palmilhas pré-fabricadas e palmilhas personalizadas. A palmilha pré-fabricada serve para todo tipo de pé e a palmilha feita sob medida é específica para cada problema e se encaixa perfeitamente no paciente gerando maior conforto e rapidez para trazer resultados e melhorias nas dores. É feita uma avaliação e medidas dos pés também são realizadas. Existem modelos de palmilhas para cada patologia. A confecção da palmilha é feita artesanalmente.

A CONFECÇÃO DA PALMILHA É FEITA ARTESANALMENTE

As palmilhas são confeccionadas através de oficina própria de confecção manual seguindo uma técnica original e são indicadas para tratamentos de correção e compensação. São resistentes e confortáveis podendo durar até 6 meses (tempo de troca/renovação da palmilha).

A cada artigo vamos trazer a patologia com a palmilha a ser desenvolvida. Já falamos sobre o esporão de calcâneo. A palmilha terapêutica personalizada pra esse caso é essa: (veja abaixo matéria mais completa).

#Dica: Portanto, opte por uma palmilha feita ESPECIALMENTE para você, para sua patologia e com os cuidados necessários!  

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Sapatos são a favor ou contra a saúde dos nossos pés?

Por Sandra Flavio Caneo

Vou contar um pouco dessa peça mágica que fascina a humanidade há muito tempo, os sapatos. E claro, para mim que cuido desse membro do corpo humano ele é de extrema importância e que muitas vezes não damos o devido valor para a qualidade no uso!

Sapato é a peça do vestuário que tem a finalidade de proteger os pés. Nos países mais frios, eles servem como protetores e aquecedores dos pés, e em países mais quentes, também os utilizamos como protetores mas sem o abafar, casos dos chinelos e das sandálias. Hoje, esta peça ultrapassou sua finalidade inicial e serve como adorno e acessório de moda, tendo também uma função social.

A história dos sapatos é marcada como símbolo de poder

Na Armênia em 2008 a arqueóloga Diana Zardaryan, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Armênia, ficou impressionada com o estado de preservação de um par de sapatos de couro descoberto por ela em uma caverna. Depois de submetido a testes revelou-se o mais antigo encontrado até hoje, com 5.500 anos de idade e certamente foi usado para cobrir os pés de um homem (ou mulher) de Cro-Magnon, que viveu na Europa entre 2500 a 1800 A.C..

"Os sapatos da caverna eram semelhantes a outras descobertas mais novas, o que indica que esse tipo de calçado foi usado por milhares de anos em regiões de climas bem distintos", escreveu Ron Pinhasi, da Universidade de Cork.

Muitos atribuem aos egípcios a arte de fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os sapatos foram inventados muito antes. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.

Outras evidências mostram que a história do calçado começou há, pelo menos, há 10.000 a.C. por meio de pinturas rupestres fazendo referência ao calçado e utensílios de pedras usados para raspar couros, encontrados em cavernas da Espanha e do sul da França, provas de que o homem já sabia como proteger seus pés dos terrenos ásperos e das condições climáticas desfavoráveis. Além do couro de animais, os calçados pré-históricos também eram feitos com folhas, cascas de árvores, cipós e peles.

No antigo Egito, as sandálias eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário. Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias.

Mesmo um faraó como Tutancâmon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro. Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.

Na Grécia antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo. Já imaginou se a moda pega?

Na Roma antiga, o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.

Na idade média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.

Os sapatos em nosso tempo

A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1.642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos. Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados, mas só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível.

Cena do filme Maria Antonieta, a última rainha da França, onde o uso dos sapatos na moda era símbolo de luxo e privilégios

A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis. Atualmente algumas marcas de sapato se constituem enquanto símbolos de status social, assim, os sapatos deixam de ser apenas uma proteção para os pés.

Até a década de 1920, era comum o uso de sapatos juntamente com as roupas de praia, no lazer feminino.

Utilizados somente como proteção dos pés, com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, em 1808, o comércio sofreu um incremento e os costumes europeizaram-se, passado o sapato a fazer parte da moda. Nesta época os escravos eram proibidos de usar sapatos, mas quando conseguiam a liberdade, compravam um par de calçados como símbolo da nova condição social. Como muitos não se acostumavam a usá-lo, viravam objeto de decoração ou de prestígio, carregando-os, orgulhosamente, nos ombros ou nas mãos.

Apesar de existirem várias sapatarias no Rio de Janeiro para atenderem o mercado da alta sociedade local, o calçado normalmente era importado da Europa. No final do século XIX o modelo básico do calçado era a botina fechada de camurça, de pelica ou de seda para as mulheres mais abastadas, e os chinelos para o restante da população feminina.

Nas décadas de 1910 e 1920 o modelo de sapato feminino mais usado no Brasil era o borzeguim ou a botina, evitando os pés expostos, mesmo que os vestidos já tivessem subido seu comprimento.

No pós-guerra houve uma mudança muito grande na maneira de vestir e de calçar. A mulher passou a sair às ruas, praticar esportes e cuidar do corpo, sendo o tênis inventado nessa época. Além disso, como os vestidos encurtaram, os sapatos ficaram mais à mostra, aumentando a preocupação com a estética do calçado.

