Escritor abre link de "Sob seus Pés" para baixar gratuito na Amazon

AT Sergio oferece desde hoje, o acesso gratuito para o conto "Sob seus pés". Na ocasião, será feita uma leitura coletiva organizada pela LC Contos Nacionais.

Para quem é amante da literatura de terror, é hora de aproveitar para ler ainda mais! O autor AT Sergio está disponibilizando o conto "Sob seus pés" totalmente gratuito até amanhã. Basta usar o link https://amzn.to/2IBQjnV e ler com um fôlego só (se for possível). A iniciativa vem junto da leitura coletiva que será organizada pela LC Contos Nacionais, encabeçada pelo escritor e redator W.M. Ziebarth.

Com participação em mais de 25 antologias, AT Sergio, pernambucano radicado no Rio de Janeiro, lançou, no final de 2019, seu primeiro livro solo, uma mistura de ficção e terror em terras tupiniquins, que está também disponível online pela Amazon, no link https://amzn.to/3aIixtT

Sobre o autor

A.T. Sergio é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon. 

Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, "Eles", após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018.

Redator da revista eletrônica "A Arte do Terror", é também colunista do portal literário "Literanima", onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.

Sinopse do livro Eles

O que deveria ser um dia festivo, durante a promoção de aniversário de uma loja de doces, se transforma em caos quando criaturas atraídas pela reflexão da luz invadem a pequena e interiorana cidade de Santa Clara da Paciência, durante o verão de 1994.

Adalberto Flores Masseiro, um comerciante de quarenta anos, sedentário e apegado a uma rotina tranquila, precisa se adaptar para sobreviver em meio ao desaparecimento de habitantes e o surgimento de situações em que suas capacidades física e mental são levadas a extremos perigosos.

Quem são "eles"? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que o acompanham e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Ele sabe que precisa "não olhar para ver" e monta um plano para tentar se livrar desses seres sinistros.

Ele pode perder tudo, até a própria vida, mas há muito mais em jogo, dependendo exclusivamente de sua capacidade de agir.

Onde comprar o livro "Eles" em formato físico:

https://luvaeditora.com.br/loja/

https://www.atsergio.com.br/loja

Mais informações

Marketing EntreLinhas |www.marketingentrelinhas.com.br | 21 98283-8819 | 11 97349-9850

Informações para a imprensa

Planta e Cresce | katizanatta@plantaecresce.com.br | 11 2594-7891 e 11 99497-8523


Bienal do Livro é sempre grande emoção, conquista de sonhos e esperança!

Por Lívia Lima

Na última quinta-feira, 30 de agosto, começou a XIX Bienal Internacional do Rio, e pela primeira vez, pude conhecer a maior feira literária do Brasil, dessa vez na "cidade maravilhosa", que reúne as últimas novidades do mercado editorial, grandes personagens e profissionais do meio e uma programação cultural com muita diversidade. 

Como era minha primeira vez na cidade, estava muito curiosa para conhecer as maravilhas do Rio de Janeiro e ansiosa para explorar os três pavilhões lotados de informação, cultura, diversidade e gente disposta. E o que percebi foi que além do movimento dos corredores, vi os espaços dedicados a atividades relacionadas á literatura, sempre lotados. As palestras, cafés literários, rodas de conversa nos estandes, encontros com autores, sessões de autógrafos, ficavam sempre cheios. Nas minhas duas participações nas edições de São Paulo (2016 e 2018), confesso que me emocionei muito em alguns momentos, afinal sou apaixonada pelo mundo literário, mas nada comparado ao que vivi em dois dias na edição carioca.

Estava na companhia das amigas e parceiras do Mamãe Tá Lendo e Marketing Entrelinhas, Bianca Brandão e Tatiana Mesquita, e da Adriana Chaves, da Monomito Editorial, mulheres com as quais sempre aprendo muito sobre o mercado editorial, suas lutas, conquistas e dificuldades. Elas também me proporcionaram a oportunidade de mais uma vez acompanhar de perto autores lançando seus livros, jovens escritores ansiosos para entrar no mercado, e pessoas que mudam a comunidade em que vivem através da literatura.

O momento que mais me emocionou, e posso garantir que foi o que tornou essa ida à bienal do Rio ainda mais especial, foi participar da Ocupação Afro Literária, organizada pela Iris Amâncio e a Nadyala Livraria e Editora, com escritoras e escritores negros como protagonistas na produção de conhecimento e narrativas, como Carlos Moore, Joselina da Silva, Jaqueline de Jesus, Lia Vieira, Giulia Santos e Carolina Rocha, do Oficina de Escrita para Mulheres, entre outros. Foi um mergulho, uma imersão, na literatura negra e toda sua construção desde a África até os tempos de hoje, passando pela constante e triste realidade enfrentada pelo racismo e pelas mulheres.

Infelizmente tive que voltar pra São Paulo no domingo, e mesmo com o cansaço de horas de caminhada pelos pavilhões, meu desejo era poder ficar por lá durante todos os dias seguintes...

O evento acontece até o próximo domingo, 08 de setembro, no Riocentro, que oferece uma estrutura gigantesca de estacionamento, pavilhões de expositores, praça de alimentação, e área externa para o visitante. Além da energia que só o carioca tem, a bienal nos leva a mergulhar em um mundo de novas histórias e grandes aventuras, ampliar seus horizontes e vivenciar momentos inesquecíveis com o livro como astro principal. 

 Que venham a Bienal de São Paulo 2020!


O que esperamos da Bienal do Rio?

Por Bianca Brandão

A 19ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro só começa no final de agosto (30/08 a 8/09), mas já temos algumas confirmações e programações, e nós do Mamãe tá lendo, já estamos ansiosos.

Pensando em dar mais visibilidade para os selos e editoras de todos os portes e regiões do Brasil, a Bienal lança este ano o Boulevard do Livro, espaço criado sob medida para dar visibilidade às editoras em ascensão que participam do evento.

A área foi pensada para atender às necessidades de um grupo cuja importância cresce a cada dia no mercado literário e tem como objetivo oferecer toda a estrutura e suporte para a participação no evento. Com 400 m², o Boulevard do Livro contará com cerca de 16 estandes de 15m² e toda a operação será realizada pela Catavento Distribuidora.

E não para por aí...

A Intrínseca já anunciou dois autores de seu catálogo que estão confirmados no evento. O primeiro deles é Josh Malerman, autor do best-seller Caixa de pássaros. Ele virá para o evento para promover o segundo livro da série Inspection, ainda sem título definido em português, mas que será lançado pela Intrínseca em agosto. A segunda autora que também já garantiu sua presença é C. J. Tudor, dona do também best-seller O homem de giz. Assim como Malerman, Tudor virá para divulgar seu novo livro, O que aconteceu com Annie, que foi lançado pela editora no dia 15 de maio.

Já a editora Arqueiro confirmou a participação de Kristin Hannah, autora de mais de 20 livros, que foram traduzidos para 40 idiomas e venderam 15 milhões de exemplares no mundo. Ela largou a advocacia para se dedicar à sua grande paixão: escrever. Pela Arqueiro, publicou O Rouxinol, As coisas que fazemos por amor, As cores da vida, O caminho para casa, Amigas para sempre e Quando você voltar.

Enquanto não chega a Bienal, vamos atualizando as leituras!


Saiba mais do Navio livraria

Por Bianca Brandão

Dar a volta na América Latina é um dos objetivos do navio "Logos Hope", que abriga a maior livraria flutuante do mundo e que chegou na semana passada ao porto de Veracruz, um dos quatro que visitará no México em quatro meses de estadia.

A outra meta do navio, que pertence à GBA Ships, organização sem fins lucrativos registrada na Alemanha, é continuar fornecendo "conhecimento, ajuda e esperança" em cada local que visita.

Porque, além do conhecimento que disponibiliza através dos livros, a embarcação conta com sua própria sala de concertos, um centro de conferências e inclusive seu próprio teatro, serviços que oferece às comunidades às quais chega.

O navio, de 132 metros de comprimento, conta com 400 voluntários de 65 nações, que põem à disposição do público mais de cinco mil títulos.

Segundo números do "Logos Hope", mais de 46 milhões de pessoas em mais de 150 países caminharam pelos corredores da embarcação para visitar esta espécie de feira do livro flutuante.

E a boa notícia? O navio atracará em 5 portos brasileiros. A partir de agosto, o Logos Hope passará pelos municípios de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador e Belém, respectivamente.

A primeira cidade a receber o navio será Santos, a partir do dia 23 de agosto. Em Santos, são esperados cinco mil visitantes por dia. Em março, a Prefeitura de Santos entregou uma carta de boas-vindas à GBA Ships.

O navio ficará no município litorâneo até 17 de setembro, quando seguirá para o Rio de Janeiro. Lá, ficará atracado até 8 de outubro. O navio permanece em Vitória entre os dias 9 e 22 de outubro.

Em seguida, continua a viagem até Salvador, onde estará entre os dias 24 de outubro e 12 de novembro.

O último município a receber o Logos será Belém, no dia 18 de novembro. A embarcação deixa a capital paraense no dia 6 de dezembro, dando continuidade ao percurso em outros países da América Central. 


Tempos difíceis exigem mais leitura

Por Lívia Lima@titialitalendo 

Tempos difíceis, é o que vejo estudiosos e amigos dizendo sobre o momento em que estamos vivendo! E eu concordo plenamente com eles, infelizmente. Vários retrocessos, perda de direitos adquiridos por meio de muita luta. "O mundo está ao contrário e ninguém reparou", já cantava Cassia Eller há anos. E, no último dia do trabalho, não há data melhor para falarmos sobre as mulher e suas capacidades, direitos, participações na economia do país, mas também, de todo o sofrimento que mesmo depois de tanta conquista, continuamos passando.


Temos presenciado tantos retrocessos: aumento do feminicídio, da violência contra a mulher, do machismo, da desigualdade de gêneros, da homofobia, das garantias trabalhistas, e muitas outras coisas. Pra mim, que me tornei mulher e feminista, são dias que causam ansiedade, insegurança e enorme medo de não deixar um futuro digno para as próximas gerações. Ainda mais uma mulher feminista e que está fora do mercado de trabalho, vive "apenas" a rotina do lar e todas as suas tarefas tão menosprezadas pelos homens, e até por outras mulheres que nos diminuem, por achar que somos fracas de não sairmos para trabalhar. 


Por isso, é extremamente necessário, que façamos leituras como está de "Uma breve história do feminismo no contexto euro-americano", de Patu e Antje Schrupp, e de outros livros que tenho indicado pra vocês por aqui. Ahh e quem souber de mais leitura legal sobre o assunto, me fala tá! (podem enviar mensagens pelas redes sociais)

Este livro é uma leitura extremamente fácil de compreender, pois, além de ser divertida por ser em formato de gibi, com desenhos que ilustram bem o texto, a linguagem é simples e direta. Confesso que demorei um pouco para vir fazer essa resenha, pois ando muito ansiosa. Acho que muita gente também está assim não é mesmo? Com o que estamos vendo nos noticiários, parece que tudo o que conquistamos com as mulheres corajosas, que desde a antiguidade enfrentaram a sociedade patriarcal e machista que as oprimia, e não as reconhecia como ser humano importante, com capacidades para estudar e desenvolver tarefas que não fossem apenas procriar e fazer trabalhos domésticos, está saindo por entre nossos dedos e indo embora. 

Leitura necessária para o nosso tempo!


"Os primeiros textos conhecidos na Antiguidade europeia, são originários de sociedades patriarcais. Por conta disso, apenas ideias filosóficas e políticas quase exclusivamente masculinas chegaram até nós; somente alguns poucos textos dessa época pode, ser inequivocadamente atribuídos a mulheres. Portanto, o que as mulheres daquela época pensavam, com o que elas se ocupavam ou quais eram as duas concepções a respeito do convívio entre os seres humanos são remas sue, infelizmente, permanecem na escuridão".


O livro vai nos contando de acordo com cada época, as descobertas, lutas, publicações e perdas das mulheres em seu tempo. Começamos com a antiguidade, o feminismo na idade média, na idade moderna, no Iluminismo, até chegar no dias atuais, e a relação do feminismo com diversas lutas como do movimento LGBTI+. 


"Uma das feministas mais importantes do início da Idade Moderna, cujo impacto nós conhecemos até hoje, é a filósofa e escritora francesa Cristina de Pisano (1365-1439). Ela publicou em 1405 O livro da cidade das mulheres, no qual ataca com perspicácia e ironia sutil as opiniões misóginas de muitos dos seus contemporâneos, especialmente a ideia amplamente difundida de que as mulheres teriam menos talentos e competências que os homens". 


Esta obra nos dá oportunidade conhecer muitas autoras de livros e textos importantes sobre o feminismo em épocas passadas, onde por muitas vezes, mulheres se passaram por himens ou pediram a ajuda de homens que estavam do lado delas nas lutas, para publicarem seus textos. "Cerca de 300 interessados participaram da "Convenção de Seneca Falls" e apoiaram as reivindicações, entre os quais também homens, como o ativista pelos direitos civis dos negros Frederick Douglass (1818-1895)". 

Relação da Mulher com o trabalho


Vemos quando o livro nos leva para o mais importante movimento feminista do século XIX, quando a mulher teve acesso ao trabalho remunerado. No início da industrialização, que começou na indústria têxtil, a maioria dos trabalhadores eram mulheres. O acesso às possibilidades de trabalhos remunerações que fossem adequadamente pagos e respeitados esteve, portanto, no centro de quase todas as atividades feministas desses ano: as feministas organizaram iniciativas práticas de autoajuda, discutiram o tema economicamente e organizaram trabalhos de lobby em favor de medidas políticas de seu interesse. 


Por isso, quando vemos outras mulheres que hoje votam, trabalham, participam da economia do lugar onde vivem, criticando as feministas, não conseguimos entender como elas não valorizam suas antepassadas que tornaram possível a vida que elas levam hoje. Ser feminista, lutar pela igualdade de gênero não é competição. Não queremos o lugar dos homens, os empregos dos homens. Queremos ganhar como os homens, andar pelas ruas com segurança sem sermos assedias como os homens andam, escolhermos se vamos sair pra trabalhar ou ficar em casa para administrar o lar. Apenas queremos fazer nossas escolhas e sermos valorizas por elas. 


Não quero me alongar mais e dar muitos spoilers sobre o livro, pois acredito que seja uma leitura que deve ser feita por completo por todos nós. Mas quero deixar aqui meu desejo de neste dia, ver o trabalho das mulheres mais valorizado, que nós mulheres possamos apoiarmos umas às outras, sem competição, mas por admiração, para que nossas vozes alcancem longas distâncias e ecoem mundo a fora! 

