OUTUBRO ROSA - A história das campanhas de prevenção 

Por Dra. Lia Fantinato*

A história do Outubro Rosa começa no século 20, mais precisamente 1990, lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure,quando o laço cor-de-rosa foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York.

A partir de então várias entidades dos EUA começaram a comemorar e incentivar várias ações voltadas para conscientização da prevenção do Câncer de Mama, denominando o Outubro Rosa.

Inicialmente, as cidades se enfeitavam com laços rosas, depois surgiram outras ações, sendo a mais divulgada, as corridas.

A primeira ação vista no Brasil, no dia 2 de outubro de 2002, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP.

Em outubro de 2008, diversas cidades do Brasil, ligadas a entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em Rosa. A data é celebrada anualmente.

O Outubro Rosa surgiu com o objetivo de estimular a participação da população no controle do câncer de mama, através da divulgação de informações e conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução da mortalidade.

O câncer de mama

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. São previstos 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil para 2018, segundo dados do INCA.

Corresponde a cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano, no mundo.

No Brasil, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

As chances de sucesso no tratamento superam 90% quando o câncer é diagnosticado precocemente.

A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença, sendo que cerca de 4 em cada 5 casos ocorrem após os 50 anos.

Também devem ser considerados fatores ambientais e comportamentais, como obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo (não fazer exercícios), consumo excessivo de bebida alcoólica e exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Os fatores de risco incluem também dados da história reprodutiva e hormonal, como: menarca (primeira menstruação) antes de 12 anos; nuliparidade (nunca ter engravidado); primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; menopausa após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); ter realizado reposição hormonal pós-menopausa.

Outro fator de risco muito importante, são os fatores genéticos e hereditários. Mulheres com história familiar de câncer de ovário têm chances maiores de desenvolver a doença, assim como, casos de câncer de mama na família (principalmente antes dos 50 anos), história familiar de câncer de mama em homens e alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

O Câncer de mama de caráter genético e/ou hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença, e em homens corresponde a 1% do total de casos.

Mas atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividade física regularmente; alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; e amamentar.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor.
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
  • Alterações no bico do peito (mamilo).
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos.

As mulheres devem procurar imediatamente um médico para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.

É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, fica mais fácil de identificar essas alterações.

A orientação atual é que a mulher faça o AUTOEXAME das mamas sempre que se sentir confortável para tal, sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês.

Normalmente, o autoexame deve ser realizado do 5º ao 7º dia após o término da menstruação (para mulheres na menopausa, escolher um dia no mês).

Na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação de alterações mamárias ao se autoexaminar, com método e periodicidade definidas.

O diagnóstico é realizado principalmente pela Mamografia.

A mamografia éum exame de Raio-X das mamas, capaz de detectar nódulos cancerígenos ainda em estado precoce - antes mesmo de se tornarem palpáveis ao toque.

Deve ser realizado pela primeira vez aos 40 anos, e os controles anuais devem ser realizados até os 70 anos, pois os tumores mamários são mais comuns entre mulheres com mais de 55 anos.

Mulheres com risco aumentado devem realizar exame anual a partir dos 35 anos.

O exame se mostrou uma potente arma na redução da mortalidade de mulheres acima de 50 anos, já que nessa idade os riscos de desenvolver a doença são maiores e o exame deve ser feito periodicamente.

Próteses de silicone não aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama, mas podem diminuir a taxa de detecção na mamografia.

Em caso de seios muito densos, o rastreamento pode não ser tão eficaz na detecção de nódulos ou lesões cancerosas.

Além da mamografia podemos complementar o diagnóstico com outros exames: Ultrassom e Ressonância Magnética das mamas.

Esses exames podem ser utilizados em conjunto com outros exames na detecção de tumores mamários, mas não se trata de um método de rastreamento.

O ultrassom das mamas pode ser utilizado em mulheres grávidas ou abaixo dos 30 anos com nódulo palpável nas mamas, oupara orientar punções de biópsias de nódulos.