Sapatos para uso de tratamentos

Além disso, existem no mercado os sapatos terapêuticos com a finalidade de oferecer as pessoas produtos inovadores com excepcional funcionalidade, conforto e durabilidade para auxiliar na prevenção, proteção e tratamento de inúmeras patologias dos pés. Para pessoas com pés diabéticos ou reumáticos, com presença ou não de neuropatias e/ou deformidades, isso é de vital importância, porque um pequeno incômodo ou lesão representa sério risco a saúde dos pés. Quando tudo vai bem, passamos pela vida sem notá-los. Porém, se algo acontece com os nossos pés e alteramos a capacidade de andar, a nossa qualidade de vida é prejudicada.

DIABETES

Uma em cada doze pessoas possui. Um em cada dois não sabe. Duas amputações por minuto.

ARTRITE REUMATÓIDE

12 milhões de pessoas possuem e a maioria são mulheres.

ORTOPEDIA

Fasceíte plantar, pés planos, pés valgos, entre outros. O desconforto e problemas causados por diversas patologias.

ORTOPÉDICO INFANTIL

Aquelas botinhas ortopédicas feias já são parte do passado.

#Dica: Consulte sempre um especialista e cuide bem de seus pés, de sua saúde geral. Um bom ano com muita saúde a todos nós!!

Para esse final de ano, nossos votos são que todos lembrem: Ela dará a luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de JESUS. Mateus 1:21. Feliz Natal e próspero Ano Novo a todos!! 

Ortoplastia e técnicas de utilização

Por Sandra Flavio Caneo

Dentre as condições que levam a uma diminuição da qualidade de vida estão às alterações nos pés, o que resulta em déficit funcional e representa um grande problema para a população. Com uma visão integrada do ser humano, o profissional de podologia/palmilhas tem um papel significativo, na medida em que pode contribuir para seu bem-estar, identificando, prevenindo e realizando procedimentos voltados à saúde dos pés.

Na Podologia brasileira o conceito de órtese foi ampliado durante a década de 1990, pois até então o que se utilizava no Brasil era o uso de protetores feitos com produtos de baixa qualidade. Não se conhecia, até então, as órteses de silicone. É preciso ter em mente que confeccionar órteses de silicone é uma arte que requer conhecimento técnico e científico, bem como destreza e habilidade manual.

Em resumo: não se aprende de um dia para o outro. O conhecimento de anatomia, fisiologia, biomecânica e patologia. Isso são requisitos básicos para o profissional que trabalha com as órteses plantares.

Ortoplastia é uma técnica para a utilização de órteses de silicone personalizadas, modeladas especialmente de acordo com a necessidade de cada caso, que funcionam como protetores e corretores das deformidades ortopédicas dos pés. Atuando como facilitador das articulações para melhoria da função orgânica. O material utilizado e devidamente tratado, para obter as alterações desejadas. Esse material é desenvolvido especialmente para a Ortoplastia e é de uso profissional: Podólogo, Protesista e Ortesista.

Na Podologia essa técnica está sendo utilizada no tratamento de:

  • Onicofoses (unhas grossas);
  • Dedos em Garra;
  • Hálux Valgus (Joanete);
  • Metatarsalgias;
  • Calosidades;
  • Onicocriptose (unha encravada);
  • Algia (dor) nos dedos;
  • Esporão de Calcâneo e outras podopatias que afetam os pés.

E também pode usar esta técnica para:

  • Reposicionamentos dos dedos em deformidade;
  • Úlceras de pressão;
  • Substituição de dedos amputados;
  • Compensação de atrito.

O uso desse procedimento tem trazido bem estar e conforto àqueles que utilizam, além de melhorar a dinâmica da marcha, fazem desaparecer processos inflamatórios, e situações dolorosas.

Embora a Órtese seja confeccionada com material de longa durabilidade, é recomendada uma reavaliação a cada três meses, pois seu uso, em geral, possibilita a alteração ou melhoria definitiva da podopatia, o que se torna necessária algumas alterações no processo do tratamento.

A Órtese de Silicone se torna personalizada, pois é feita sob medida e seu uso é individual, o que gera um resultado muito mais objetivo do que o encontrado em Órteses pré-fabricadas.

Algumas vezes confeccionamos a Órtese praticamente igual às encontradas em lojas especializadas, porém sua dinâmica e seu tamanho são apropriados ao paciente. O resultado é percebido claramente logo após a sua confecção e o bem estar conquistado com o alívio da dor e diminuição do risco de quedas e do surgimento de lesões secundárias é extraordinário.

A utilização da Ortoplastia é acessível a todos os podólogos/palmilheiras, e é necessário um conhecimento sólido nos fundamentos que dizem respeito à podologia, anatomia e fisiologia dos pés.

Em resumo: não se aprende de um dia para o outro. O conhecimento de anatomia, fisiologia, biomecânica e patologia são requisitos básicos para o profissional que trabalha com as órteses plantares.

Também há outra aplicação do silicone em pasta na podologia é como prótese removível para os casos de amputação do hálux ou de outros dedos dos pés, evitando o desvio dos dedos remanescentes e protegendo a formação de feridas.

#Dica: A caminhada (marcha) tem que ser prazerosa quando existe dor algo está errado. Com dores nos pés você pode usar a palmilhas sob medida ou a ortoplastia. Procure um especialista na área dos pés. Estamos a disposição.

Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 99304-8488, com o Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo.

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Falaremos sobre os dedos dos pés e os principais problemas no hálux valgo, como o joanetes

  • Joanete = hiperqueratose + espassamento da bolsa + exostose

O joanete, denominação popular da deformidade do hálux valgo, é a formação de hiperqueratose na fase do medial do 1º metatarso. A bolsa inflama, se torna espessa gradativamente e por fim calcifica. Os tendões flexores também enfraquecem.

Em suma, é uma saliência óssea que se forma na articulação na base do seu hálux (dedão do pé)e aponta para o segundo dedo do pé, forçando a articulação do hálux (dedão do pé) a ficar maior e se projetar para fora. A pele sobre o joanete pode ficar vermelha, dolorida e sensível. A pressão exercida pelo uso dos sapatos, especialmente os de pontas estreitas e saltos, é a principal causa para a ocorrência de um joanete. A elevação dos saltos desloca o peso corporal para a frente de forma a contribuir para a deformidade.

Embora joanetes nem sempre precisem de tratamento, você pode querer consultar um especialista em distúrbios do pé (podólogo ou ortopedista) se apresentar:

  • Dor no pé ou no hálux (dedão do pé)
  • Um calo visível na região do hálux (dedão do pé)
  • Dificuldade para movimentar o hálux (dedão do pé)
  • Dificuldade em encontrar sapatos que se sirvam corretamente em seu pé

Entre as especialidades que podem diagnosticar um joanete estão: clínica médica, ortopedia, podologia e reumatologista.

As palmilhas são grandes aliadas. Podem ajudar a diminuir a pressão exercida no pé conforme você o movimenta, reduzindo, assim, os sintomas do joanete e prevenindo que ele evolua para um problema mais grave.

  • Hálux rígido

É o segundo problema mais comum do hálux. Provoca alterações degenerativas na articulação. Caracterizado pelo osteartrite (artrose degenerativa) causada também pela anormalidade anatômica do pé.

Tipo agudo: muito comum em adolescente, presente em pés longos, estreitos e pronados. Mas freqüente nos meninos com a característica de dor e rigidez que ocorrem rapidamente. Esta dor é descrita como constante (queimação e latejante) e a cabeça do 1º metatarso (dedo) aumenta de volume e se torna sensível.

Tipo crônico: é mais comum nos adultos e com maior freqüência nos homens do que nas mulheres com as características de ser normalmente bilateral. Pode ser decorrente de pequenos traumas de repetição e a rigidez é progressiva com dor persistente na base do hálux (dedão do pé) durante a marcha (ato de caminhar) em cada passo. O paciente faz supinação excessiva ocasionando degeneração precoce no 5º metatarso (dedinho) e falange proximal.

  • Dedos em garras

Hiperextensão das articulações metatarsofalângicas e flexão das interfalângicas proximais e distais (ossos dos dedos). São decorrentes da ineficiência dos músculos lumbricais e interósseos. Pode manifestar uni ou bilateral e estar associado ao pé cavo.

  • Dedos em martelo

Contratura em extensão da articulação metatarsofalângicas (ossos dos dedos - 2 topos) e contratura em flexão da articulação interfalângica proximal (ossos dos dedos). A interfalângica pode estar flexionada, estendida ou hiperestendida. Os flexores e extensores longos são responsáveis por esta alteração. Podem ser ocasionadas pelo desequilíbrio dos músculos sinérgicos, fatores hereditários e fatores mecânicos. A maior incidência se dá no 2º dedo. Formação de calosidade no dorso do dedo flexionado. O dedo quando flexível ou semiflexível não apresenta problemas, mas quando rígido, sim. Altera as duas falanges (ossos dos dedos).

  • Dedo em taco

Deformidade em flexão da articulação interfalângica distal. Apresenta calo ou hiperqueratose no dorso. É causado pelo uso de calçados inadequados ou mal projetados. Altera uma falange.

Essas patologias iniciam com uma simples alteração do alinhamento dos dedos, e a mobilidade e a força do pé se mantêm. Com a progressão, podem evoluir a uma deformidade rígida, com dor e mobilização, e com perda de força e controle dos dedos e do pé. Nos casos mais graves, pode-se optar por cirurgias de correção e alinhamento dessas deformidades.

As palmilhas restituem o arco transverso do pé (o arco do lado do pé) com o uso de uma elevação retrocapital (um elemento imediatamente antes dos metatarsos), apoia o arco longitudinal (formado no meio do pé) e adapta os pés aos calçados. Assim, o pé e os dedos ficam alinhados, melhorando a dor, a funcionalidade dos dedos e do pé, e a estética.

#Dica: Massagem na planta dos pés e nos dedos ajuda a melhorar a mobilidade e a diminuir a dor e usar palmilhas terapêuticas personalizadas.

Este fim de semana, estarei fazendo um curso de ortoplastia que vai auxiliar no tratamento do joanetes e vocês podem acompanhar as novidades por aqui e em nossas redes sociais, no facebook e instagram. Até a próxima, fiquem com Deus. 

Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 99304-8488, com o  Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo. 

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Pés reumáticos inspiram cuidados adequados para não prejudicar ainda mais as articulações


Por Sandra Flavio Caneo

Olá, amigos e amigas, hoje vamos falar sobre pés reumáticos.