Façam a leitura desse livro, dois dias e já terá percorrido essas páginas cheias de história de força e coragem!
Beijos a todos!

Por Tatiana Mesquita

Temos total consciência de que conciliar a carreira de escritor com o trabalho de marketing do seu livro é extremamente difícil e angustiante. Isso porque é muito difícil conseguir criar um processo estratégico de divulgação sem nenhum auxílio. Todas as etapas a serem seguidas têm que ser estruturadas para acompanhar o leitor dentro desta jornada de compra.

Assim, o primeiro passo é desenhar o fluxo do leitor até o momento da compra do seu livro. Escreva as ações que impactarão este leitor e quais as ações ele deve executar para passar para a próxima etapa. Vamos a um exemplo: dentro das redes sociais existem pessoas que não são suas seguidoras e nunca ouviram falar do seu nome ou da sua obra, existem aqueles que são seus seguidores, mas não compraram um dos seus livros e existem aqueles que já leram o seu livro e seguem suas redes sociais e estão em constante interação com as suas contas sociais.

Cada um destes arquétipos deve ser impactado com conteúdo diferente que o faça passar de estranhos a leitores engajados. Esse fluxo de conteúdo deve ser muito bem trabalhado a fim de evitar que o seguidor/leitor se perca neste processo.

Já tendo o processo de compra desenhado e as ações de impacto definidas, devemos passar para análise dos canais de comunicação, o que já falamos em outro post.

Tendo as ações e canais definidos, teremos que criar conteúdo para cada um destes pontos. Não esqueça de criar conteúdo variado. Poste estes conteúdos em horários variados e analise quais estão gerando maior engajamento.

Sei que no início é muito trabalho para ser realizado por uma pessoa sem conhecimento na área, mas se houver organização, é possível ter postagens assertivas com a utilização de pouco tempo.

A criação de um calendário de postagens do mês inteiro é uma boa solução para otimizar o trabalho.

Existem também app de automação de postagens onde você programa o dia e horário e a postagem é publicada dentro da rede sociais selecionada. A maioria deste apps são pagos. Veja no nosso post sobre apps que ajudarão a gerenciar seu conteúdo.

Com todos estes pontos já assegurados fica mais fácil organizar as postagens dentro do calendário. Para isso, disponibilize um dia para agendar estas postagens dentro das redes sociais escolhidas ou trabalhe 2 horas por semana para realizar esta organização.

Caso não vá trabalhar com um app de automação, uma planilha de Excel resolve o problema de visualização das informações dentro de cada post. (faça o download da nossa planilha para gestão de redes sociais).

De qualquer forma, não deixe de trabalhar suas redes com consistência que o resultado aparecerá.

Sigam o conteúdo do Marketing entre linhas, no instagram, inclusive para checar as dicas dos apps e a planilha de gestão de redes sociais. Até a próxima com essas informações valiosas não só para escritores como para todos nós que lidamos com marketing digital!

Tito Prates, conheça mais sobre este autor nacional

Por Bianca Brandão

Na última quarta-feira, tivemos uma Live sensacional com o autor Tito Prates. Um bate papo descontraído mas cheio de novidades.

Primeiro ele nos contou sua trajetória, porque pra quem não sabe, Tito é um dos dois embaixadores mundiais, autorizado pela família a escrever a biografia de Agatha Christie (1890-1976), a romancista mais bem-sucedida da história da literatura popular mundial, com cerca de 4 bilhões de cópias vendidas de todas suas obras.

Tito se descobriu apaixonado por Agatha Christie quando tinha 9 anos. "Eu tinha uma tia que era excelente contadora de histórias e me contou o enredo do Um Destino Ignorado". Ganhou 10 livros da amiga da tia, trocou os ovos de Páscoa por livros de Christie e quis ler mais, aos 18 anos já tinha lido duas, três vezes cada livro de toda a obra.

Tentei mudar o assunto, falamos sobre sua escrita, momentos de imersão, características, críticas e influências, e então acabávamos no assunto Agatha novamente, é impossível separar o Tito da autora. Qual sua influência e inspiração? Agatha. Agatha e Agatha.

Aos doze anos escreveu, mas não publicou, um livro sobre mistério. Depois de muito tempo, publicou seu primeiro livro, "Viagem à Terra da Rainha do Crime" e um romance policial na Amazon. Em seguida, foi convidado para divulgar uma antologia em homenagem aos 125 anos de Agatha Christie e mandou um conto que foi aceito.

Em 2016 ele lançou o livro 'Agatha Christie From My Heart - Uma Biografia de Verdades', mas não pense que o autor só tem isso publicado não. Possui contos de mistério e terror publicados em antologias brasileiras, além de três romances Policiais, em breve lançará pela Monomito Editorial o livro "Museu do Crime".

Aguardamos ansiosamente por esse lançamento e, claro, estaremos contando em primeira mão para vocês. 


Choque literário reúne diversas editoras e agita o segmento

Aconteceu ontem, 6 de abril, em São Paulo a primeira edição do Choque Literário, feira literária que reuniu diversas editoras de HQs, literatura e outras publicações impressas. O evento teve a entrada gratuita e a programação incluiu palestras e debates com autores e profissionais da área sobre os mais diversos temas:

  • O que cabe em um livro infantil? Mediado por Rosana Rios e participação de Cidinha da Silva, Janaína Tokitaka e Nathalia Pontes.
  • A Guerra dos Tomos: Como a Literatura Fantástica nacional conquistou seu espaço no Brasil. Mediado por Flavia Gasi e participação de Fábio Fernandes, Alexey Dodsworth, Giulia Moon e Cecilia Reis.
  • A contracultura revista hoje. Mediado por Gabriel Kolyniak e participação de Antônio Bivar e Cláudio Willer.
  • O fascínio do medo. Mediado por Nathan Fernandes e participação de Fernando Vugman, Nathalia Scotuzzi, Oscar Nestarez e Raphael Fernandes.

O Choque Literário foi organizado pela Coesão Independente, grupo informal idealizado por Cid Vale Ferreira, da Editora Sebo Clepsidra formado por mais de 50 editoras que se uniram com o objetivo de organizar feiras e eventos literários para públicos de nicho, além de implementar cursos e promover a divulgação online em um mesmo canal.

A estrutura da Coesão Independente é horizontal, ou seja, todos os editores integrantes tem poder de decisão. E, convém mencionar, trata-se de uma organização sem fins lucrativos. No Choque Literário estavam presentes as editoras Skull, Mundaréu, Moinhos, Presságio, Nua, Lendari, Sebo Clepsidra, Córrego, Touro Bengala, Wish, Sinna, Luva, Jujuba, Monomito, Arché, Draco, Devora, Barbatana, Pólen Livros, Livros Prontos, Coerência, Bandeirola, Empíreo, Giz, Cartola, Selo do Burro, Parzifal, Aetia, Instante, Gosto Duvidoso, Diário Macabro e Estúdio Aspas, todas integrantes da Coesão.

E a feira foi primeira ação da Coesão Independente, vem muito mais por aí. 


V Coerência Literária

Por Bianca Brandão


Aconteceu ontem, 31 de março de 2019, o V Coerência Literária, evento idealizado pela Editora Coerência, na Unibes Cultural: o hub de impacto social que une Arte, Cultura e Empreendedorismo Criativo. 

Com o tema "A crise literária", o evento teve lotação máxima e foi um sucesso. A apresentação do evento ficou por conta de Grazi Max, publicitária, digital influencer do Canal De Boca Cheia, que já foi booktuber, e hoje trata de assuntos diversos. 

Vários autores estiveram presentes. Felipe Colbert falou sobre o papel do agente literário, e Marcos DeBrito falou sobre o futuro do mercado editorial, crise literária e as estratégias para passarmos por ela. 

Em seguida, houve um bate papo incrível, com a presença dos autores Larissa Siriani, Vinicius Grossos, Aione Simões, Victor Degasperi, Helo Delgado, Artur Laizo. Juliana Daglio falou sobre a construção dos personagens, e a influência da sua formação em psicologia nesse processo; Felipe Sali sobre suas publicações no WattPad; Robson Cuer sobre sua inspiração para o livro "O diário do Erasmo"; Márcia Kupstas, com mais de 150 livros publicados foi muito aplaudida pelo público presente. O bate papo foi intermediado pelas autoras Giovanna Vaccaro e Deborah Strougo. 

Além das palestras, teve muita brincadeira com prêmios e brindes da editora, incluindo livros, marcadores e outros. 

O evento foi um sucesso e já estamos esperando pela próxima edição! 


O que é Skoob?

Skoob é mais uma plataforma de interação de extrema importância na promoção dos escritores.

Skoob é uma rede social colaborativa brasileira, feita para leitores, lançada em janeiro de 2009 pelo desenvolvedor Lindenberg Moreira e hoje conta com 4 milhões de usuários. O site tornou-se um ponto de encontro para leitores e novos escritores, que trocam sugestões de leitura e organizam reuniões em livrarias. Seu nome deriva da palavra books ao contrário.

A plataforma, assim como outras rede sociais, serve como uma grande estante virtual e possibilita interações com outros usuários apaixonados por livros, através de indicação de livros, qual está relendo, ou abandonou, mensagens, curtidas, seguidores e até mesmo formação de grupos e trocas de livros.

Conectando-se aos usuários da plataforma, você poderá indicar leituras e receber dicas. Com o objetivo de criar uma comunidade que troca opiniões sobre os livros, o Skoob disponibiliza também a função resenhas e possibilita a interatividade com outras redes sociais, como o Twitter e o facebook, além das lojas de comércio eletrônico, como por exemplo: submarino, americanas, etc.

E qual a importância desta rede para os escritores? 

Se fortalecer e ser o protagonista da divulgação de sua obra, tendo a possibilidade de se apresentar como autor, e adicionar sua obra. Para fazer isso é preciso que tal possua o ISBN. Ou seja, se você já possui um, pode se cadastrar, e passa a ficar visível na rede, criando sua comunidade de seguidores leitores no Skoob. O diálogo estreito e direto com os leitores é fundamental e insubstituível!

E para nós, leitores? Mais uma rede social para compartilharmos nosso amor pela literatura. Vem conhecer e boas leituras!


Evento em SP | Aniversário do Projeto Senhoras Obscenas e Lançamento de Antologia Comemorativa

Por Flavia Sousa

No último sábado, 9 de março, foi uma data muito especial para o Projeto Senhoras Obscenas. Após três anos resgatando a literatura feminina, era o momento de colher os frutos de tanto esforço. O lugar escolhido para a colheita foi no Eclipse Espaço Cultural, Bar e Café, localizado no bairro Vila Guilhermina, cidade de São Paulo.

O evento que teve como principal finalidade comemorar os três anos de "Senhoras Obscenas" marcou também o lançamento da antologia de mesmo nome, que contou com a participação de 59 autoras poetisas e contistas.

As atividades deram início no final de tarde,  com a mesa redonda intitulada "Corpo e Literatura", em que os participantes foram escolhidos a dedo: Renata de Castro, Marcia Barbieri e Anita Deak, autoras que dominam o assunto com maestria.

A mediação da mesa ficou a cargo da autora Graziela Brum, que iniciou a discussão com a leitura de um trecho do livro "A Senhora Obscena D", da autora Hilda Hilst, e inspiração tanto para o projeto Senhoras Obscenas quanto para outras escritoras brasileiras.

Com um tema desse porte, o resultado desse encontro não poderia ter sido diferente, primoroso e excitante. Assuntos relacionados ao corpo dentro da literatura sobre o olhar feminino podem render horas de discussões e o tempo destinado foi pouco para esse debate enriquecedor.

Os tópicos foram bem variados e permearam o erotismo, a política, a psicologia e o amor pela arte de escrever. O mais nítido de tudo foi perceber o amor que cada uma da autoras defendia seu ponto de vista: o amor em serem mulheres, escritoras, produtoras de conteúdos, provocadoras e propagadoras de um pensamento crítico inteligente. Foi um momento único, apaixonante e descreveu bem a finalidade do projeto: resgatar e valorizar a literatura de escrita feminina.

Após o encerramento da mesa de discussões foi aberto o Sarau Senhoras Obscenas marcado pelo momento de um abraço coletivo em forma de palavras. As escritoras participantes da antologia declamaram seus textos e encheram o ambiente de cultura e alegria.

Em seguida, a poetisa e cantora Branca Lescher abriu com elegância e talento as apresentações musicais, cantou e encantou a todos. A apresentação do grupo In Corpóreo também foi um primor, com um desempenho forte e emocionante em nome do amor a arte. O encerramento do evento ficou por conta da Banda da Portaria, com muita música e poesia.

Esse dia ficou para a história do Projeto Senhoras Obscenas, como um momento de reflexão, sororidade feminina e muito aprendizado para todos. 

Dia Internacional da Mulher: "Juntas somos mais fortes"! 

Por Lívia Lima

O Dia Internacional da Mulher, é considerado por muitos, apenas uma data para homenagear as mulheres, mas diferentemente de outros dias comemorativos, ele não foi criado pelo comércio, e sim para marcar vários períodos de luta feminina, na busca de melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto, tendo raízes históricas profundas e sérias.

Oficializada pela ONU, em 1975, esta data é celebrada desde o início do século 20. Por muito tempo as mulheres foram silenciadas, não podiam se expressar, estudar, sair para trabalhar, votar etc., por isso hoje, esta data é cada vez mais lembrada como um dia de reivindicar igualdade de gênero. Ou seja, se hoje nós mulheres temos carreira profissional, votamos e somos votadas, podemos ingressar numa faculdade, e andar sozinhas pelas ruas, temos que agradecer a estas mulheres que no passado foram às ruas e conseguiram, mesmo numa sociedade patriarcal, tornar legal nossos direitos.

A luta da mulher tem forte presença e importância na literatura. Antigamente, muitas mulheres usavam pseudônimos masculinos para que seu trabalho fosse levado a sério, como a romancista Amantine Dupin, que era George Sand, e a poeta e também romancista Mary Ann Evans, que assinava como George Eliot. No Brasil, tivemos Nair de Tefé, como Rian. Ela era artista plástica, caricaturista, e uma das primeiras mulheres a usar calças compridas no país.