O tratamento envolve várias medidas, como cirurgia, e/ou quimioterapia, e/ou radioterapia e/ou hormonioterapia, e vai depender do tipo de tumor e do estádio clínico (I, II, III ou IV) no momento do diagnóstico.

Quando o câncer de mama é detectado precocemente as chances de morte pela doença são diminuídas em 30% a 70%.


"PREVENIR é um ato de AMOR...Com você, com seu corpo e com todos que te amam". (Priscilla Rodighiro)

*Dra. Lia Carolina Rodrigues Fantinato é Médica Oncologista, graduada pela Universidade de Ribeirão Preto, Especialização em Cancerologia Clínica pelo Instituto Ribeirão Pretano de Combate ao Câncer reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cancerologia, e hoje, escreve especialmente para nossos leitores e seus queridos pacientes.


Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama - 19 de Outubro

O Câncer pode ser vencido

Por Adriana Filie

O Câncer de Mama tem afetado muitas mulheres. É tema de políticas públicas da saúde, iniciativas privadas e até individuais para promover a conscientização sobre a prevenção e garantir apoio para quem está em tratamento.  

O Câncer de Mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico. E nesse especial, depoimentos de superação e apoio e matéria sobre os direitos previstos em leis. 

Quem pode servir de exemplo

Sempre é bom sabermos de casos que servem de inspiração. Histórias reais para acreditarmos que também vamos vencer a batalha contra o câncer. Só quem está passando sabe a importância de exemplos de positividade, confiança e vitórias. Vamos contar a história de Adriane Facchini, a Dri Fitness que tem motivado pessoas e até aquelas que não estão em tratamento. Afinal, quem não precisa de motivação!

Conheci a Dri agora, mas em Pirassununga ela é uma empresária de sucesso e bem conhecida. Que bom! É um exemplo de positividade porque ela não parou, ela não se isolou quando recebeu o diagnóstico que estava com um tumor no seio direito e era urgente a necessidade de mastectomia. O caso era grave! 

Dri conta que percebeu, em abril de 2016, um caroço na mama direita. Descobriu se olhando no espelho. Na ocasião, Adriana estava engessada devido a uma fratura no pé e ouviu que poderia ser resultado de alguma inflamação.

Aqui vai o alerta dela "não escute a voz popular, procure os médicos e especialistas o mais rápido possível. Contei com ótimos profissionais que me operaram com urgência, pois meu caso era grave. Em maio, um mês após o diagnóstico eu já estava operada. Apenas quando comecei a sessão de quimioterapia senti o impacto da doença, muito mais que passar pela mastectomia porque havia um risco alto de complicações durante as sessões. Após essa forte emoção, eu decidi que nada aconteceria comigo. " 

Na ocasião, Dri tinha acabado de ampliar seu trabalho no ramo de moda fitness, estava realizada e continuou promovendo suas vendas e investindo no negócio.

"Passei por 16 quimioterapias e 28 radioterapias conciliando o tratamento e não deixou de frequentar nenhum lugar, principalmente, o grupo de oração. Cheguei a ir em vigilâncias mesmo sabendo que estava frágil fisicamente. Ali, eu me fortalecia espiritualmente - fala Adriana sobre fé e as orações que recebeu de familiares e amigos - acredito nesse poder, nessa vibração que vem das orações de muitas pessoas, num único propósito que era minha cura."

Hoje, após 2 anos de tratamento, faz acompanhamento a cada três meses e gosta de testemunhar sua história. Ela reforça a necessidade de prestarmos atenção ao corpo, percebê-lo, tocar-se e autoexaminar-se. "Nunca pensei que poderia passar por isso, sempre cuidei bem da alimentação e pratiquei atividades físicas, mas, acontece e devemos seguir. Não ter nenhum preconceito por passar por isso. Afinal estamos vivas e podemos tudo, quantos não gostariam de ter essa chance?"