Os pacientes que recebemos para uma consulta estão encaminhados por um médico especialista, o reumatologista. Eles tratam de várias patologias inclusive a artrite reumatóide (RA), uma doença inflamatório sistemática que possa afetar as junções múltiplas que conduzem à inflamação, à dor, à rigidez e à inchação. O reumatismo que é o termo genérico utilizado para definir esse grupo de doenças de origem não traumática atacam as articulações, os músculos, os ligamentos e os tendões..

Geralmente, os pacientes que tratamos já apresentam dores nas articulações dos dedos das mãos e pés; dores nas articulações dos joelhos e tornozelos, dores nas articulações dos cotovelos e ombros; dores na região do quadril e dores, inchaço e aumento da temperatura nas articulações.

São diversos os fatores de risco para o aparecimento da artrite reumatóide, dentre eles estão:

  • Ser mulher, uma vez que a doença afeta três vezes mais mulheres que homens
  • Ter parentes próximos com artrite reumatóide. Mas esse fator não é absoluto. Existe apenas uma chance maior de se ter a doença comparando-se com alguém que não tenha nenhum caso na família
  • Fumantes, mesmo que sejam apenas fumantes passivos
  • Pessoas expostas a poluentes do tipo sílica.

As causas dessa doença são multifatoriais e os sintomas variam de acordo com cada caso. E como sempre frisamos, o corpo trabalha em cadeia, portanto, se aliviarmos os pés podemos garantir conforto, segurança no caminhar, nas rotinas diárias e ainda prevenir problemas futuros.

Para a produção de palmilhas, realizamos os procedimentos comuns que são: montar a ficha anamnese para acompanhar o paciente na evolução do tratamento, o exames que envolvem o estado que o pé se encontra devido às posturas de adaptação para exigir estabilidade e só então iremos produzir uma palmilha que apresente conforto e segurança promovendo o bem estar geral do corpo.

#Dica: A principal dica para se prevenir a artrite reumatóide, está relacionado a uma vida saudável e, se fuma, claro, deixar de fumar. E buscar tratamento precoce e adequado para evitar danos adicionais às articulações.

Equipe multidisciplinar para cuidar da saúde dos pés

Por Sandra Flavio Caneo

Olá, amigas e amigos, seguimos trabalhando com as melhores parcerias para trazer a vocês, nossos pacientes, o melhor nos cuidados dos pés. Lembrando que os pés são importantes para a saúde plena, pois nosso corpo é organizado em cadeia e qualquer disfunção ou irregularidade nos pés afetam diretamente toda nossa estrutura. 

Hoje, vamos apresentar como estudamos os casos que chegam até o Espaço dos Pés. Recebemos pacientes que sentem dores nos pés, tornozelos, quadris, lombar, ou seja na sustentação do corpo que promove alterações em sua marcha (caminhada) ou quando já fizeram uso de palmilhas em determinado momento e querem voltar a usar para melhorar a qualidade de vida.

Outros casos surgem por indicações de profissionais como podólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, ortopedistas e até dermatologistas. Em geral, chegam recomendados para o uso de palmilhas terapêuticas feitas sob medida. Isto é, sejam confeccionadas para atender aquele problema específico do paciente e que os tratamentos sejam complementares e assim alcance os resultados esperados.

Enquanto profissional capacitada em palmilhas, estamos à disposição desses profissionais da saúde pensando no bem estar dos pacientes. Nesse artigo, trataremos especificamente como lidamos com pacientes indicados por uma podóloga e uma fisioterapeuta.

Conforme a podóloga Marcela Cordeiro, o trabalho da podologia está relacionado ao bem estar do paciente. "É comprovado que 80% dos pacientes têm dores nos pés, nos membros inferiores provindos de maus cuidados, geralmente, com as unhas, calosidades e outras causas que refletem nas pernas, quadris, membros inferiores e até o corpo todo. Precisamos acompanhar esses pacientes, e, principalmente, agregar outros profissionais, sabermos até que ponto vai a nossa especialidade e ter responsabilidade para encaminhar para outros profissionais, nesse exemplo, para o uso de palmilhas que vai unir o tratamento e potencializar esse conforto nos pés. É sempre importante ter esse acompanhamento para identificar e ir melhorando esse bem estar ao paciente."

Segundo a fisioterapeuta Ariane Loide dos Santos sua indicação para uma consulta ou análise com um profissional qualificado em palmilhas é para identificar se conseguimos potencializar o tratamento. "Temos como objetivo do trabalho em equipe melhorar a postura, a marcha e a pisada que foi alterada do paciente. E isso é possível quando ocorre a associação das duas áreas. Por mais que o pilates fortaleça os músculos e promova uma reeducação postural para as lesões, a palmilha vem para corrigir a marcha e a postura do dia a dia. Esse estímulo que vem dos pés, principalmente, com o uso de palmilhas complementa o tratamento com os exercícios do pilates. Não adianta ter um cuidado e faltar em outro, são tratamentos complementares".

Vale frisar, que montamos as fichas anamnese para conhecer a fundo nossos pacientes, claro, que cada uma com sua especificidade e que ao analisarmos como tratar a melhor maneira o caso, trocamos informações que se completam. É um rico trabalho promovido por uma equipe multidisciplinar qualificada.