Há tempos as mulheres são postas de lado na produção literária brasileira, mas há algumas décadas a coisa era pior. As mulheres que se arriscavam e publicavam usando seus próprios nomes, recebiam críticas porque estavam extrapolando o papel designado a elas, ou seja, casar e ter filhos era o que toda mulher deveria querer. Uma mulher no ambiente intelectual não era bem vista pelos olhos conservadores, e quando inserida, mesmo que na marra, eram menosprezavas, como se a produção feminina fosse restrita a uma qualidade inferior à de autores homens.

Assim, hoje, não mais passivas à condição de leitoras de folhetins, as mulheres passaram a escrever sua própria história e a despontar na literatura. Autoras nacionais e internacionais vem mostrando que o "lugar de mulher é onde ela quiser", inclusive no mercado editorial. Uma dica de leitura sobre o assunto, é uma das maiores referências feministas na literatura, Virgínia Woolf, que, em "Um teto todo seu", fala sobre as condições sociais da mulher e a sua influência na produção literária.

No Brasil temos mulheres incríveis como Maria Firmina dos Reis, Pagu, Hilda Hilst, Djamila Ribeiro, Marcia Tiburi, e outras tão incríveis quanto, que possuem obras que envolvem o movimento feminista. Os demais gêneros da literatura no Brasil nos apresenta Claudia Lemes, Soraya Abuchaim, Larissa Brasil, Laura Conrado, Marina Carvalho, Renata Marggessi, A.C. Meyer, Samantha Holtz e muitas outras.

Um movimento da literatura que vem aumentando a cada dia, é o "Leia Mulheres", que consiste em basicamente ler mais escritoras, já que o mercado editorial ainda é muito restrito e as mulheres não possuem tanta visibilidade. O projeto já existe em várias cidades do país e apresenta estes grupos através do site e instagram, vale muito a pena conhecer e participar.

Que o dia de hoje deixe de ser romantizado pela sociedade, e sim, cresça ainda mais como voz de uma sociedade que sofre preconceitos, abusos e violência apenas por ser mulher. Vamos valorizar nossas mulheres, apoiar umas às outras, e realmente conquistar nosso lugar no mundo! "Juntas somos mais fortes"!


QUAL A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA COM BLOGS E IGS LITERÁRIOS PARA OS NOVOS ESCRITORES?

Por Bianca Brandão

Vocês já se aproximaram de amantes da leitura?

Não somente o leitor, seu leitor, mas aqueles que amam a literatura de qualquer gênero?

A maioria dos blogs e Igs literarios é criado por amantes da literatura em primeiro lugar. São criadores de conteúdo, pessoas que querem e gostam de compartilhar suas leituras, livros, autores, tornando-se excelentes ferramenta de divulgação do nome e obra de novos escritores.

Os blogs e Igs, compartilham os sentimentos envolvidos ao longo de sua leitura, suas opiniões, dissabores e expectativas, abrem espaço formando uma rede de interesse, buscando novos leitores, novas leituras e novas indicações de livros, criam um local para a construção de uma comunidade literária, e para isso, se utiliza de uma série de recursos: fotos bem elaboradas, resenhas, vídeos, grupos online de leituras, parcerias, eventos etc.

Essa disseminação é feita por diversas mídias e comunidades digitais como Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest, blogs, sites, Skoob, YouTube entre outros.

Esse buzz criado na rede é o combustível que impulsiona a venda do livro do autor não tão conhecido, mas que "caiu na graça" de um Booktuber consagrado, por exemplo. Estes influenciadores e canais de comunicação ajudam a divulgar o autor e suas obras, através da indicação. Esta influência positiva em outros leitores abre a possibilidade de interação do autor com o leitor, criando uma comunidade virtual em torno da obra e do escritor.

Para se ter ideia, hoje o Ig literário Mamãe Tá Lendo, possui no Instagram, cerca de 20k seguidores, uma média de 17k impressões e alcance de 4500 contas. Vislumbre que estes números podem ser compartilhados para sua obra ou seu nome, quando ocorre uma indicação, post de resenha ou vídeo de divulgação. Uma postagem feita essa semana, de um autor nacional, atingiu um envolvimento de 2300 pessoas, ou seja, essa obra foi divulgada para 2300 pessoas de uma forma orgânica, segmentada e possivelmente atraiu novos leitores para este autor.

Os parceiros e influenciadores literários não devem ser confundidos com críticos literários. Eles representam uma classe de leitores vorazes, que consomem literatura, e expressam seus gostos e desgostos dentro deste universo. Por já terem criado uma comunidade fiel dentro das redes sociais, eles influenciam cada vez mais nas vendas de uma obra e repercussão do nome do autor.


Feira de livros promete descontos chocantes e lançamentos imperdíveis

Por Bianca Brandão

No próximo 6 de abril, acontecerá em São Paulo a primeira Choque Literário - Feira da Coesão Independente, evento que reunirá diversas editoras de literatura, quadrinhos e outras publicações impressas na Associação Osaka (Rua Domingos de Morais, 1581, Vila Mariana, SP - próximo do metrô Vila Mariana). Durante o evento, que tem entrada gratuita, mais de 30 editoras de todo o Brasil estarão expondo e vendendo seus principais títulos.

Mamãe tá lendo estará presente!

Além da participação de diversos autores, o evento será um grande encontro entre editoras e seus leitores, que poderão comprar essas obras com descontos especiais. Com palestras e bate-papos de profissionais da área, a programação promete discutir ficção científica, contracultura, livros infantis, horror e muitos assuntos relevantes para quem tem paixão pela leitura. Haverá uma área com hambúrgueres artesanais (com opção vegetariana) e uma loja vendendo camisetas, chaveiros e ecobags do evento.

As editoras presentes no evento são: Skull, Mundaréu, Moinhos, Presságio, Nua, Lendari, Sebo Clepsidra, Córrego, Touro Bengala, Wish, Sinna, Luva, Jujuba, Monomito, Draco, Devora, Barbatana, Pólen Livros, Livros Prontos, Essencial, Coerência, Bandeirola, Empíreo, Giz, Cartola, Selo do Burro, Parzifal, Aetia, Instante, Gosto Duvidoso, Diário Macabro e Estúdio Aspas.

Além dos parceiros Aberst (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), As Baratas (que fará a camiseta do evento) e O Corvo - Burger & Beer (responsável pela alimentação). A ilustração do pôster é do quadrinista Victor Freundt e o design é da capista Marina Avila.

O QUE É A COESÃO INDEPENDENTE?

O evento é a primeira ação da Coesão Independente, um grupo informal que reúne mais de 50 editoras em um projeto que busca compartilhar conhecimento do mercado livreiro, realizar feiras em conjunto e colaborar conjuntamente na divulgação, produção e venda de livros. Sem fins lucrativos, a Coesão mantém uma estrutura horizontal de organização, onde todos os editores integrantes têm poder de decisão. A proposta foi idealizada por Cid Vale Ferreira, da Editora Sebo Clepsidra.

A linha de publicação das editoras participantes é criativa e variada, contando com HQs, livros de terror, ficção contemporânea e clássica, nacional e estrangeira, biografias, livros religiosos, poesia e outros.

Choque Literário - I Feira da Coesão Independente

Data: 06 de abril de 2019

Horário: das 10h às 20h

Local: Rua Domingos de Morais, 1581, Vila Mariana, São Paulo, SP (próximo à estação Vila Mariana do Metrô).

Livro-reportagem é um dos mais aguardados esse mês

Em formato de livro-reportagem, "Quando ela desaparecer" traz uma investigação do detetive Conrado Bardelli escrita pela testemunha mais próxima de toda a tragédia.

Uma pessoa pode estar fadada ao azar? Por que a beleza e juventude atrai olhares maldosos e desgraças? Será que ela merecia tudo o que lhe aconteceu? Mas o que aconteceu?

A Faro Editorial lança este mês o terceiro livro de Victor Bonini, já falamos dele aqui na coluna, um dos autores de suspense da nova geração.

Conrado Bardelli, após desvendar casos em "Colega de Quarto" e "O casamento", se vê envolto em um crime que choca toda uma cidade de Guarulhos.

Dessa vez, a história é contada por Sarah, uma aspirante a jornalista que decidiu contar outra versão dos fatos do desaparecimento de Kika, narrando os passos do detetive nessa busca por respostas. 

Francisca Silveira do Carmo, ou Kika como todos a conheciam, era uma menina comum, cresceu no bairro Cecap em Guarulhos. Kika perdeu o pai ainda criança num "acidente" controverso.

Foi vítima de bullying, mudou de colégio, mas ainda assim o perigo a rondava, por ser Miss Guarulhos despertava a ira das meninas e a paixão dos meninos.

Durante uma excursão escolar em um sítio, Kika se perde na mata e desaparece sem deixar nenhum rastro além de um colar com pingente de coração. Quem a levou? Teria sido sequestrada? Por que alguns colegas parecem achar que esse foi um castigo merecido? Quem era essa garota tão cheia de segredos e inimigos?

Sarah estudava na mesma escola de Kika e acabou envolvida nesse caso e Bardelli sabia que havia muito mais por trás do que a polícia acreditava. Ele sentia que segredos sinistros rondavam a vida dessa menina. E a tragédia só aumentava, quando outras pessoas próximas começavam a morrer em série e de forma brutal.

Você não vai perder esse lançamento né? Fiquem atentos nas redes sociais! A campanha #cadeakika está fervendo! Blogs e leitores com vídeos, depoimentos e frases de efeito, todos querendo saber onde está a Kika?

E mamãe tá lendo não está de fora da campanha!

Em breve faremos uma Live com Bonini (em destaque na foto) e cobrindo todo o lançamento do livro! 


Meu filho não lê!

Por Bianca Brandão


Pois é, a atual geração é muito antenada, tecnológica e como Augusto Cury já citou: "crianças de 7 anos tem acesso a mais informações do que um Imperador Romano no século XVII", mas porque não se interessam pela leitura?

Obviamente, para a maioria das crianças a leitura não é tão atrativa quando compete com outras atividades, como esportes, amigos, e , claro videogames e computadores. Como mãe de dois meninos afirmo, vídeo game acaba ganhando sempre. E olha que não é falta de exemplo aqui em casa.

A importância da leitura é inegável. A questão é: como fazer as crianças criarem o hábito? Como fazer com que vejam que da pra se divertir com a leitura?

Vou colocar alguns tópicos:

  • Idade, personalidade e interesse:

Estimular os pontos fortes oferecendo leitura com temas que os agrade. Aqui em casa, a coleção Star Wars e Diário de um banana são sucesso pro mais velho. Para o mais novo, livros com histórias de futebol.

  • Ambiente familiar:

Desde cedo conte histórias, apresente livros, seja exemplo. Geralmente as crianças que estão acostumadas a ouvir contos dos pais, e pertençam a famílias que gostem de ler, podem se converter em excelentes leitores.

  • Disassociar a leitura da escola:

Aprender e se divertir por intermédio dos livros. Embora ler mais melhore o desempenho escolar, essa não a única vantagem. E isso tem que ficar claro.

  • Leve a criança a livrarias e bibliotecas:

Ambos são lugares ideais e que oferecem a oportunidade de buscar livros de todo tipo. À medida que a criança vai desenvolvendo seus interesses e preferências, terão mais interesse em escolher seus próprios livros. Meus filhos adoram entrar na livraria, às vezes se perdem em áreas de games, mas quando encontram a área infantil, ficam doidos e com ótimas escolhas.

Também usei como "start" nos meus filhos, os gibis, fiz a assinatura e eles aguardam ansiosos todo mês pela chegada da nova coleção.

O incentivo dos adultos é importante, mas cuidado para não pressionar demais. A ansiedade dos pais nesse processo pode fazer com que sejam puladas algumas etapas, comprometendo o resultado final.

Nessa hora, vale lembrar que o exemplo é uma das mais poderosas ferramentas. Pais leitores aumentam as chances de criarem filhos leitores.

Espero ter ajudado!

Boa leitura a todos!

Vamos falar de marketing digital para autores?

Por Bianca Brandão e Tatiana Mesquita

Mamãe tá lendo se uniu à Lemons Consultoria em Marketing e criou o Marketing EntreLinhas, junção da paixão por livros, literatura e mundo literário com a inovação do marketing digital.

Entre os temas relacionados ao universo literário, falaremos também de Marketing Digital para escritores e soltaremos algumas dicas importantes. Hoje, falaremos sobre o público leitor. Você escritor, conhece seu público?

Para o autor iniciar suas redes sociais, ele terá primeiramente que definir o seu público leitor. Mas como construir uma rede de leitores se não sei como encontrá-los na internet?

1º - Defina o gênero do seu livro.

Se o seu livro é do gênero horror, de nada adianta, inicialmente, apresentar seu trabalho para leitores de romances de época. Definir um gênero para o seu livro ajuda você a ser mais assertivo na criação de uma relação entre autor-leitor.

2º - Busque leitores em redes sociais de gênero semelhantes.

Encontre outros livros que sejam do mesmo gênero ou que tenham um enredo ou temas semelhantes e analise quem são seus seguidores e convide-os a seguir sua conta. Entendendo como estes leitores se comportam, você conseguirá criar uma estratégia de divulgação de sucesso. Procure comunidades on-line interessadas no gênero do seu livro ou que gostem dos trabalhos de autores que te inspiram e que sirvam de referência.

3º - Entenda seu atual leitor.

Analise as métricas de seus seguidores, estude os horários que existe maior engajamento com seus posts, quais os formatos de posts que geram maior repercussão, faça enquetes e perguntas, responda todos os comentários, diversifique nos formatos e horários para ver quais dão mais retorno, etc. Quando se trata de identificar o público leitor do seu livro, às vezes a resposta está bem na sua frente.

Sigam nossas redes sociais para acompanharem todos os projetos. Por aqui, nos vemos na próxima segunda!!

Gêneros literários: Chick Lit

Por Bianca Brandão

Você sabia que existe variados gêneros literários? Quando falamos, sempre o que vem à cabeça são: romance, suspense, terror... mas existem muitos outros e hoje vou falar do gênero: Chick lit.

Chick lit é um gênero de ficção dentro do universo feminino, aborda as questões das mulheres modernas. São romances leves, divertidos e charmosos, o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa. Já ouvi muitas vezes que é livro de "mulherzinha", mas eu não acho!

O gênero lida com as questões das mulheres modernas, algumas vezes há elementos românticos, mas não é subcategoria direta do gênero romance.

A principal característica é a protagonista: que é do sexo feminino. Ela está, muitas vezes, tentando vencer (profissional e romanticamente) no mundo moderno. A idade não importa, as histórias são bem humoradas e relatam o dia a dia da mulher moderna, sua rotina tripla, seus problemas amorosos, de peso, no trabalho, no namoro, no casamento, no divórcio.