O que está ao nosso alcance

Muitas vezes nos perguntamos como podemos ajudar aquela amiga ou familiar que está passando por um processo de recuperação. Em geral, é comum as pessoas que estão em tratamento perderem os cabelos. Imaginem, então, melhorar a auto-estima de quem nem sabemos! Fomos atrás da história da Professora Patricia Andreeta que teve essa atitude solidária. Leia a entrevista!

Novo Contexto: Paty, você cortou o seu cabelo para ajudar outras pessoas que perdem o cabelo por causa do tratamento de câncer?

Paty: Sim, eu cortei o meu cabelo para ajudar outras pessoas que estão no processo de tratamento contra o câncer.

Novo Contexto: Quando decidiu ter esse gesto?

Paty: Essa ideia surgiu no mês de abril desse mesmo ano (2018) quando fui à cabeleireira para colorir e cortar meu cabelo. Ela sugeriu que se esperasse mais dois meses para cortar os cabelos, poderia doar o comprimento para a confecção de perucas para mulheres que fazem tratamento contra o câncer. Naquele momento foi plantada uma ideia na qual sempre ouvia falar, porém se fazia distante de mim. Comecei a ler alguns artigos sobre o assunto e me encantei com a proposta e a possibilidade de devolver a autoestima a mulheres que estão num momento frágil de suas vidas. E que essa atitude era bem mais comum que eu imaginava.

Novo Contexto: Quanto tempo você levou para deixar crescer?

Paty: Meu cabelo demorou quase um ano para crescer. E foi cortado 25 centímetro de comprimento para a doação.(O ideal é que a mecha tenha 15 centímetros).

Novo Contexto: Pretende fazer isso novamente?

Paty: Pretendo realizar novamente esse ato no próximo ano. A gente se sente mais humana, mais GENTE.

Novo Contexto: Você sabe para quem seu cabelo será doado?

Paty: Não sei quem irá receber o meu cabelo, doei para uma organização chamada "Rapunzel Solidária" (www.rapunzelsolidaria.org.br) mas sei que ele vai com muito amor e com energia do bem para que a pessoa que o receba - em forma de peruca - se cure dessa doença.

Conheça os direitos previstos em lei para as mulheres

Neste Outubro Rosa, o Grupo Oncoclínicas, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) lançam em todo o Brasil a campanha Movimento pela Vida. A iniciativa tem o objetivo de estimular mulheres de todas as idades, com ou sem câncer de mama, a promoverem uma mudança geral de atitudes pessoais, a partir da promoção de hábitos de vida saudáveis e realização de exames preventivos periódicos, assim como levar ao conhecimento público os direitos das pacientes diagnosticadas com câncer.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de mama representa a neoplasia maligna que mais atinge o sexo feminino, correspondendo a 28% do total de todos os diagnósticos de câncer entre este grupo anualmente - um universo que representará cerca 60 mil novos casos em 2017. Considerando as faixas etárias pré e pós menopausa, pesquisadores da SBM apontam que o risco de ter câncer de mama aumenta consideravelmente em mulheres com excesso de gordura corporal, especialmente aquelas que apresentam medidas aumentadas da circunferência abdominal.

Mas essa realidade pode mudar com mudanças simples, como adoção de alimentação equilibrada e realização de exercícios físicos regularmente. "A vida pede uma atitude e queremos incentivar as mulheres a aproveitar o movimento do Outubro Rosa para promoverem alterações positivas à sua rotina, como praticar atividades, ingerir alimentos saudáveis e realizar os exames preventivos. Essas medidas são essenciais não só como forma de reduzir os riscos de incidência do câncer de mama, mas também de outras condições crônicas como hipertensão e diabetes", explica Dr. Raphael Brandão, Coordenador Científico do Grupo Oncoclínicas.

Segundo Antonio Luiz Frasson, presidente da SBM, para frear os avanços destes números é também essencial apoiar a população na luta pelos seus direitos, como maior acesso à mamografia e diminuição do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento. "Devemos lembrar que o Brasil conta com uma legislação específica que prevê que todo paciente com câncer inicie o tratamento no prazo de 60 dias após o diagnóstico - a chamada Lei dos 60 dias. Para promover uma mudança efetiva é preciso conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção, assim como incentivar médicos e pacientes a se unirem na exigência por maior acesso aos exames preventivos, caso da mamografia, e no tratamento da doença", diz.