#Dica: Temos um grande prazer de representar os calçados Orthop em Pirassununga. A indicação para o uso desse tipo de sapatos, geralmente, são para pacientes diabéticos, reumáticos como também pacientes que necessitem de qualquer tratamento ortopédico. Para adaptar os sapatos realizamos os procedimentos que envolvem medição do ante-pé, médio-pé, calcâneo e tornozelo. Conheça os benefícios.

Estamos à disposição e até o próximo artigo. 


Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 3561-6984 ou (19) 99304-8488, no Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo.

Palmilhas garantem bem estar na vida de um portador de diabetes

Por Sandra Flavio Caneo

Olá, meus amigos, nesse artigo quero alertar para os cuidados que devemos ter com os pés, principalmente, se você for portador de diabetes. Fazemos um alerta para que todos possam prevenir essa doença e ainda quem já tenha contraído possa atravessar com bem estar e prevenir maiores complicações.

Pé diabético: ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de quem tem diabetes desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado. Hoje, existe uma equipe multidisciplinar para cuidar desse paciente, possibilitando uma qualidade de vida. Esse tripé é composto pelo endocrinologista, nutricionista e um podólogo (para evitar amputações).

O paciente é o foco, porém, ele precisa ter o comprometimento e a responsabilidade com a sua própria saúde. E também o uso correto dos sapatos juntamente com as palmilhas feitas sob medida para a prevenção de quedas, impacto na marcha ou com objetos perfurocortantes.

Prevenção

Os pés devem ser inspecionados diariamente à procura de pequenas feridas, bolhas, áreas avermelhadas, alterações nas unhas, proeminências ósseas e mudanças na forma dos pés. A inspeção deve ser séria pois necessita uma checagem com profissionais da saúde.

 Palmilhas terapêuticas personalizadas e calçados adequados

Outro passo importante para evitar problemas envolvendo machucados é escolher calçados adequados e ainda usar palmilhas terapêuticas personalizadas onde acomodará com conforto todo o pé. Andar sempre de sandálias e chinelos, mesmo que causa arejamento nos pés, não é indicado, já que esse tipo de calçado não protege os dedos de impactos e machucados, geralmente, a primeira parte afetada. 

Sapatos que causem um desbalanceamento nos pés nem pensar! A concentração de muito peso em pequenas regiões dos pés de forma constante pode causar úlceras de pressão.

Evite andar descalço

Pacientes com diabetes devem evitar ao máximo andar totalmente descalços, mesmo quando estão em casa. Ter sempre um calçado por perto, principalmente ao lado da cama e na porta do banheiro, protege os pés de arranhões, topadas e outras lesões que poderiam levar à formação de uma úlcera e complicações.

Não deixe o pé parado

Fazer movimentos circulares com os pés a cada 15 minutos ajuda a manter uma boa circulação sanguínea nos membros inferiores, melhorando a oxigenação dessa área do corpo. Mesmo que isso não previna a neuropatia diabética, diminui as chances de isquemia e trombose, dois problemas que são comumente associados ao pé diabético.

Água na temperatura certa

A temperatura da água durante o banho, principalmente em banheiras, não deve passar dos 35°C, já que temperaturas mais altas podem causar leves queimaduras que, no caso de pessoas com diabetes, podem favorecer o aparecimento de úlceras nos pés. Não é preciso andar com um termômetro, mas é preciso medir a temperatura com outra parte do corpo, como o cotovelo ou as mãos. A água muito fria também não é apropriada, pois diminui ainda mais a circulação, podendo causar desconforto nas extremidades do corpo de quem tem diabetes.

Não colocar os pés de molho

O famoso escalda pés não é recomendado para pessoas que tem pé diabético. Esse hábito deixa a pele bastante frágil e quebradiça, facilitando as infecções causadas por fungos, como frieiras e micoses, que podem virar lesões mais sérias. Não secar bem os pés, principalmente entre os dedos, também é um mau hábito que aumenta as chances da proliferação de fungos.

Cuidados ao cortar as unhas

Mesmo que as úlceras possam se manifestar também na sola e nas laterais dos pés, os dedos são a parte que mais corre risco e, por isso, os cuidados ao cortar as unhas é fundamental. Não cortar os cantos das unhas de maneira arredondada. Esse hábito muito comum aumenta as chances de que a unha encrave, problema que pode progredir para uma úlcera. Também é importante lixar as unhas com cuidado, para que elas não arranhem os dedos quando começarem a crescer.

O mais aconselhado é que o paciente não corte as próprias unhas, deixando essa tarefa para um enfermeiro ou podólogo especializado em pés diabéticos.

Conheça e previna um pouco sobre essa doença

O que é o diabetes? É uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes. Existem 4 tipos: tipo 1, tipo 2, pré diabetes e diabetes gestacional.

Sintomas de diabetes

Os principais sintomas do diabetes são: vontade frequente de urinar; fome excessiva; sede excessiva; emagrecimento; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea e vômito; infecções freqüentes, na bexiga, rins e pele; feridas que demoram para cicatrizar; alteração visual (visão embaçada) e formigamento nos pés e furúnculos.

Estou no grupo de risco?