Alguns exemplos de livros e autoras do gênero:

  • Melancia - Marian Keyes
  • O diário da princesa - Meg Cabot
  • O diário de Bridget Jones - Helen Fielding
  • Ame o que é seu - Emily Giffin
  • O segredo do meu marido - Liane moriarty

Agora que já sabe! Faça sua lista de Chick lits e boa leitura!

O escritor iniciante e as redes sociais

Por Tatiana Mesquita

Sempre ouvimos dizer que todo escritor independente deve utilizar as redes sociais para promover seus livros, mas esta premissa é uma regra?

Se o autor iniciante achar que basta criar suas contas em todas as redes sociais existentes e encher de fotos da capa de seu livro, que vai entrar nos TOP 10 de vendas da Amazon (ou outro canal de venda), está totalmente enganado.

As redes sociais são ambientes virtuais onde o objetivo é a interconexão entre pessoas com interesses em comum. De nada interessa ao leitor/seguidor ficar recebendo post sobre o preço e locais de venda de um livro.

Mas isto significa que o escritor não deve utilizar as mídias sociais?

Pelo contrário. Ignorar totalmente a mídia social é ignorar onde a maioria de seus futuros leitores provavelmente frequenta diariamente.

Estes canais sociais são uma excelente forma de criar sua plataforma de leitores e nutri-la com conteúdo relevante. Leva tempo para desenvolver este relacionamento, e para isso tem que se adotar uma visão de longo prazo - que é sempre a melhor aposta em qualquer atividade de mídia social.

Mas, se você odeia, tem medo, evita ou critica as redes sociais, não as use. Há outras coisas que você pode fazer para gerar um buzz na rede.

Mas só de redes sociais vive um escritor iniciante? Claro que não. Ignorar os outros canais de comunicação é colocar todos os seus ovos em uma mesma cesta e isso é dar um tiro no pé.

É inegável que todo autor estreante tem como objetivo vender seu novo livro, mas para isso acontecer, um planejamento estratégico tem que ser criado e implementado.

Um planejamento de marketing deve abranger os canais estratégicos de comunicação dentro da internet e ações offline.

Para o mundo online, além das redes sociais, o autor também pode escrever guest posts ou artigos para websites e blogs, ser convidado em um podcasts ou vlogs, fazer seu próprio conteúdo de áudio ou vídeo, organizar eventos virtuais, ser um convidado em rádios ou canais de vídeos, email de divulgação etc.

A criação de um website para divulgação de suas obras também pode ser uma boa estratégia, pois além de divulgar seu livro, pode-se lançar artigos, vídeos e podcast, ampliando assim a divulgação de seu nome/marca como escritor.

Também deve-se ressaltar que, se o autor estreante for lançar sua obra na Amazon, deve ser realizado um trabalho de otimização deste canal, aumentando as possibilidades de divulgação de sua obra.

Assim, seja dentro ou fora da internet o escritor tem que fazer o que ele faz de melhor, escrever e criar meios de se comunicar.

Use filtro solar? Use livros...

Por Bianca Brandão

Quem não se lembra do texto "Filtro solar" com a narração de Pedro Bial?

Faz 15 anos que viralizou na Internet, esse texto/vídeo. E com tantos acontecimentos no mercado literário/editorial brasileiro, Pedro Bial fez uma nova versão da mensagem, divulgado em seu talk show "Conversa com Bial", da Globo.

A ideia veio das redes sociais, em mensagem publicada por Maria Luiza Poleti Martucci: "Há um tempo, Pedro Bial nos pediu que usássemos protetor solar. Hoje, eu - que estou longe de ser Bial -, peço: comprem livros. Não importa o que aconteça. Se você se considera leitor ou não, se gosta ou não gosta de ler, compre livros."

Nós do Mamãe tá lendo compartilhamos do mesmo desejo: Comprem livros. E mais: deem livros de Natal! Comprem livros de autores nacionais! Mas comprem livros!

Confira abaixo na íntegra o texto adaptado de Pedro Bial:

"Senhoras e senhores do ano de 2019: livros, nunca deixem de usar livros! Se eu pudesse dar uma dica sobre o futuro seria esta: usem os livros!

Os benefícios a longo prazo do uso de livros estão provados e comprovados pela ciência; já a única base confiável de meus conselhos são mesmo... os livros... Não vou compartilhar conselhos, garanto que os livros contém todos os conselhos de que você precisa.

Aproveite bem: nos livros habitam o poder, a beleza e a juventude. Pode crer, daqui a vinte anos você vai evocar os seus livros e perceber de um jeito que você nem desconfia, hoje em dia, quantas, tantas alternativas os livros escancararam a sua frente.

Pegue, pague, sinta o cheiro, o peso, a textura; compre, venda, aprecie a capa, a cor, a moldura. Não se preocupe com o futuro, ocupe-se dele, a chegar, página por página. Os livros são máquinas de viajar no tempo.

Todo dia, leia, conheça novos livros, recomende outros, troque, doe, dê ou... Empreste, se quiser, mas diga adeus aos livros emprestados. Nos livros, a gente conhece pessoas que só poderia conhecer nos livros, pessoas de verdade e de mentira, ambas reais. E através dos livros, você conhece melhor quem está a seu lado. Livros aproximam as pessoas. Livros aproximam os continentes.

Talvez você case... Talvez tenha filhos.. Talvez se divorcie... talvez bodas de diamante. Os livros são marcadores no livro de sua vida. Desfrute dos livros, use-os de toda maneira que puder, mesmo! Se precisa de distração, se busca instrução, se estuda, se descansa, tem livro pra tudo. Se quer saber de onde vem, tem; se quer saber para onde vai, uai! Se nem aí pra isso, também!

Leia os livros que seus pais leram, você vai encontrá-los por lá. Leia os livros de seus filhos, aproveite a desculpa! Os livros guardam todos nossos amores, mesmo os perdidos. Tudo vivo, nos livros, sempre. Eles são a melhor ponte com o passado e guardam o futuro.

Livros vão e vem; alguns não, os de cabeceira. Livros diminuem as distâncias geográficas e de estilos de vida. Livros fazem a gente mais velha quando jovem, e mais jovem quando velha. Em São Paulo, nos levam à praia. No Rio, à montanha. Livros, use e os abuse, como enfeite, por deleite, ao encalço, como calço, a metro ou aquilo outro, isto: estique-os... entregue-se, livre sua pele, filtre e infiltre livros ao brilho solar, livros à luz do luar.

Cuidado com os conselhos que comprar, com os bens que vão se lhe oferecer. Gaste seu dinheiro, em coisas fúteis, úteis, supérfluas ou essenciais, torre ou invista, seja pão duro ou manteiga derretida.

Adquira o que precisa, consuma o que não precisa. Mas guarde o troco para os livros. Livros costumam ter mais valor que preço. Use os livros, como quiser usar, agora, como nunca; agora, como sempre, Use os livros, a mais não poder usar".

E lembre-se: compre livros!

A nova geração de escritores brasileiros

Por Bianca Brandão

Em um momento tão conturbado e difícil do mercado literário no Brasil, os escritores e escritoras se fazem ainda mais necessários. A boa notícia é que a escrita brasileira colhe uma bela safra em meio à avalanche de más notícias.

Muitas vezes nós, amantes dos livros e da literatura, ficamos apegados a nomes e grandes clássicos, mas, para nossa sorte, uma nova forte geração de autores vêm moldando a cara da literatura brasileira.

Conheça alguns dos novos autores: 

Alexandre Braoios é paulistano, biomédico, doutor em Microbiologia e atualmente reside em Jataí-GO, onde é docente na Universidade Federal de Goiás. O autor também cursa Psicologia na mesma universidade. Possui contos publicados em diversas antologias e coletâneas, como "Contos de Som e Silêncio", "Eu me Ofereço: um tributo a Stephen King", "Perdoe-me", "Contos e Reencontros", "Sombras e Desejos", "Meu Lado Sombrio", "Mini Contos Coloridos" e lançou recentemente pela Editora Monomito "O Beijo de Darwin".

Live na próxima quarta-feira 12/12 20h, NÃO PERCAM!!


A seguir, veja quais são os escritores que já batemos um bom papo...

Everaldo Rodrigues nasceu em Diadema, São Paulo, e é escritor independente. Publica seus contos pela Amazon/KDP e Clube de Autores. Fechou contrato recentemente com a Monomito Editorial. É autor dos livros "Passeio Noturno - Vol. 1" e "Vol. 2", do romance sobrenatural "Horário de verão" e foi vencedor do Prêmio Aberst de Melhor conto de horror com "O capeta - caolho contra a besta - fera". Além disso, mantém um canal no Youtube, o "Estante Etérea", onde fala sobre os livros que leu. 

Larissa Brasil mora em Goiânia e é escritora de suspense, policial e romance. Foi finalista do 1º Prêmio Aberst de Literatura 2018, com "O Conto do Coronel Fantasma", e venceu a categoria Autora Revelação 2018. Seu primeiro conto de terror "O Machado da Casa de Pedra" integra a antologia, Continuem nos Escutando. Lançará seu primeiro livro, um thrilher psicológico, em 2019 pela editora Monomito. 

Marina Carvalho nasceu em Ponte Nova, em Minas Gerais. Adora ler: seja um grande romance, um bom livro policial, um chick-lit despretensioso ou o jornal do dia. Formou-se em Jornalismo pela PUC-Minas e exerceu o cargo de assessora de comunicação de uma empresa por sete anos. Hoje além de escrever é professora de língua portuguesa. Seus livros "Simplesmente Ana", "Azul da cor do mar", "De repente Ana", "Elena, a filha da princesa", "A menina dos olhos molhados", "O amor nos tempos do ouro", "A história de Malikah" e "Literalmente amigas".

Jadna Alana nasceu em Campina Grande, Paraíba. Cresceu em uma cidade do interior chamada Nova Palmeira. Escritora, cantora, estudante do curso de Letras pela Universidade Estadual da Paraíba e também youtuber no canal "Uma Escritora Diferente". Seu novo lançamento chama-se "O Retorno do Príncipe", segundo volume da duologia "Os Sete Reinos de Olivarum". Sempre cercada de livros e com muitas ideias na cabeça, Jadna também participou da antologia "Era Uma Vez" e é coorganizadora da antologia "Sedentos por Sangue". Participou da coletânea "Os Supremos", onde conta a história de sua heroína, Sombra da Noite. Nos horários vagos, é monitora da Sonserina.

Giovanna Vaccaro tem 18 anos e já publicou dois livros "E se..." e "Procura-se um amor/ coração", participou de quatro antologias. Mora em São Paulo com sua família e seus dois gatos, Chuck e Blair. No colégio é boa em Inglês e Redação, o que compensa o seu total fracasso em Química. Em casa, escuta música no volume máximo, maratona séries e assiste filmes repetidos. Fez parte da Galera Capricho 2016/2017, é apaixonada por Macarrons e viciada em memes.

Raquel Vilas Boas nasceu em 17/4/1971, em Cruzeiro, interior SP.

Aos 17 anos, mudou-se para a capital, onde cursou Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, formando-se em 1993 e, em 2006, especializou-se em Direito Público. Casou-se com Antônio Carlos e tiveram duas filhas: Júlia (23) e Nicole (20). Embora de formação jurídica, as Letras e a Literatura sempre fizeram parte de seus dias, tendo sido os livros companheiros inseparáveis e uma verdadeira paixão.

Começou a escrever desde a adolescência, produzindo contos, textos esparsos e observações pontuais de assuntos diversos, passando por cenas de cotidiano, política, religião, fraternidade, comportamentos.

"Casa de Vidro", publicado pela Chiado, um romance de ficção pronto desde 2006, é a sua primeira obra vindo a público, com aceitação e procura surpreendentes, e, para 2019, está previsto o lançamento de seu segundo livro.


Lançamento triplo da Monomito Editorial agita o final de semana em São Paulo

Por Flávia Sousa 

Bianca, Tati, Ana e Flávia (que escreve essa matéria) 

Novo time de autores da Monomito Da esquerda p/ direita: Tito Prates, Larissa Brasil, Everaldo Rodrigues e Toni e Adriana da Monomito 

Soraya Abuchaim e Alexandre Braoios - autógrafos de lançamento

Desde a Bienal de 2018, a literatura brasileira teve uma ascensão muito satisfatória e a Monomito Editorial,aproveitando essa adesão para obras nacionais, está a cada dia, ganhando mais impulso e conquistando a confiança de autores e leitores. Prova disso, foi o triplo lançamento ocorrido no dia 01 de dezembro no Patuscada Bar e Livraria.

Os livros "O Beijo de Darwin" (Alexandre Braoios), "Ferrão de Escorpião" (Soraya Abuchaim) e "Confinados - Contos de uma noite de terror" (Aberst) foram os reis da festa , brilharam em um ambiente regado de alegria e confraternização, que nem a chuva que caia em abundância no céu de São Paulo foi capaz de estragar tal momento.

Escolhido a dedo, o Patuscada é um lugar aconchegante e que promove um clima de união entre os apaixonados pela literatura. Fundado em 2016 por Eduardo Lacerda, o "bar literário" dispõe de um cômodo para leitura, sala de jogos e um espaçoso lugar para confraternização. Os convidados começaram a chegar por volta das 15h30, sentiram a energia positiva que pairava no ar e aproveitaram para matar a saudade uns dos outros.

A publisher e anfitriã Adriana Chaves abriu oficialmente o evento com ares de felicidade explícita. Ver todo seu sonho ser concretizado foi perceptível e uma feição extremamente satisfeita foi desenhada quando Adriana anunciou os novos parceiros da MonomitoEditorial: Tito Prates, Larissa Brasil e Everaldo Rodrigues.

Anúncio feito e casting apresentado, a sessão de autógrafos foi iniciada. Soraya Abuchaim, AlexandreBraoios e demais autores estavam eufóricos em ver cada autógrafo ser lapidado em suas obras, para um autor, não há preço que pague esse momento.

Para aproveitar o clima de celebração, foi feita a leitura de trechos dos contos presentes na obra "Confinados". Essa foi a forma que a jovem Aberst usou para iniciar o amigo secreto, agradecer e valorizar seu time de associados. Com apenas 1 ano de existência, a associação realmente tem muito que comemorar, com parcerias e contratos de sucesso que foram fechados nesse ano de 2018 (incluindo com a Monomito), a frase "a união faz a força" realmente torna-se real.