#Movimento pela Vida

Entre as iniciativas promovidas pela campanha do Grupo Oncoclínicas, da SBOC e da SBM está o lançamento da landing page www.movimentopelavida.com.br que oferece uma série de informações sobre cuidados com a saúde, estimulo à prática de exercícios físicos, incentivo à rotina regular de mamografia e outros exames preventivos, sintomas que podem estar relacionados ao câncer de mama e demais informações sobre a doença. Essas medidas são essenciais para reduzir os riscos e incentivar a detecção precoce de tumores malignos.

A plataforma digital traz, adicionalmente, uma compilação de todos os direitos legais do paciente, incluindo isenções fiscais, liberação para saque do FGTS e acesso ao tratamento. "O primeiro e principal passo para vencermos o câncer de mama é o conhecimento. Temos que maximizar a exposição das informações para que cada vez mais mulheres e população em geral tenham o poder de combater essa doença. Por isso, através das ações de mobilização em mídias sociais e ativações nas ruas de diferentes cidades do Brasil proporcionadas pela campanha, queremos gerar um real movimento em prol da vida, para muito além do Outubro Rosa", pontua Brandão.

Realidade das mulheres brasileiras*

Levantamento feito em ações comunitárias pela Sociedade Brasileira de Mastologia no Rio de Janeiro revelou que quase 50% das mulheres (foram entrevistadas mais de 2100) que conhecem a Mastologia nunca realizaram a mamografia. Infelizmente, apenas 10% das mulheres mastectomizadas conseguem a reconstrução da mama.

Ao invés de iniciar o tratamento no prazo máximo de 60 dias, boa parcela das pacientes diagnosticadas têm aguardado mais de 6 meses para iniciar o tratamento.

Legalmente amparadas*

Conheça as principais Leis em vigor e garantias da mulher para diagnóstico e tratamento do câncer de mama:

1. Acesso à Mamografia a partir dos 40 anos - a Lei 11.664/08 garantia a toda mulher a partir dos 40 anos a realização anual do exame. No entanto, uma portaria, através do Ministério da Saúde, modificou a idade do acesso à mamografia de 40 para 50 anos em diante, além de limitar o exame para a mamografia unilateral, ou seja, somente em uma das mamas. Essa portaria alterou a lei de 2009 que dava direito a todas as mulheres e causou um mal estar generalizado. Diante disso, através de um projeto de Decreto de Lei, já aprovado em março de 2015, as entidades do setor, inclusive a SBM, conseguiram o apoio de deputados para voltar ao termo original da lei. O projeto, que agora está no Senado, ao ser sancionado, torna o acesso ao exame possível de novo a partir dos 40 anos de idade.

2. Lei dos 60 dias - Sancionada há três anos, a lei nº 12.732/12 é ampla e contempla todo o paciente diagnosticado com câncer. No caso do câncer de mama, assim como os outros, a lei prevê que todo paciente diagnosticado com a doença inicie o tratamento no prazo máximo de 60 dias após o diagnóstico. Essa medida é determinante para a saúde do paciente. No caso do câncer de mama, se diagnosticado precocemente e com o início do tratamento em tempo adequado, as chances de cura podem chegar a 95%.

3. Reconstrução Imediata - A Lei 12.802, sancionada em 2013, garante as mulheres que se submetem à mastectomia (retirada de uma ou das duas mamas) o direito de ter suas mamas reconstruídas no mesmo ato cirúrgico. A exceção são aquelas cujo o quadro clínico não oferece condições para isso, ou seja, caso o estado da paciente ofereça riscos à sua saúde, a reconstrução não será feita imediatamente. Caso contrário, a reconstrução mamária imediata é um direito de cada mulher e precisa ser respeitada.

*Informações extraídas do guia Saiba Tudo Sobre Câncer de Mama, elaborado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) Fonte: DIGITAL TRIX