Qualquer indivíduo pode manifestar diabetes, inclusive, alguns não apresentam sintomas iniciais e podem manter a doença assintomática por muitos anos. A doença pode se manifestar em qualquer idade, mas é mais comum ser diagnosticada em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Os riscos aumentam para quem tem idade acima de 45 anos, apresentam obesidade ou sobrepeso e tem histórico familiar de diabetes. Nesses casos, ocorre uma herança genética em conjunto com infecções virais.

Alimentação

Sabe-se que o diabetes tipo 2 do adulto, que corresponde a 90% dos casos de diabetes no mundo, tem causa multifatorial, e, principalmente, o relacionado com o ganho de peso é decorrente do excesso de calorias ingeridas. E não é o fato de comer especificamente açúcar que causa diabetes, mas sim o fato de comer em excesso, qualquer alimento como pão em excesso, batata, arroz, etc.


#Dica: Faça exames frequentes também para os pés. Assim como portadores de diabetes devem passar por consultas para olhos, rins e coração, periodicamente, os pacientes com diabetes precisam realizar exames para os pés pelo menos a cada seis meses.



Analisamos com cuidado seus pés em consulta detalhada e aparelhos de alta tecnologia. Temos parcerias com os melhores produtos do mercado e contato com os melhores especialistas da área da saúde para cuidar do seu tratamento. 

Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 3561-6984 ou (19) 99304-8488, no Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo.

Reflexologia podal, a busca para o equilíbrio em nosso corpo

Por Sandra Flávio Canéo

Olá, meus amigos, hoje vamos falar de reflexologia podal. Uma técnica de massagem feita nos pés como um todo. Não uma massagem comum, mas um método específico. Uma terapia natural não invasiva, que estimula a auto cura do organismo através do toque em pontos específicos dos pés.

Esta terapia parte do princípio de que todos os órgãos do nosso corpo estão conectados com os nossos pés, ou seja, em cada ponto do pé existe uma ligação com os olhos, órgãos genitais, coluna, intestinos, rins, bexiga, articulações, e para o coração, uma região localizada no pé esquerdo e para o fígado no pé direito. Quando estimulados o cérebro e o sistema nervoso conseguem corrigir qualquer disfunção, fazendo com que o próprio organismo elimine as toxinas existentes, causando um equilíbrio em todo o corpo.

Técnicas de combate ao estresse e a busca por um bem estar geral

Em geral, acredita-se que de 75% a 80% das doenças se devem ao estresse e a reflexologia é capaz de induzir a um estado de tranquilidade e relaxamento profundo. Em uma sessão, a maioria das pessoas adormece e desperta com uma maravilhosa sensação de bem-estar e harmonia interior.

A reflexologia impulsiona o sistema imunológico e assim previne doenças e enfermidades. Além disso, melhora a circulação, desintoxica o corpo, revitaliza a energia, melhora a função mental e estimula a libertação emocional. Trata também doenças comuns, como dor e desconforto geral, dores nas costas, de cabeça, ciática, dor nos ombros, nos quadris, na cervical (pescoço), constipação intestinal, ressaca, enxaqueca, insônia e outros.

Como surgiu a reflexologia?

A reflexologia é uma terapia alternativa que tem como base o fenômeno da física por meio do reflexo. Sua origem é um grande mistério mas existem teorias que remontam à Antiguidade, quando as terapias de pressão eram reconhecidas como uma forma de medicina preventiva e terapêutica. 

Outra teoria diz que os monges budistas provenientes da Índia levaram para a China os seus conhecimentos de "observação dos pés e tratamento dos nervos do pé", essa teoria é uma que possui maior aceitação. Mesmo que não se saiba ao certo quando e como começou, as evidências indicam que a reflexologia tem sido praticada por diversas culturas ao longo da história e hoje, é considerada uma prática de excelentes resultados que beneficia todo o corpo humano.

Vamos reforçar os principais benefícios da reflexologia poda

Estimular o sistema imunológico

- Liberar as toxinas existentes

- Aliviar a dor

- Melhorar a circulação sanguínea 

- Promover relaxamento geral do corpo

Nos casos a seguir, sempre destacamos a necessidade do acompanhamento médico que pode indicar e ou autorizar tratamentos alternativos adequados para cada problema de saúde, como:

- Doenças cardiovasculares

- Pessoas com doenças graves

- Restrições médicas

- Pessoas com pés machucados (feridas abertas)

- Problemas graves de circulação sanguínea

Fonte: Portal São Francisco 


#Dica: tome bastante água e hidrate os pés diariamente. Cuide bem do seu pé! 

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Como são seus pés? Plano, cavo?

Por Sandra Flavio Canéo

Sobre o Pé Plano

Pé plano ou pé "chato" é a designação comum a um tipo de formato dos ossos que faz com que quase toda a planta dos pés entre em contato com o chão ao caminhar, geralmente percebida pela inclinação da pisada para dentro. Eles apresentam diminuição do arco plantar, responsável pela sustentação e distribuição do peso do corpo.

Pode ser congênito, decorrente de um trauma, de fraqueza muscular, frouxidão ligamentar (o movimento humano é resultado da ação muscular sobre os ossos do nosso corpo. Estes ossos se unem através de juntas ou articulações, que são estabilizadas ou "amarradas" por ligamentos. Esta disposição de ligamentos impede que os movimentos articulares ultrapassem as amplitudes consideradas fisiológicas e forneçam estabilidade para que o movimento aconteça), queda da cabeça talar, paralisia, pé com desvio em pronação e deformidade postural, ou seja, rotação interna dos quadris.