Em tempos de crise no mercado editorial, esse evento foi a confirmação que essa crise não assola a quem realmente interessa: os leitores. Nas entrelinhas, atitudes como a da Monomito serão mais frequentes no cenário literário e que, as pequenas e médias editoras estão mais do que nunca, entendendo e entregando conteúdos de ótima qualidade, respeitando quem cria e quem consome literatura.


A queda das livrarias e o futuro do mercado editorial

Por Bianca Brandão 

Nas últimas semanas, acompanhamos as notícias sobre a crise anunciada das livrarias no mercado editorial brasileiro. 
A Livraria Cultura, segunda maior rede de livros do país, está em processo de recuperação judicial. Saraiva, que já vinha renegociando pagamentos com as editoras, encerrou as atividades de 20 lojas, e protocolou, no início da manhã desta sexta-feira (23), o seu pedido de recuperação judicial (RJ) no Foro Central Cível de São Paulo. 
Infelizmente nas livrarias que ainda estão abertas, sentimos nitidamente a crise: prateleiras vazias e não há lançamentos a venda, somente livros em estoque. 
Segundo o presidente da ANL (Associação Nacional de Livrarias), Bernardo Gurbanov, o setor registrou um faturamento 9,97% maior em 2018 em relação ao ano anterior. O volume de vendas também aumentou, 5,24%. O balanço para 2018, portanto, é mais leitores e menos livrarias. 
Isso significa que houve queda nas vendas? É o fim do livro? Não. O que deverá ser alterado é o modelo de negócios. Um novo começo. 
A crise abrirá portas para outros formatos de negócio, como clubes do livro, vendas diretas pelos autores e editoras, ampliação de pequenas livrarias (livrarias boutique), além de marketplaces. A publicação digital também ganha espaço. 
"O passo é procurar alternativas que passam pela maior atenção com essas livrarias pequenas e médias. Também podemos pensar no comércio online das próprias editoras que precisam escoar seus produtos. São alternativas que estão em curso. Não digo que sejam estratégias definitivas e nem a salvação da pátria. Mas são saídas, tal como maior participação em eventos literários, feiras, enfim, uma maior aproximação com o consumidor vai ser essencial", argumenta Bernardo. 
O processo de criação, de divulgação e comercialização está mudando, mas a literatura nunca foi tão importante e ativa quanto agora. 
"Estamos em um esforço de manutenção da cultura viva no Brasil. É um momento de resistência em uma situação tão difícil em que a vulgaridade avança sobre todas as áreas. Ajude as editoras, não deixe o livro morrer". 
Assim, nós leitores, não ficaremos desassistidos na aquisição de livros. O que teremos é uma proximidade maior com os autores e editoras, e um encurtamento no processo de compra. E nós do Mamãe tá lendo, acreditamos que no final desta mudança, todos sairão com uma experiência mais pessoal e rica ao adquirimos nossos amados livros.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL contada em relatos reais emocionantes

Por Marcela Gomes Gonçalves

Nunca se falou tanto sobre "guerras" como temos ouvido falar ultimamente, não é mesmo? Vivemos um período político de mudanças, incertezas e diante das inseguranças do povo, impossível não recordarmos a história mundial, onde a Segunda Guerra nos traz tantas recordações de dor e sofrimento. 

A Segunda Guerra Mundial foi um período de conflito que extrapolou a Europa e avançou continentes como África, Ásia e até mesmo os territórios estadunidenses. Toda a bagunça começou de fato quando líderes totalitários alemães decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo o expansionismo nazista. 

Começaram a expansão com a anexação da Áustria, em 1938, depois com a tentativa de incorporar a região da Tchecoslováquia. França e Reino Unido e acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco. Porém, Hitler não respeitou o acordo, tendo ocupado já no ano seguinte, em 1939, todo o país e foi aí que começaram as invasões e com elas, o conflito mais destrutivo da história.Além das disputas territoriais e das invasões alemãs, a perseguição a grupos étnicos, sobretudo aos judeus e ciganos, foi uma realidade na Segunda Guerra Mundial. 

Para os nazistas, os judeus eram os grandes culpados pela crise que o país passara nos períodos anteriores a guerra, devendo, portanto, serem combatidos e exterminados. Antes mesmo da guerra em si, medidas segregacionistas estavam sendo tomadas, inclusive, a construção dos famosos campos de concentração para onde números exorbitantes de judeus eram enviados diretamente para a morte.Mas tudo isso nós já sabemos, não é mesmo? É história!O que talvez milhões de pessoas não saibam é que, desse terrível holocausto, muitas pessoas conseguiram escapar e quiseram deixar para nós seu legado. É aí que entra nosso assunto preferido: os livros.

Vários sobreviventes do holocausto deixaram seus suplícios gravados nos livros para que o mundo jamais esqueça o que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus relatos são de extrema importância para que nós, vários anos depois, possamos nos lembrar e cuidar para que coisas desse tipo nunca mais venham a acontecer.Pensando nisso, gostaria de deixar para vocês a dica de três livros, três relatos emocionantes de sobreviventes do holocausto.

OS BEBÊS DE AUSCHWITZ

Este é o primeiro livro que vou lhes indicar simplesmente por ser o melhor relato que já li de sobreviventes desta guerra. O livro vai contar a história de Priska, Rachael e Anka, três mulheres grávidas que lutaram por suas vidas no período da segunda guerra mundial. Ambas tiveram seus filhos em condições precárias e desumanas, tendo presenciado os horrores dos campos de concentração.As três mulheres extremamente fortes estavam determinadas a lutar pela vida dos bebês que carregavam dentro delas. A cada momento a sensação era de que a morte estava mais próxima e que seria impossível sair daquela situação sem vida.Este é um livro emocionante e que precisa ser lido por cada ser humano dessa Terra. Para melhor compreensão, o livro conta com inúmeras fotos deixando a leitura bem intensa.

IRMÃS EM AUSCHWITZ

Este é, sem dúvidas, o segundo relato mais intenso que já li. Emocionante, cruel e realista ao extremo, pude me teletransportar para o passado e sentir um pouco do que as duas irmãs passaram em busca da sobrevivência no pior campo de concentração que existiu.

Através de uma conversa entre a escritora e a sobrevivente, Rena Karnreich, vamos conhecer como ela e sua irmã foram parar no campo e tudo que tiveram que fazer para sobreviver às torturas diárias. Aqui temos uma riqueza incrível de detalhes. O cuidado da autora para transcrever as memórias da sobrevivente é notável, deixando claro sua preocupação de que o leitor deveria realmente saber de cada pedacinho da história.Este cuidado se faz notar também nas inúmeras explicações feitas através das notas de rodapés, deixando o leitor a par das fontes pesquisadas, inclusive, da forma exata de como tudo realmente aconteceu. Tudo é real!

O MENINO DA LISTA DE SCHINDLER

Este livro curtinho e impactante vai contar a história de uma das personalidades que mais salvou judeus da morte no período da segunda guerra mundial: Oscar Schindler.

Leon Layson tinha apenas dez anos quando a guerra eclodiu. Contando com um misto de sorte, fé e coragem, o pequeno conseguiu sobreviver a seis anos de guerra intensa driblando as maldades e as várias vezes em que esteve de frente com a morte.

Realmente é incrível conhecer um pedacinho do que foi Oscar Schindler pelos olhos de alguém que o conheceu, o tocou e foi salvo, literalmente, por sua bondade e empatia.

Estes foram os três livros que indico com relatos reais de pessoas que passaram pelo sofrimento que foi a Segunda Guerra Mundial. Espero que encontre emoção nessas páginas, assim como eu encontrei!


Ahhhhh, os romances

Por Bianca Brandão

Criado no século XVII, os romances da literatura atraem um público enorme até hoje.

Nem sempre, o romance falará sobre amores impossíveis e paixões fulminantes, mas, principalmente, dará ao leitor experiências nas quais os personagens vivenciam as reais emoções da vida, retirando da narrativa a cortina da ilusão.

Os romances de época, contam cada vez mais com tramas voltadas para a inclusão e igualdade entre os gêneros (sem perder o lado delicado, é claro!).

Mesmo nos séculos XVIII e XIX, diferentes autoras apostaram em personagens femininas fortes e independentes. Estas autoras, hoje, nos deixam um enorme legado.

Se enganam aqueles que imaginam que romances só possuem histórias melosas e tramas arrastadas. Muito dos livros deste gênero apresentam momentos de ação, ficção e muito mistério.

A grande maioria dos romances que lemos é ambientado no período regencial, o motivo disso é que os costumes britânicos em diversas esferas da sociedade foram fortemente moldados nessa fase. A estética do belo tomou força e foi nesse contexto que a nossa querida Jane Austen se tornou um sucesso.

Mas vamos a algumas características desses romances:

Os Trajes: as mulheres usam vestidos vaporosos, saias muito rodadas, corpetes, espartilhos e muitas fitas! (Havia lojas somente para vendas de fitas)

Os Costumes: as visitas matinais, os cartões de apresentação, reuniões para o chá e as visitas ao campo no verão com festas que duravam semanas. E os bailes? Eram acontecimentos enormes, um grande evento da sociedade. Momento mais que oportuno para o debut e conquista de um noivado.

Os Homens: se vestiam de forma impecável, eram cavalheiros ao mesmo tempo em que se comportavam como libertinos, mas porque os amamos? Os nossos cafajestes dessa época só esperavam pelo momento que alguma mulher os conquistasse e os tirasse da vida de devassidão e libertinagem.

O Romantismo: todos os livros desse gênero exaltam o romantismo, os flertes longos e a conquista demorada tornam todo o jogo de sedução em algo extremamente poético.

Os Meios de Transporte: homens lindos e grandes chegando em cima de um cavalo para arrebatar a mocinha , essa é uma imagem bem lírica, mas sim nossos libertinos chegam a cavalo , imponentes e atraentes em suas montarias. As carruagens também merecem menção aqui, elas deveriam ser um pouco desconfortáveis, mas imaginem uma rua cheia delas... lindo de ver!

Eu (Bianca) sou uma leitura assídua dos romances de Época, me sinto transportada para a época das histórias, vivo e respiro como se estivesse lá, me vestindo para bailes, caminhadas ao ar livre , vivencio tudo o que acontece e consigo visualizar cada região retratada.

Mas o que o mais nos conquista nos romances de época são os amores duradouros, arrebatadores... além do contexto histórico e a ambientação.

E tem nacionais fazendo jus ao gênero. Há pouco li a estreante Paola Aleksandra com "Volte para mim" e Marina Carvalho "O amor nos tempos do ouro", ambos recomendadíssimos.

Aproveito o 'gancho' pra dizer que teremos uma Live na próxima quarta-feira, dia 14/11 com Marina Carvalho.

Seguem algumas sugestões:

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Na Inglaterra do final do século XVI, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, feminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica feroz à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína.

Série Os Bridgertons - Júlia Quinn

Os Bridgertons é uma série de romance de época composta por 9 livros, sendo o último um compilado de contos de todos os livros anteriores, após passados alguns anos. Um epílogo dos epílogos.

Violet tem uma vida perfeita. Esta casada com o homem que ama, a casa cheia de filhos, e além de tudo é viscondessa. No entanto, ela se vê perdida quando por uma fatalidade da vida ela fica viúva, e prestes a dar a luz ao seu 8° filho. Os anos passam, e agora, com todos seus filhos criados, tudo o que ela mais quer é ter a casa cheia de netos.

E é com esse "prefácio" que nossas histórias se iniciam. Cada livro irá narrar a história de amor de um filho de Violet, sendo que elas são contadas do filho mais velho ao mais novo. No entanto, cada livro é independente e não se passam em ordem cronológica.

Volte para Mim - Paola Aleksandra (nacional)

Aos dezesseis anos, Brianna Hamilton fugiu da Inglaterra para a Escócia, abandonando sua família e as obrigações como herdeira de um duque. Em meio aos prados escoceses, a jovem encontrou refúgio e descobriu mais sobre a mulher que desejava ser. Mas, onze anos após a fuga, uma dolorosa verdade fará com que ela deseje nunca ter partido.

Voltar será como relembrar o passado, a fuga, o medo e as escolhas que precisou fazer. E, enquanto luta para reconquistar seu lugar junto à família, Brianna precisará superar Desmond Hunter, melhor amigo e primeiro amor, que anos atrás ela escolheu deixar para trás.

Volte para mim é um romance arrebatador sobre recomeços, sentir-se inteira e, acima de tudo, confiar no amor.

O amor nos tempos do Ouro - Marina Carvalho (nacional)

"Sabes que nunca me apaixonei, maman, mas se porventura o tivesse feito, seria por alguém como ele?"

Cécile Lavigne perdeu todos os que amava e agora está sozinha no mundo. Ela, uma franco-portuguesa que ainda não completou vinte anos, está sendo trazida ao Brasil pelo único parente que lhe restou, o ambicioso tio Euzébio, para casar-se com o mais poderoso dono de terras de Minas Gerais, homem por quem Cécile sente profundo desprezo. Após desembarcar no Rio de Janeiro, Cécile ainda precisará fazer mais uma difícil viagem. O trajeto até Minas Gerais lhe reserva provações e surpresas que ela jamais imaginaria. O explorador Fernão, contratado por seu futuro marido para guiá-la na jornada, despertará nela sentimentos contraditórios de repulsa e de desejo. Antes de enfim consolidar o temido casamento, Cécile descobrirá todos os encantos e perigos que existem nessa nova terra, assim como os que habitam o coração de todos nós. Com o passar dos dias, crescerá dentro dela a coragem para confrontar todas as imposições da sociedade e também o seu próprio destino.

Encerrando o mês do terror

Por Tatiana Mesquita 

Na semana passada comemoramos a data de Halloween e nesta aura arrepiante, vamos conversar um pouco sobre autores de horror. Mas se vocês acham que iremos falar de Stephen King, Edgar Allan Poe ou H. P. Lovecfat, se enganou. Na entrega do Prêmio ABERST, tive o prazer de assistir a um bate papo maravilhoso do autor Oscar Nestarez, que apresentou o lado obscuro dos nossos autores clássicos.

É certo que o gênero horror sofre certo preconceito literário, principalmente pelos classicistas nacionais. Mas, o que a maioria dos leitores não sabe, é que nossos escritores também perambularam pelas sombras da literatura, durante sua vida criativa.

Assim, quando falamos de clássicos do horror, não podemos deixar de fora nossos amados autores brasileiros.

Alvares de Azevedo, inaugurou o gênero no Brasil com a sua coletânea Noite na Taverna, de 1855. 