Esta morfologia leva ao aparecimento de muitas dores nos pés depois de caminhadas. O pé plano é comum em crianças até o 2º ano de vida, a formação incompleta em sua estrutura devido ao coxim adiposo no arco, dá a impressão de aplanamento. Com o crescimento, normalmente observa-se a mudança no formato dos pés, porém, às vezes, persiste até a idade adulta. Se chegar a fase adulta, torna-se uma deformidade estrutural resultando em alterações nos ossos e articulações.

Como tratar?

O tratamento para corrigir o pé chato pode ser feito com uso de palmilhas ou sapatos ortopédicos, no entanto, também podem ser necessárias sessões de fisioterapia com exercícios que ajudam na formação da cavidade do pé além da prática de exercícios. Mas sempre procure um profissional da área da saúde para melhor orientação.

Sobre Pé Cavo

A designação de pé cavo é usada na área da saúde pelos profissionais de ortopedia, podologia e fisioterapia, para classificar a deformidade do pé, onde há um aumento da curvatura do arco interno do pé (arco longitudinal medial). O pé cavo é o oposto ao pé chato, ou seja, quando ocorre um abatimento da arcada plantar dos pés. 

Os pés cavos têm uma região de apoio menor e as distribuições de carga são bastante concentradas no calcanhar e nos metatarsos, o que pode causar muita dor no local, manifestando-se uma compressão dos metatarsos (localizados na região anterior aos dedos) ou uma pressão exercida no calcâneo (osso que forma o calcanhar) ou até uma pressão na fáscia plantar (tecido que se estende da planta do pé ligando o calcanhar aos dedos). Essa condição leva a uma perda de eficiência da absorção e amortecimento no impacto da pisada.

Arcos muito altos (veja ilustração) apresentam cabeças muito proeminentes e os dedos não tocam no solo, pouca capacidade de absorver o choque e adaptação aos esforços, dificuldades para realizar atividades de esforço repetitivo como corridas de longa distância e balé. 

É recomendado o uso de calçado "acolchoado". O surgimento do pé cavo geralmente é evolutivo e hereditário. Nas crianças, o pé cavo ainda é flexível mas vai perdendo a elasticidade progressivamente na adolescência. 

Quando a pessoa alcança a idade adulta, esse tende a ter o arco longitudinal medial do pé modificado. Em casos mais graves, o pé cavo está associado a possíveis causas neurológicas, por exemplo, espinha bífida, poliomelite; doença de Charcot-Marie-Thooth, desequilíbrio muscular e fator genético. Se não há causa neurológica, o pé cavo é chamado de idiopático (sem causa aparente).

Impacto nos joelhos, quadris e coluna

Por outro lado, sendo o arco plantar o primeiro absorsor das vibrações resultantes do impacto do pé ao solo, qualquer deformação irá prejudicar essa função primária, fazendo descarregar tais vibrações nas estruturas superiores: joelhos, anca (quadril) e coluna vertebral.

Pessoas com pés cavos têm dificuldades para encontrar sapatos que lhes sirvam, e podem requerer ao uso de palmilhas para uma melhor sustentação. O tratamento cirúrgico é indicado apenas nos casos mais graves, onde a dor é muito grande, pois as operações disponíveis são difíceis.

O uso de palmilhas indicadas por profissionais habilitados, após um estudo biomecânico, é o tratamento conservador mais comum no combate à dor e no restabelecimento da qualidade de vida do paciente com pé cavo e pé plano.

#Dica: mesmo que tenha passado a vida toda sem tratamento para o pé cavo ou plano, há tempo para que você não sinta mais dor! Cuide da saúde dos seus pés.

Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 3561-6984 ou (19) 99304-8488, no Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Caneo.

O que o uso de saltos altos causam aos pés?


Por Sandra Flávio Canéo

É certo que um sapato de salto alto deixa a mulher elegante, longilínea. Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da França e desde então faz parte de nossas vidas. Porém, o uso excessivo pode apresentar problemas na saúde dos seus pés e no corpo todo, como encurtamento dos músculos da panturrilha (batata da perna) e principalmente, relacionados à coluna. Especialistas classificam os saltos acima de 15 centímetros como altos; os de 5 a 10 centímetros medianos e abaixo disto considerados baixos. É importante também escolher a numeração correta para que os pés não fiquem apertados ou folgados.

Os pés são muito acometidos por diversas patologias pelo uso excessivo de salto alto, como esporão de calcâneo, fascite plantar, sesamoidite, neuroma de morton. Nesse artigo vamos exemplificar a diferença entre eles.

Esporão de calcâneo

O esporão de calcâneo é caracterizado por uma protuberância óssea anormal no calcanhar. Isso acontece quando o ligamento do calcâneo fica calcificado e parece que formou um 'ossinho', geralmente, ocorre por uma tração excessiva que leva o corpo a depositar cálcio no local errado e favorece esse crescimento.

O principal sintoma é uma forte dor no calcanhar como se fosse uma agulha. Quero salientar que o esporão não é a causa da dor e não dói. A dor pode vir de uma doença vascular, nervosa, reumática ou da inflamação que o esporão causa nos tecidos, como a fasceíte plantar, por exemplo.

O uso da palmilha terapêutica personalizada faz com que esse "ossinho" não seja pressionado ao caminhar proporcionando conforto na marcha (caminhada). A imagem ao lado é um elemento usado na palmilha que acomoda essa protuberância óssea.

Fascite plantar

A fascite plantar é uma inflamação na fáscia plantar - tecido fibroso que reveste os músculos de diversas partes do corpo - e, no caso da fáscia plantar, tem como função principal amortecer o impacto enquanto os pés realizam movimentos sobre uma superfície. Estende-se da planta do pé ligando o calcanhar aos dedos. Quando há esforço, pressão e ações repetitivas em excesso, ocorre o estresse desse tecido. Normalmente, a doença ocorre só em um pé, mas pode ser bilateral.

Preste atenção aos sintomas: dor no calcanhar, na planta do pé e no tornozelo; dor ao caminhar nas pontas dos pés; sensação de queimação na sola do pé; sensibilidade ao apalpar a sola ou calcanhar inflamado; inchaço, rigidez, tensão e vermelhidão no pé.

Sesamoidite: dor localizada sob os ossos sesamoides. Atuam como alavanca do tendão flexor do hálux (dedão) e quando inflamados, provocam dor localizada sob os ossos, dificuldades para caminhar e impedem qualquer prática de esportes. É recomendado diminuir o atrito com compensação e evitar salto alto sem amortecimento no antepé.

Neuroma de Morton: consiste na compressão de um nervo interdigital que produz um edema fusiforme no nervo digital (nerofibrona). Normalmente, localiza-se entre o 3º e 4º dedos e, raramente, entre o 2º e 3º dedos. Pode provocar dor súbita na lateral do antepé ao andar e correr, dor entre os ossos, queimação, dormência, irradiação até os dedos e, às vezes irradiando para o tornozelo e perna.

Hálux valgo não é sinônimo de Joanete

O hálux valgo é uma deformação progressiva do pé, na qual a base do hálux (dedão) do pé, o 1º metatarso é desviada para o exterior, enquanto que a ponta é desviada em direção dos outros dedos. Esta doença pode causar dor intensa no pé na parte da frente e a formação de uma proeminência.

As palmilhas podem ser prescritas para apoiar o arco plantar e segurar o hálux do pé no melhor alinhamento possível e promovendo mudanças de hábito ao calçar no entanto, existem casos que só a cirurgia faz a correção. Essa patologia não é sinônimo de joanete e lembre-se, somente um profissional capacitado pode avaliar esses casos.

#Dica: Se o você opta ou necessita usar salto alto por longos períodos, minimize o impacto mantendo-se sentada o tempo que puder e utilize uma palmilha para impactar a região e o corpo.


Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 3561-6984 ou (19) 99304-8488, no Espaço dos Pés em Pirassununga/SP, com Sandra Flávio Canéo. 

Saúde dos pés: piso para dentro ou para fora?

Por Sandra Flávio Canéo

Pés! Você sabe como são seus pés? Os pés são compostos por ossos, ligamentos e músculos, formando o sistema locomotor humano. Ele é nosso suporte para o nosso corpo. O sobrepeso e os movimentos incorretos podem gerar lesões nos tornozelos, joelhos, quadris e na pelve, além de sobrecarregar a coluna. Por isso, a importância de cuidar da saúde dos pés.

O pé humano é composto por 26 ossos sendo: 14 falanges (três para cada um dos dedos exceto para o hálux - dedão - que tem apenas duas) e em seqüência os cincos ossos do metatarso que fazem parte dos dedos; e os que compõe o calcanhar que são sete ossos do tarso (tálus, calcâneo, cubóide e os três cuneiformes).

Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, e dos músculos. É importante falar sobre os movimentos que realizamos com os pés. Veja a seguir:

Os movimentos dos pés como pronação (pisada para dentro) e supinação (pisada para fora), desalinha todo nosso corpo causando dores. Os pés desempenham funções  

de adaptação às superfícies irregulares do solo, absorção de forças e alavancagem para a impulsão do corpo. Esses movimentos são realizados pelos músculos, e classificados em extrínsecos e intrínsecos, que falaremos em outro artigo.

Por isso a importância das palmilhas sob medida corrigem anormalidades e as disfunções mecânicas do pé, como a pronação excessiva e a supinação, melhorando a eficiência dos mecanismos do pé. Ela deve permacener em estado neutro. 

"Estamos preparados para oferecer aos nossos pacientes uma avaliação clínica e biomecânica detalhada com o uso de aparelhos específicos - como a plantigrafia e o podoscópio - identificando e acompanhando o tratamento adequado." explica Sandra Flávio Caneo especialista em palmilhas terapêuticas.

Ao longo dessa coluna vamos trazer temas específicos. Por exemplo, os portadores de diabetes que necessitam de cuidados todo especiais. Acompanhem!

#Dica: observem o estado das solas de seus sapatos. Ele denuncia a sua pisada!

Tem dores nos pés? Agende uma consulta (19) 3561-6984 ou (19) 99304-8488, no Espaço dos Pés em Pirassununga/SP.