Aluísio Azevedo, em 1893, nos presenteou com a novela Demônios, onde o personagem principal acorda em uma noite sem fim.

Machado de Assis, que traduziu o conto O Corvo, de Edgar Allan Poe, em A Causa Secreta, publicado originalmente em 1885, na Gazeta de Notícias e agrupado em 1896, na obra intitulada Várias Histórias, é tido como um de seus clássicos mais sombrios.

Graciliano Ramos, escreveu Paulo, narrativa em primeira pessoa onde um moribundo descreve o agonizante apodrecimento do seu corpo face a morte eminente. 

Bernardo Guimarães, em 1871, entre um romance e outro escreveu o conto, A dança dos Ossos.

Lygia Fagundes Telles, conhecida pelo livro, As Meninas, também permeou a escrita fantástica com o conto, Venha Ver o Pôr do Sol.

E para fecharmos com maestria esta lista, temos R. F. Lucchetti. Autor de mais de 1.500 livros, além de 300 HQs e 25 roteiros de cinema, sendo sua maioria no gênero horror (e um senhor fofíssimo, diga-se de passagem). Temos entre suas obras, O Abominável Dr. Zola, O Museu dos Horrores, As Máscaras do Pavor e muitas outras.

Assim, quando alguém lhe perguntar por que você AMA lê terror, basta responder: porque é um gênero clássico obrigatório!

E pra isso seguem algumas sugestões:

Arquivos do Mal - Diversos autores - Editora Coerência
Sinopse: Pelas ruas escuras de uma cidade que nunca dorme, algo caminha invisível. Nos locais históricos que compõem uma metrópole, algo se esconde inquieto. Por trás das janelas sem luz de construções conhecidas, algo - ou alguém - observa. Entre contos e casos, os espíritos e demônios transitam pelas avenidas de São Paulo, junto dos passantes, misturando-se aos viventes. Suas histórias, terríveis, perduram e viajam no sopro da noite e forçam a cidade a nunca se esquecer de quem foram, ou talvez de quem ainda são: apenas almas perdidas, torturadas pelo inferno, tendo o mapa turístico de uma selva de pedra como único registro de onde, um dia, costumavam passar. Quando o terror e a loucura se misturam com a realidade, somente os arquivos das tenebrosas histórias poderão revelar ao mundo os fatos como ocorreram, e não como foram imaginados. Uma investigação que busca respostas, mas que no fim chegará a apenas uma assombrosa conclusão: seja em um velho teatro, em um antigo cemitério ou em uma praça que um dia fora palco de execuções, o mal existe, e está à espreita de qualquer um que ouse desafiá-lo.

A casa dos pesadelos - Marcos deBrito - Faro Editorial
Sinopse: Dez anos depois de estar cara a cara com aquela assombração, Tiago finalmente concorda em voltar à mesma casa para visitar sua avó.
Agora adolescente, ele pretende provar para si mesmo, que a terrível imagem que o aterrorizara nas madrugadas por tanto tempo, não passava de uma criação tenebrosa da infância.
Mas, ao chegar no casarão, o jovem se depara com o misterioso quarto de seu falecido avô, agora mantido fechado, e tratado como espaço proibido. As restrições com relação ao aposento, as sensações e barulhos no meio da noite logo alimentam nele a suspeita de que algo terrível habita o local.
Tomado por uma estranha coragem e desejo de ver-se finalmente livre do medo, tudo que o rapaz deseja é descobrir o que há por trás daquela porta.
Então, o pesadelo toma novo impulso quando a figura sombria da infância mostra-se real novamente... mas, desta vez, ela quer atacar o seu irmão mais novo.
Determinado a impedir que o caçula passe por terror semelhante, Tiago, mesmo apavorado, decide enfrentar a criatura. E o que descobre expõe terríveis segredos do passado que ninguém poderia imaginar.

Horror na colina Darrington - Marcus Barcelos - Faro Editorial

Sinopse:Em 2004, Benjamin Simons deixa o orfanato em que viveu desde a infância para ajudar alguns parentes num momento difícil: com sua tia debilitada e o tio trabalhando dia e noite, precisavam de alguém para tomar conta de sua prima Carla, de apenas cinco anos de idade.

No entanto, certa madrugada, a tranquilidade da colina de Darrington é interrompida por um estranho pesadelo, que vai tomando formas reais a cada minuto. Logo, Ben descobre-se preso numa casa que abriga mistérios, onde o inferno parece mais próximo e o mal possui uma força evidente.

Passaram-se mais de 10 anos. Isso tudo aconteceu quando Ben estava com dezessete anos, e foram experiências das quais ele preferia esquecer completamente...
Mas aquele passado o acompanha de perto. Ben sente que precisa voltar e sabe que, ou desvenda tudo ou sempre viverá com medo. Então, ele decide contar, e traz numa narrativa angustiante e rica em detalhes tudo o que viveu e todas as batalhas impensáveis que travou para tentar manter a si próprio e a jovem prima em segurança. E se descobre no centro de uma conspiração capaz de destruir até a sua própria sanidade.
Onde termina o inferno e começa a realidade?

1º Prêmio Aberst 

Mamãe tá lendo participa de premiação de literatura do gênero Romance Policial, Suspense e Terror. Dentre os premiados estão muitos autores que as colunistas trouxeram para vocês, do Novo Contexto, conhecerem. 

Por Bianca Brandão

Aconteceu no último sábado, dia 27 de outubro, na Unibes Cultural, a entrega do 1º Prêmio Aberst de Literatura, e nós do @mamaetalendo, estivemos presentes pra contar tudo à vocês.

A ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror) nasceu do desejo de fortalecer a literatura de gênero no mercado nacional e unir escritores novatos e veteranos, independentes ou consagrados por meio da divulgação de obras, eventos de aprendizagem, vendas, troca de experiências, parcerias com blogs, canais e editoras. O objetivo é aproximar todas as pessoas envolvidas na criação e publicação de obras de romance policial, suspense e terror.

A ABERST foi idealizada pela escritora Cláudia Lemes, e hoje conta com muitos associados. Durante a premiação, que visa divulgar e fortalecer a literatura de gênero no Brasil, e premiar as obras de maior qualidade, aconteceram algumas palestras que detalharemos mais pra frente.

Foram sete prêmios: Projeto Gráfico; Conto/ novela de terror/ horror; Conto/ novela policial/ suspense; Conjunto da obra; Revelação do ano; Romance policial/ suspense e Romance terror/ horror.

E vamos aos vencedores:

- Projeto Gráfico : O casamento" - Victor Bonini

- Conto terror/ horror: "O capeta-caolho contra besta-fera" - Everaldo Rodrigues

- Conto policial/ suspense: "O crime das dez para as duas" - Duda Falcão

- Conjunto da obra: Rubens Francisco Luchetti

- Revelação do ano: Larissa Brasil

- Romance policial/ suspense: "O casamento" - Victor Bonini

- Romance terror/ horror: "Bile negra" - Oscar Nestarez

Seja também um associado da ABERST. Sendo associado você fará parte da comunidade de escritores, publishers, editores, blogueiros, youtubers literários, capistas, diagramadores, revisores e tradutores.

Você poderá participar dos eventos e organizar seus próprios com a ajuda da ABERST, além de ficar por dentro de todas as novidades do setor. Saiba mais em: www.aberst.com


Cláudia Lemes tem muito a nos falar e escrever  

Nem parecia uma entrevista e sim um bate papo entre amigas. Esse foi o nosso sentimento quando 1 hora e vinte depois, desplugamos nossas internets e finalizamos a Live com a escritora Cláudia Lemes.
Cláudia é uma mulher de fases, complexa, intensa, conectada, mãe, escritora, empreendedora, divertida, estudiosa... São tantas as suas facetas que alguns seriam levados a crer que estão diante de um personagem. Os homens principalmente. Mas não. Cláudia é cada uma de nós e todas nós. Todas juntas e misturadas. É o que nos faz mulheres, como ela mesma disse. Multidisciplinar, mãe de 3 filhos, autora de vários livros, rebelde, sensível, questionadora, feminista e desbocada. Com ela é assim, os adjetivos não dão conta de tanta mulher. 
Agora falando da faceta que nos trouxe até aqui: Cláudia escritora. Li Um Martini com o Diabo, e antes, li Eu Vejo Kate. E não tem como algum texto escrito por ela não ter sua marca. Ambos são fortes e muitíssimo bem escritos, mas completamente diferentes. Eu vejo Kate já tem uma continuação pronta e tem a temática focada em Serial Killer. E Martini faz parte de uma série, que é o xodó da autora: Os Woodsons e fala de máfia, violência e sexo.
Para ambos no entanto, você precisa de estômago.
Ela começou a escrever com apenas 13 anos e fazia suas amigas, leitoras das suas histórias. E citado por ela em vários momentos da Live, desde então, vem amadurecendo bastante seu estilo e selecionou seu público - os adoradores de bons thrillers. Embora tenha se aperfeiçoado no estudo da mente criminosa e no perfil de seriais killers ainda se espanta com a "podridão" da humanidade. Num de seus últimos estudos dentro do IML, se sentiu mal e chocada com o que viu e ouviu, o que nos leva de volta às suas outras facetas (mãe, sensível, mulher). 
Ela não cansa de aprender e empreender. Seus últimos lançamentos não chegaram às tradicionais livrarias da maneira corriqueira e padrão. Tendo inicialmente se rendido à editoras formais, hoje Cláudia prefere lançar seus sucessos de forma independente e com parcerias que envolvem seus próprios leitores, que parecem devorar tudo que ela escreve (eu inclusa). 
Cláudia investe também no setor como um todo, ela é a fundadora da ABERST - Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a primeira associação do gênero no Brasil. Nasceu do desejo pessoal de unir os escritores e tentar fortalecer o mercado nacional. Hoje conta com vários associados, e com apenas 1 ano de existência, já vai ter sua primeira premiação no próximo sábado, dia 27 (estaremos lá!).
Muito viajada, estudou fora, morou na Califórnia e no Oriente Médio e hoje mora em Santos com a família: seu marido, seus 3 filhos, ... um gato e uma cobra. 

Projeto redescobre mãe da literatura policial

Por Bianca Brandão

Anna Katherine Green, foi a mãe da literatura policial, e inspiração para os britânicos Agatha Christie, Arthur Conan Doyle - o pai do Sherlock Holmes, e todos os que vieram depois deles.

Escritora americana icônica, nasceu no Brooklyn (NY), criou 3 filhos e, por um tempo, sustentava o marido, no século 19. Famosa em sua época e esquecida pelo tempo.
Poucas pessoas conhecem o nome Anna Katharine Green, mas isso está prestes a mudar. Green vai ter seu romance de estreia relançado no Brasil: The Leavenworth Case: A Lawyer's Story. Escrito há 140 anos, "O crime da quinta avenida", foi o primeiro livro de mistério que convidou o leitor a desvendar um assassinato junto com o detetive.
O relançamento é um projeto de financiamento coletivo que está balançando o mercado editorial. Feito através do Catarse, está sendo organizado por meio de uma parceria entre a jovem editora Monomito Editorial e a tradutora e autora Cláudia Lemes, uma das escritoras de romances policiais mais importantes da literatura brasileira da atualidade.
A capa foi desenhada pelo estúdio da ProjectNine que escondeu easter eggs para proporcionar desde o princípio a experiência de mistério e investigação ao leitor. O financiamento já alcançou 45% da meta estipulada.
No livro de Anna Katharine Green, o assassinato do ricaço Leavenworth no interior de sua biblioteca, motiva a investigação por parte de uma dupla formada por um detetive e um advogado. Este último apaixonado pela principal suspeita, Eleanore Leavenworth.

Ficou curioso pra saber como termina essa história? Você pode contribuir com o projeto no site - www.catarse.me/green com valores a partir de R$39, e ainda recebe além do livro, recompensas. (Entrega prevista para janeiro de 2019).

O projeto precisa de R$ 23 mil para acontecer e os leitores têm até dia 2 de dezembro para dar uma força para a campanha. 

Nós do Mamãe tá lendo já fizemos nossa contribuição e em parceria com a Monomito Editorial estamos dando aquela força na divulgação desse super projeto. 

Assista o vídeo e participe do projeto!


Renata Maggessi e sua escolha pelo terror e suspense

Por Sylvia Tavares


Tivemos uma Live muito legal com outra autora nacional - Renata Maggessi. Ela começou com contos de terror, e hoje tem um livro lançado - Enterro dos Ossos, além de outro já prontinho pra sair... embora não tenha dado nenhuma pista pra gente... esses autores adoram fazer um mistério, né? Literalmente, hahahahaha.

Sabemos que a autora continua na Editora Coerência e tem participação nos lançamentos "Helloween - Histórias ao redor da fogueira", "Os Supremos" - onde criou uma super heroína brasileira e "Confinados" uma antologia da ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), todos com a participação de outros autores.

Renata tem uma facilidade muito grande pra escrever, e, às vezes, se pega tendo ideias no caminho para o trabalho, no metrô ou na rua e escreve no celular para não perder nenhum insight. Também, toda a sua carreira a vem colocando dentro do mundo literário: jornalista de formação com pós-graduação em Literatura Brasileira, diz que gosta de ler todos os gêneros mas prefere escrever terror e suspense. 
Seus textos são fluidos e ágeis, porém seus personagens carregam uma boa carga de complexidade, algo que se espera de um autor talentoso. Já no vídeo, Renata se mostrou um tanto tímida e comedida, o que convenhamos, em nada atrapalha, pois na leitura ela compensa. Que venham mais livros Renata!

Samanta Holtz, a autora romântica

Por Bianca Brandao

Na última quarta-feira, 03 de outubro, tivemos um bate papo delicioso com a autora de romances, Samanta Holtz. Conversamos sobre seu processo de escrita, bloqueios, insights, autores favoritos, entre outros assuntos, sobre seu canal no YouTube onde dá dicas à aspirantes a escritores.

Samanta nasceu em 23 de abril de 1987, dia mundial do livro. Aos 9 anos, ganhou um prêmio municipal de redação em sua cidade, mas segundo sua família, antes disso ela já fazia histórias em quadrinhos. Começou a escrever romances aos 14 anos.  Se formou em Publicidade e Propaganda, é escritora, e também trabalha na empresa da família, a Celsil, em Porto Feliz. Está casada com Pablo Civitella, e não esconde o quanto está feliz com o recente casamento. 

Em 2012, publicou o livro "O pássaro", 2013, seu segundo romance, "Quero ser Beth Levitt", e 2014, "Renascer de um outono", todos pela Editora Novo Século. Em 2016, pela editora Arqueiro, "Quando o amor bater à sua porta". 

Vou dar um depoimento pessoal agora: Em 2016, fui ao lançamento do livro "Dois a Dois", de Nicholas Sparks, e aí vejo uma autora brasileira, com uma capa maravilhosa em mãos, entregando para o Nicholas. Sai de lá com os dois lançamentos, e me apaixonei pela escrita da Samanta. Nao parei mais. Rs.

No final do ano, como um presente literário, será lançado pela Editora Rico, mais um romance "Aconteceu naquele Natal", escrito em parceria com as autoras Janda Montenegro e Juliana Parrini. 

Nós do @mamaetalendo e Novo Contexto já estamos ansiosos por mais esse lançamento. E a você Samanta, desejamos muito sucesso na sua carreira literária, e que continue escrevendo histórias maravilhosas e encantadoras.

Leia a resenha de "Quando o amor bater à sua porta": https://instagram.com/p/BVqVF7FhHsm/

Conheça o canal da Samanta no YouTube: www.youtube.com/samantaholtz

Assista a Live completa:

Por que ler?

Por Bianca Brandão e Lívia Lima

Hábito de leitura refere-se à frequência em que um indivíduo lê qualquer espécie de leitura.

Segundo pesquisa divulgada na 4ª edição dos "Retratos da Leitura no Brasil", desenvolvida em março de 2016, cerca de 44% da população brasileira não lê. O brasileiro lê em média 2,43 livros por ano. Vários fatores podem contribuir para a falta de costume em ler, como a desigualdade social, o analfabetismo, a falta de estrutura familiar e o educacional.

O estudo revelou ainda que 30% da população nunca comprou um livro. Quem terá o primeiro contato, por exemplo, as crianças será por meio da família e posteriormente da escola. Se no seio familiar existir uma cultura de leitura, já teremos um bom começo, mas se não, aí essa prática vai se isolar e depender totalmente da escola.

Pode-se dizer que existem três objetivos básicos para aquele que cultiva o hábito de ler: prazer, estudo ou informação.

Vou falar um pouquinho sobre o prazer que temos em ler. "Quando leio, tenho sensação de viver outras histórias, outros momentos, outras vidas e até mesmo viajar a lugares e épocas em que seria impossível ir" (Bianca Brandão).

E vamos incentivar trazendo algumas dicas que podem ajudar a melhorar o interesse pela leitura:

- Crie um ambiente para a leitura. Um cantinho especial para passar um tempo consigo mesmo.

- Escolha um horário. Ler um pouquinho, todo dia, se possível no mesmo horário, cria uma rotina e isso torna-se natural.

- Procure conhecer sites e/ou bibliotecas da sua cidade.

- Coloque meta de leitura, não digo de quantidade de livros, mas de páginas a ler por dia. Horário e meta colocada, uma nova rotina criada.

- Silêncio ou música? Descubra qual prefira e torne esse hábito mais prazeroso.

- Escreva, anote o que gostou ou não, ideias principais, dê sua opinião.

- Carregue seu livro com você, aproveite momentos. Filas de espera, recepção de médicos, pra mim, sempre mais um motivo pra conseguir mais alguns minutos de leitura.

- Encontre um tema. A variedade é enorme - romance, terror, suspense, young adult, eróticos, auto-ajuda, enfim, encontre um que te agrade e siga em frente.

- Não desista. No início pode parecer chato, difícil, mas logo você verá como é maravilhoso ler. Seja paciente.

Não há formulas mágicas para nos tornar leitores assíduos. É preciso dedicação e perseverança até que comecemos a ler rotineiramente, por prazer e não por obrigação.

Espero ter ajudado. Leitura é alimento, é fonte de vida! Desfrute-a!

Marcos DeBrito, o "terror" nacional

Por Tatiana Mesquita

Na semana passada o blog "Mamãe Tá Lendo" teve uma conversa deliciosa com o diretor, roteirista e escritor Marcos DeBrito, falamos de sua trajetória no cinema e literatura, suas inspirações e como é estar inserido no mundo do terror no Brasil.

DeBrito iniciou sua carreira como diretor de cinema já ganhando prêmios ainda quando estudante. Depois disso, lançou alguns filmes e ingressou no mundo da literatura.

No ano de 2012, DeBrito lançou, pela editora Rocco, o livro "À Sombra da Lua", história que se passa no vilarejo de Vila Socorro que é visitado nas noites de lua cheia por uma criatura maligna noturna. Trazendo pitadas europeias à lenda da licantropia e a inserindo em uma ambientação nacional, DeBrito consegue apresentar um livro fascinante, com uma narrativa refinada, no melhor do gênero.

Seu longa-metragem, "O Condado Macabro", estreou nas salas de cinema em 2015 e o sucesso foi imediato. Concomitante ao filme, o livro homônimo também foi lançado, ganhando projeção no segmento de terror literário nacional.

Depois do sucesso dos livros, e participações importantes em festivais de cinema nacionais e internacionais, o autor trouxe uma releitura do nascimento de lendas folclóricas brasileiras de uma maneira singular.

Em o "Escravo de Capela", da editora Faro, em uma edição muito bem elaborada, o período escravocrata nos é descrito com crueldade de detalhes, criando um cenário favorável ao aparecimento de lendas e o terror folclórico cria vida.

Em 2018, a editora Faro lança "A Casa dos Pesadelos". Com uma pegada mais direta, ambientação nos dias de hoje e com uma narrativa mais fluída, o livro é um deleite para os leitores do gênero. Com uma edição impecável, o livro traz toda a angústia do protagonista para as suas páginas, com ilustrações e cores diferenciadas, situando o leitor no tempo/história.

Marcos DeBrito, tem uma capacidade de escrever terror de uma maneira única e com muita propriedade no tema. Apresenta uma escrita flexível e dinâmica e uma capacidade cinematográfica criativa e técnica, o que deixa seus seguidores ávidos pelo seu próximo livro e filme.

Já aguardamos ansiosos seu próximo lançamento. Vocês podem conferir na íntegra como foi a live:

 Vocês já tiveram a oportunidade de ver a resenha de "A Casa dos Pesadelos" no #momento Mamãe tá lendo no face e instagram do Novo Contexto. E amanhã no blog www.mamaetalendo.com e instagram, vocês podem acompanhar a resenha do livro "À sombra da lua".

Soraya Abuchaim, a "Dark Queen Brasileira"

Por Sylvia Tavares

Soraya Abuchaim não tem nada de Dark. Ela, sem dúvida, ama o obscuro, o aterrorizante, o sanguinário. Mas quem a vê e tem a oportunidade de conversar com ela, como tivemos na live feita no instagram no últim terça-feira, dia 11 de setembro, acha ela uma fofa, uma simpatia. Casada, mãe de uma menina de 4 anos, gerente de um hotel em São Paulo, escritora de contos de terror e autora de 2 livros ("Até eu te Possuir" e "Vila dos Pecados"), e com outro pronto pra ser lançado, perguntaram: " Como você dá conta de tudo isso?".

A resposta veio naturalmente: "Eu não sei, eu não durmo".

Soraya é daquelas com fome de viver, cheia de energia, planos, sonhos e bastante focada no que faz e no que quer. Tem em seu marido e assessor, apoio irrestrito, embora o mesmo nunca tenha lido nada que tenha escrito. Até porque, é necessário coragem e estômago. E é aí que mora o lado subversivo e negro da autora, que lhe rendeu o apelido de "Dark Queen Brasileira". Seus contos e histórias são assustadores e de tirar o fôlego, dignos de fãs do gênero. Contos como "Madrugada Macabra" e "Excursão Noturna", tiveram vendas bastante expressivas na plataforma Amazon, e seu terceiro livro chega em outubro/novembro pela Editora Monomito.

Surfando a onda da valorização dos autores nacionais, temos em Soraya Abuchaim, um talento nato, uma escritora bastante talentosa, e uma promessa de livros e contos ainda mais incríveis. E sim... macabros.   

Leia sobre a resenha do livro: A vila dos pecados em https://instagram.com/p/Bg4fqTWhgwk/
Assista a live com a autora em https://youtu.be/c3h-rl6SH_s
E amanhã tem resenha do livro Até eu te possuir.  Nos vemos!!




Tem PRESENTE para os leitores do Novo Contexto ganharem.

São dois livros que as colunistas do Mamãe tá lendo irão sortear, um de romance, outro de ficção - e mais um do parceiro delas, do blog Roteiro para viajar que será um livro de suspense. ?

As inscrições foram encerradas e aguardem que informaremos o ganhador. O sorteio acontece dia 25 de setembro !!!

Conheça A.C.Meyer

Por Bianca Brandão

Andreia, conhecida pelo pseudônimo A.C.Meyer, já que o objetivo era entrar no mercado internacional, é carioca, e apaixonada por livros desde pequena. Pesquisando a tendência no mercado estrangeiro e pela dificuldade da pronúncia do nome, Andreia acabou optando pelas iniciais com o sobrenome do namorado, Meyer.

A princípio não tinha a pretensão de ser escritora, pois trabalhava na área de treinamentos em uma empresa de TI, mas, em uma conversa com uma amiga, contou uma história e ela sugeriu que a escrevesse.

De início Andreia relutou, porém, com os personagens em sua cabeça há anos, acabou por escrever as primeiras linhas. Depois de alguns capítulos, surgiu a história de "Louca por você", primeiro livro da série After Dark.

O livro foi lançado de forma independente, e o sucesso foi tamanho, que hoje a série After Dark conta com quatro livros: "Louca por você", "Apaixonada por você", "Fascinada por você" e "Encantada por você", todos publicados pela Editora Universo dos Livros.

Seus livros são românticos, divertidos e cheios de cenas marcantes - roda gigante em "Louca Por Você", os pedidos de casamento em "Apaixonada Por Você", e claro, George, meu personagem favorito, mostrando o verdadeiro valor da amizade.

Em todos os seus livros, o leitor conta com uma playlist com músicas que se encaixam no decorrer da leitura, além de algumas músicas compostas pela própria autora.

Andreia tem mais três obras publicadas pela editora Galera Record: "Cadu e Mari", "ABC do amor" e o lançamento "O tipo certo de garota errada", da série "As garotas". O livro dois da série "As garotas" já está pronto, e estamos esperando o lançamento em breve.

Outra série de sua autoria, "Par Perfeito", está disponível na Amazon, em e-book, e por ter uma certa interatividade com o público e episódios curtos, a autora não tem pretensão de transformá-lo em livro físico.

À você Andreia, nós do "Mamãe tá Lendo" e Novo Contexto, desejamos muito sucesso na sua carreira literária, e que continue escrevendo histórias maravilhosas e encantadoras.

Lembrando aos leitores, vocês encontram as resenhas no blog www.mamaetalendo.com, Instagram e Facebook @mamaetalendo, e a live completa estará disponível no YouTube ainda essa semana. 

Quem é Victor Bonini?

Por Sylvia Tavares

O tema de sua festa de 7 anos foi o filme de terror Pânico. Ele é repórter, e nas horas vagas, escritor de thrillers de suspense. Tem apenas 25 anos e já escreveu mais de 5 livros. Dois lançados pela Faro Editorial, Colega de Quarto e O Casamento, outro prestes a ser lançado ainda esse ano. E outros dois que, segundo o autor, vão permanecer engavetados pro resto da vida: "Não estavam maduros o suficiente", diz ele.

Bastante auto crítico, Bonini é um leitor voraz, e começou desde muito cedo a curtir suspenses. Tem como referências literárias Agatha Christie, Stephen King, Dennis Lehane, entre outros. Mas ele não lê somente esse gênero. Costuma ler dois livros ao mesmo tempo e intercalar diferentes assuntos pra dar uma "desanuviada". Jornalismo é sua outra paixão e ele diz que não pretende abrir mão da profissão pra se dedicar exclusivamente à literatura. Acredita, inclusive, que os dois se complementam muitíssimo bem, e que seu trabalho como repórter lhe dá bastante material criativo.

Ele é de São Paulo, onde mora atualmente, e tem uma namorada que divide com ele esse mesmo espírito amante de mistérios. É extremamente atencioso e ciente de seu papel no mercado editorial brasileiro, e um entusiasta de outros autores nacionais.

Gosta muito dos blogs sobre leitura, e acredita que eles tem um papel fundamental no nascimento de escritores populares e livros vendidos. É bastante verdadeiro na aceitação de críticas, sugestões e elogios, e parece aceitá-los como verdadeiros presentes, o que demonstra uma maturidade emocional invejável para sua pouca idade. Como se não bastasse todo o talento que tem, é todo sorrisos e tem uma empatia muito especial com quem está a sua volta. À você Victor Bonini, nós do Mamãe tá Lendo e Novo Contexto, desejamos muito sucesso em ambas as carreiras, especialmente a de escritor de livros, que é a que nos move. E que essa sua persona encantadora e fluída, te leve a colher todos os frutos que quiser.

Feminismo é para a humanidade. Para todos!

Por Lívia Lima

Atualmente, o tema feminismo está muito em voga, sendo discutido em rodas de conversa, seminários, posts na internet, mesas de bares, programas de televisão, vídeos no YouTube, e também muito bem representado na literatura. E em meio a essa chuva de informações, é importante parar um pouco a leitura dos textões de Facebook para entender de onde vieram as ideias reproduzidas por aí.

Mas, como nada é perfeito, existem pessoas que acreditam que as feministas são um bando de mulheres chatas, mal amadas, lésbicas, do sovaco cabeludo e que só querem aparecer. Ser feminista incomoda muito, pois brigamos, lutamos, não queremos mais que a mulher apanhe do seu companheiro, nem que seja assediada quando sai a rua, que tenha salários e direitos iguais nas empresas e por muitas outras formas de ataques simplesmente por serem mulheres.

Confesso que antes de começar a ler sobre o assunto, me identificava com o movimento, mas, ainda tinha muitas dúvidas, e por isso, talvez tinha algum preconceito e achava ser um pouco de mimimi. Eu mesma me envergonho dos momentos em que falei sem pensar e alimentei o patriarcado com a minha negligência. Mas, ainda bem que estamos livres para estudar, agregar conhecimento e mudar de opinião.

Assim, fui conhecendo autoras como Djamila Ribeiro. Maria da Penha, Jessica Bennet, Chimamanda Ngozi Adichie, Simone de Beauvoir, Angela Davis, Virginia Woolf e Margaret Atwood, entre outras.

Meu primeiro contato com a literatura feminista, foi com Margaret Atwood em "O conto da Aia", um romance distópico que mostra a mulher em uma sociedade machista e totalitária. A partir dessa leitura perturbadora mas extremamente útil, fui buscar mais informações sobre o assunto e acabei conhecendo Marcia Tiburi, artista plástica, professora de filosofia, política e autora de "Feminismo em Comum - para todas, todes e todos". Uma leitura fácil, gostosa e necessária. Minha leitura mais atual foi "Quem tem medo do feminismo negro?", da Djamila Ribeiro, que mexeu demais comigo por ser filha de mãe negra e amar todo o movimento negro.

Ler o livro da Djamila, com quem tive o prazer de estar na Bienal do Livro este ano, me trouxe tantas reflexões. Fiquei muito incomodada com algumas situações narradas por ela, várias até desconhecidas por mim, como: pessoas que ficaram famosos por serem racistas; pessoas que acreditam em racismo reverso; a blackface, quando por exemplo, nos fantasiamos de nega maluca, sendo que as mulheres negras são tão discriminadas por conta dos cabelos crespos e a cor da pele; quando a Xuxa publicou uma foto de crianças trabalhando no sinal e tornou um fetiche a pobreza, entre muitos outros.

Os próximos da fila são "Hibisco roxo" e "No seu pescoço", da Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana, reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras que está tendo sucesso em atrair uma nova geração de leitores de literatura africana.

"O feminismo nos leva á luta por direitos de todas, todes e todos. Todas porque quem leva essa luta adiante são as mulheres. Todes, porque o feminismo liberou as pessoas de se identificarem somente como mulheres ou homens e abriu espaço para outras expressões de gênero - e de sexualidade - e isso veio interferir no todo da vida. Todos porque luta por certa ideia de humanidade (que não é humanismo, pois o humanismo também pode ser um operador que privilegia o homem em detrimento das mulheres, dos outros gêneros e, até mesmo, das outras espécies) e, por isso mesmo, considera que aquelas pessoas definidas como homens também devem ser incluídas em um processo realmente democrático, coisa que o mundo machista - que conferiu aos homens privilégios, mas os abandonou a uma profunda miséria espiritual - nunca pretendeu realmente levar à realização". (Marcia Tiburi)

Esta luta não é só de um público não, é de todos nós, precisamos incluir esse assunto na nossa vida todos os dias. Precisamos ler mais sobre o movimento e nos apoiarmos. Lembremos que antigamente, muitas mulheres foram apagadas em seus textos (muitas escritoras usaram pseudônimos masculinos em épocas em que somente homens tinham o direito de escrever) e os homens se tornaram os donos do saber e das leis. Chegamos onde mulheres de outras gerações jamais chegaram. Somos presidentes de nações, CEOs de corporações, piloto de aviões. Temos filhos sem precisar casar, casamos sem precisar ter filhos, transamos com quem quisermos, quando quisermos, como quisermos, quanto quisermos. Por que, então, estamos tão angustiadas? Por que nos sentimos confinadas? Por que ainda não somos livres? Essa fala é nossa, e somente nós mulheres podemos escrever tão bem sobre o assunto.

Depois dessa minha autocrítica sobre o que era o feminismo para mim, e o que mudou, pude enxergar muito melhor, vários momentos que fui deixada de lado ou desvalorizada simplesmente por ser mulher. "O feminismo se reinventa a cada vez que surge uma nova feminista, a cada vez que surge um novo coletivo, a cada vez que as feministas produzem o feminismo que desejam, por meio de teorias e práticas que sempre são por definição, inadequadas ao patriarcado".

Conversem e leiam para seus filhos, pais, companheiros, alunos, funcionários, para todo mundo.

E que não nos calemos mais, e possamos conquistar muitos e muitos outros direitos que sabemos que são nossos.

Entrevista com Vencedor do Prêmio Pólen de Literatura 2017

A equipe "Mamãe tá lendo" e Novo Contexto esteve na Bienal do livro conversando com o autor do livro "Os quase completos", Felippe Barbosa. 

Por Bianca Brandão 

Felippe tem 22 anos, é formado em direito, professor, YouTuber (Toga Voadora) e vencedor do prêmio Pólen de Literatura de 2017. Com grandes ensinamentos, o livro trata de uma jornada de autoconhecimento, reflexões e transformações. 
O tema é denso, e segundo Felippe, a ideia surgiu em uma aula no ano de 2012, quando seu professor fez um discurso dizendo não ser possível trabalhar no que se gosta, sugerindo trabalhar durante a semana para ganhar dinheiro, e fazer o que se gosta aos finais de semana. Ao tentar argumentar, o professor não lhe deixou espaço, o que o instigou a questionar o aspecto da vida. Resultado: o premiado livro. 
"Minha vontade de argumentar e falar sobre o assunto foi tanta, que como não pude falar, acabei escrevendo. Da minha vida para o livro, vieram todas as minhas crenças e a minha visão da vida e do mundo como um todo. Às vezes, procuro um emprego que vai pagar minhas contas e nem gosto do trabalho, então lembro do livro e penso: 'não estou seguindo o que escrevi, e recomeço e repenso' ". 
Sobre a criação e construção dos personagens, Felippe nos contou que todo o processo levou mais de dois anos, e que as pessoas tendem a compará-lo ao personagem "Quase doutor" do livro, mas, na verdade, tem um pouquinho dele em cada personagem e que os valores são seus. 
A conversa foi bem descontraída e divertida. Você pode conferir a matéria completa no canal do YouTube Mamãe tá lendo https://youtu.be/ODey9lI95eU . E preparem-se, vem mais por aí, Felippe está terminando de escrever seu próximo livro.

Cobertura da Bienal do Livro

Por Lívia Lima


Mais uma edição da Bienal Internacional do Livro está chegando ao fim. Domingo, 12 de agosto, é o último dia da feira mais esperada pelos amantes da literatura. Nós do "Mamãe tá lendo", estivemos por três dias no evento e garantimos imagens, entrevistas e autógrafos de alguns dos autores que passaram pelo evento.

A Bienal 2018, estava sendo muito aguardada devido ao momento econômico que o Brasil está passando. Como anunciado anteriormente, o número de expositores este ano era menor que a edição passada. Estandes de grandes livrarias como Saraiva e Leitura, não marcaram presença nessa edição.

Muitas editoras que garantiam estandes enormes, que mantinham constantes filas para fotografar, este ano foram mais contidas e economizaram na decoração do espaço. Muitos leitores e profissionais da área relataram que os preços dos livros também não apresentavam grande diferença entre os sites das editoras e as livrarias físicas e online. Mas, mesmo assim, os corredores do pavilhão de eventos do Anhembi ficaram lotados os dias que estivemos por lá, e o que deve se repetir amanhã e domingo. Mesmo com preços não tão em conta, malas (acessório muito visto pelos corredores) e sacolas saem lotadas de novidades. 

Como nossas colaboradoras tem estilos de leitura bem diferentes, estivemos com autores de vários segmentos como: Giovanna Vaccaro, autora de "Procura-se"; Felippe Barbosa, de "Quase completos"; Djamila Ribeiro, de "Quem tem medo do feminismo negro?; A.C.Meyer, autora da quadrilogia "After Dark"; Paola Aleksandra, "Volte para mim"; Laura Conrado e Marina Carvalho, "Literalmente amigas"; Victor Bonini, "O Casamento"; e Charlie Donlea, autor internacional de "Não confie em ninguém".

O que não vai faltar é novidade para contar nas próximas publicações. Ah! Conseguimos edições autografadas para sortear para os leitores. Não deixe de acompanhar e participar. Até logo mais!! 

Chegamos no evento literário mais aguardado

Por Lívia Lima 

Hoje (3 de agosto), começa um dos eventos mais esperados pelos leitores paulistas, e, é claro, para o "Mamãe Tá Lendo": a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Em sua 25ª edição que acontece entre os dias 3 e 12 de agosto, o evento conta com uma programação de mais de 1.500 horas. E nós estaremos por lá fazendo cobertura em tempo real, em parceria com a Novo Contexto, participando de sessões de autógrafos, bate-papos, entre outras atividades.

A Bienal acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, de terça a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos sábados e domingos, das 10h às 22h. Os ingressos custam R$20 (durante a semana) e R$25 (aos finais de semana).

"Venha fazer esse download de conhecimento", é tema deste tem ano, e tem como proposta destacar o livro como principal fonte de conhecimento, mesmo com tantos estímulos e conteúdos que atualmente a tecnologia proporciona. Serão 197 expositores e 291 escritores nacionais e 22 estrangeiros.

Vem com a gente!

Vem aíiii!!



Mamãe tá lendo é um blog sobre leitura e tudo relacionado ao mundo literário. Foi fundado em 9 de julho de 2016, por Bianca Brandão, com o principal objetivo de humanizar o hobby de mães, que como ela, tentam conciliar a paixão pela leitura e a criação dos filhos! 

A idealizadora do projeto Bianca, tem 39 anos, é formada em Comunicação, com MBA em Marketing, casada e mãe de dois meninos lindos. "Desde que me lembro, sou apaixonada pela leitura mas, como conciliar a criação dos filhos com meu gosto? Bom, foi exatamente assim que surgiu a ideia, pois, todas as vezes que me requisitam, eu sempre falo: já vai, espera um pouquinho, mamãe tá lendo! Então, porque não dividir com todos, que dá sim, para cuidar dos filhos e fazer o que gosta? No meu caso - ler muito!" Acessem o blog https://mamaetalendo.com e saiba mais!!

Mamãe tá lendo, Novo Contexto...
Ou Novo Contexto, Mamãe tá lendo?

Por Adriana Filie

É isso aí pessoal, anuncio ou anunciamos a vocês, nossos leitores, a parceria entre o site Novo Contexto e o blog Mamãe tá lendo. A história começou quando as meninas do blog seguiram nosso conteúdo. Nós, do Novo Contexto nos sentimos prestigiados porque um blog com conteúdo tão rico, de colaboradas cultas interessarem-se pelas nossas publicações? Uma riqueza mesmo!

E o tempo foi passando e cada projeto, construindo os trabalhos em paralelo, até que tivemos a oportunidade de estabelecer essa troca sempre tão importante para o desenvolvimento de conteúdos nas mídias digitais. Conseguimos, prontamente e como que numa incrível sintonia, abrir uma agenda de pautas maravilhosas em que as "meninas" do blog vão nos instigar, indicar e fazer apaixonar pelo universo literário.

Vem aí, vários gêneros para as mães que adoram ler, mas, sobretudo, nós mulheres que queremos continuar nos enriquecendo de leitura e aprofundar conhecimento não só sobre maternidade, isso vem de certo! Afinal, somos polivalentes e antes dos nossos grandes amores - nossos filhos - adorávamos ter tempo para ler e viajar no mundo da nossa imaginação.

E a estréia será em grande estilo, em parceria para cobrir a Bienal do Livro que acontece em São Paulo agora no começo de agosto. E, preparem-se, estamos criativas e prontas para unir saberes e compartilhar com nossos leitores. Curtam muito!!

As colaboradoras do Mamãe tá lendo e agora com Novo Contexto
Sejam bem-vindas!!

Sylvia Tavares 

Tenho 40 anos e me formei em Propaganda e Marketing há uns bons anos atrás.Abandonei a carreira pra me dedicar à família: meu marido e minha filhinha. Desde pequena, sempre amei ler e o fazia escondido, pegando os livros de minha irmã mais velha. A leitura passou a ser uma grande paixão. Hoje tenho um prazer enorme em incutir na minha filha essa sede pelos livros e vê-la florescer na leitura, me enche de orgulho!

Camila de Castro

Tenho 24 anos, formada em Administração de Empresas, casada e mamãe de uma linda sereia. Minha mãe me incentivava a ler desde novinha e, claro, que a paixão pelos livros cresceu dentro de mim. Hoje, tenho o propósito de passar esse interesse para minha filha. Quando recebi o convite para fazer parte do @mamaetalendo fiquei maravilhada e aceitei logo, afinal, o amor pelos livros sempre esteve presente em mim. Com carinho, estarei aqui para passar um pouco desse sentimento para vocês

Andrea Brandao

 Sou cantora e compositora e compartilho amor pela leitura.  Sou uma viajante do mundo, partilhando de minhas descobertas e vivências e fazer parte de projetos que incentivem a descoberta do imaginário.

A leitura é minha grande companheira e é um prazer colaborar com o que estou lendo e como vejo pelo mundo, por aí...

Lívia Lima

Quem vos escreve é uma Jornalista mineira, que adotou São Bernardo do Campo como sua cidade, casou, virou gateira apaixonada e ama o cheiro de livro novo. Sempre gostei de ler e a faculdade de jornalismo aguçou ainda mais esta paixão. Passei um bom tempo da minha vida acadêmica e pós formada, escrevendo em um blog de moda. Agora, com a vida um pouco mais calma e madura, minha amiga Bianca Brandão me animou a voltar a escrever e cá estou.

Maíra Kulaif

Sou uma geminiana de 33 anos, casada, mãe de uma menina linda. Minha formação é em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior pela Universidade Mackenzie. Quando minha filha nasceu, resolvi deixar minha carreira e me dedicar somente à família: marido, filha, 2 cachorros e 1 peixe. Tenho paixão por animais, assuntos de Astrologia e pela leitura de um bom livro. Tive a oportunidade de conhecer em Julho de 2016, a Bianca Brandão, e desde então tenho acompanhado de perto esse lindo projeto que agora com muito orgulho faço parte dele.

Tatiana Mesquita

Sou carioca, advogada e marketeira. Hoje trabalho como Consultora de Web e Marketing Digital. Sou mãe de um arqueiro de 14 anos e uma acrobata circense de 10. Viciada em filme, séries e LIVROS. Meus gêneros preferidos são fantasia, terror e policial psicológico, mas Jane Austen tem um lugar imenso reservado no meu coração. Amando fazer parte de todos esses projetos. 

Marcela Gomes

Olá, tenho 23 anos e moro em Goiânia, Goiás. Sou estudante e estou finalizando o último período do curso de Direito, pretendendo trabalhar na área trabalhista logo em seguida. Desenvolvi meu amor pelos livros desde muito nova, paixão essa que me acompanha até hoje! Adoro falar sobre LIVROS, filmes e séries, e amo passar meu tempo livre realizando essas atividades. Me senti lisonjeada em participar da equipe, afinal, o meu objetivo é transmitir para as pessoas o quão gostoso é a leitura: viajar sem sair do lugar!